sábado, janeiro 03, 2009

“Opacidades”

Afirmei querer uma Federação transparente sem lugar para pessoas “opacas” porque entendo que se pode engrandecer o Ténis com processos claros e sem atropelos; voltar a falar no assunto do Simpósio de Treinadores do passado Dezembro causa-me transtorno “leitoral” mas é “dever de cidadão” abordar o tema da prelecção do presidente da ATP nesse mesmo simpósio de treinadores (?) intitulada “Gestão de Uma Associação”

Porque o faço?

-Porque o simpósio de treinadores é organizado pela FPT e não um acto privado dum qualquer departamento

-Porque era dever da direcção da FPT verificar a qualidade dos prelectores e os temas a abordar e antecipadamente divulgar publicamente

-Porque a direcção não deu qualquer explicação sobre a presença do presidente da ATPorto no evento e devia tê-lo feito por respeito aos outros presidentes de associações, incluindo as profissionais

-Porque o tema em si “gestão de uma Associação” seja em que área for, fere o princípio do respeito inter-institucional, numa federação composta por 13 instituições associadas

-Porque a FPT é detentora de um estatuto de utilidade pública e como tal deve ser criteriosa no que organiza

Se a intenção do convite ao presidente da ATP era para que este explicasse como se deve gerir no abstracto uma associação, este não seria certamente a pessoa mais indicada a fazê-lo entre muitas e puníveis razões, e também da que ficou bem patente na própria A, Geral que antecedeu o dia da prelecção

Se a FPT equacionasse a prelecção sobre "Gestão duma Federação" e convidasse um “externo” ainda era admissível, pois tratava-se da possível visão à distância doutra hipotética forma de gerir ténis a nível nacional; só que infelizmente a escolha merece reflexão, como também era merecedora de explicação a «razão da escolha e a intenção do convite»

Estamos em ano de eleições: Não acredito em benevolentes “boas” vontades ou dever patriótico de servir por servir a causa dos outros, e muito menos da parte de quem não tem histórico no ténis, razão pela qual a responsabilidade da Formação em Portugal transitará para a dependência da Directoria Técnica Nacional e será o DTN, DTRegionais e as Associações Representativas de Classe de Árbitros Jogadores e Treinadores a definirem Temas e Calendário de Acções Cursos e Simpósios


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