Fogo na palhota
“Fogo na palhota” E do seu corpo já nu, sobressaindo trémulo o fogo da paixão Com seios disparando mensagens, em convites à excitação Vi os olhos querendo vender amor a preço duma cambalhota Que acabei por comprar, quando peguei fogo à sua polhota. E loucos, feridos, arranhões, sulcos de seiva, e descontrolado Entre o esperma de um prazer com saliva, e o suor misturado Batemos todos os bares, tascas, casas de miséria e perdição Num canto desafinado pelos versos que tinham um só refrão. E o membro erecto que mesmo sendo virgem ela não rejeitou Cumpriu a sua função gladiadora, desafiando na escura gruta Medos que nos aprisionam ao amarmos a quem nos recebeu. E sem contar tempo, perdido em cada coito que me concedeu Apertei seu corpo fugidio, banhado de suor ganho em tesa luta E desejei navegar dentro dela, para resgatar o que me roubou |
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