não tem mal sobre o ponto de vista da imagem ao lusco-fusco ou no imaginário livresco, mas…
Características similares?
Claro que ambas jogam esquerda a 1 mão, o que não é suficiente para se afirmar que onde uma chegou a outra também lá chegará; do milhar de jogadoras a 2 mãos nem todas entram no top, passando-se o mesmo com jogadoras que utilizam apenas um braço armado
A talho de foice, a nossa actual nº 1 (que vive em Portugal) tb tem esquerda a 1 mão
Henin é Belga (e juntamente com Kim Clijsters representava o sínbolo maior do ténis belga)
Suarez é espanhola (país que tem atravessado um deserto em termo de top 10 no género feminino)
Henin tem 1,67
Suarez tem 1,62 (apenas 5 cm; a diferença entre ser-se ou não hospedeira de ar ou manequim)
Henin aos 21 era Top 10
Suarez, aos 21, será uma candidata o top 10
Henin tinha um perfeito enquadramento com a geometria dos espaços
Suarez anda à procura da posição de jogo
Henin tinha o mais perfeito drive de revés a 1 mão em timing exemplar (melhor que a maior parte dos homens)
Suarez balança entre o sim e o sopas
Já no campo masculino parecia também que Murray ia dizimar “esquadras adversárias”, e que (dito há meses atrás num artigo internacional) vinha também por aí um novo batalhão de jovens «Teenager» que iam assaltar o poder, capitaneado por Juan Martin Del Potro
Afinal, no campo masculino e a sério, o ano começa com:
Em 2005 (ou terá sido 2006?) o Secretário de Estado do Desporto fez um périplo pelo país real para se inteirar “IN LIVE” das carências e sentires dos diversos agentes desportivos, ouvindo, e presumo que tenha tirado notas significativas sobre os que voluntariamente disponibilizaram o seu tempo e competências para dar pareceres do que entendiam ser prioritário para o país; também me desloquei ao Casino de Espinho com expectativas, ouvindo o S.E. apelar para que déssemos o nosso contributo
Chegou com o dia 31 de Dezembro 2008 um novo Regime Jurídico para as Federações, que em abono da verdade, não me parece que sirva de muito ou altere a qualidade visível do ténis; penso que a sua virtude, está na possibilidade de se ver o atraso de algumas instituições, e o trabalho sério e profundo a fazer na construção dos “articulados” para novos regulamentos e estatutos
O regime ora publicado indicia uma construção do tipo Parlamentar balizando-se entre 30 e 120 os DELEGADOS à Assembleia-geral, a determinar no futuro, baralhando ilusoriamente os votos, mas ao mesmo tempo possibilitando que tudo continue a poder ficar na mesma
>O valor do espaço <>
Pedia-se que se mantivesse os poderes de influência das Associações, e que o Governo fiscalizasse com firmeza a legalidade da actuação destas instituições através da federação; preferiu não o fazer, e criar mais pólos de desvario, mais departamentos, divisões salas células e celas, fazendo crescer focos de instabilidade, e esperanças nalguns, que não sabendo ler, atrevem-se a pensar que “agora” o seu “bunker” está protegido contra os alegados defensores da moralidade institucional
Nem o exemplo do que se passa com a Liga e a Federação de futebol, os sumaríssimos e o sempre presente espectro da corrupção dos casos mediaticamente tratados em tribunal, serviu para os legisladores tirarem ilações e concluírem que, quanto mais Simples mais Límpido
TEMO QUE A EMENDA ESTEJA PIOR QUE O SONETO
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Fui um homem de Associações, e ao longo destes últimos 30 anos ainda sou partidário de Associações muito fortes, se essa firmeza advir do aumento da qualidade dos Clubes, tornando-os participativos e dinâmicos quanto à exigência que devem demonstrar perante a vida federativa
Entendo que os clubes e as associações não devem servir só para pagar e para votar as Contas para garantir o recebimento do Subsídio; devem participar permanentemente na construção e na fiscalização da federação, e não esperar que os erros “graves” aconteçam para depois mudar de timoneiro mas continuar o rombo no casco deste navio
Do que foi emanado pelo Governo até ao momento penso que este «novo regime» não trata as associações com a delicadeza devida tendo em conta o muito que deram ao país
Não adianta esgrimir “sorrisos” perante o que o novo regime decreta; até à alteração dos Estatutos quem decide são as Associações de Clubes e as Representativas de acordo com o que estabelece o actual Estatuto da Federação
Serão “elas bem ou mal” que votarão o próximo Relatório e Contas, e “ainda” quem determinará o nº de delegados a cada A. Geral
Das Associações podemos condenar algumas atitudes e decisões erradas, mas por muito que não se queira, elas, bem ou mal, foram o rosto dos clubes árbitros e jogadores e têm estado na vanguarda como defensoras dos interesses da modalidade; com raras excepções são responsáveis pela existência de um ténis para todos, extinguido o paradigma do elitismo de classe e de princípios pré-históricos
Entendo, e o tempo dar-me-á razão como me deu nos assuntos em que não me enganei, que as Associações deveriam ver reforçada a sua capacidade decisória, pelo menos na nossa realidade, para combaterem sobretudo o comportamento condenável da parte da federação nalguns casos sérios, como o que permitiu uma tentativa de cometimento de ilegalidade (calando para tirar dividendos de filiação) sem punição
FORAM AS ASSOCIAÇÕES A DENUNCIAREM ESSE FACTO
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Independente do que se tenha passado, as associações e os seus dirigentes mereciam por parte do Governo um reconhecimento inequívoco da utilidade que têm e terão, e que tiveram durante largos anos em que os governantes estiveram afastados dos clubes e agentes desportivos em geral, e dar-lhes a importância que merecem; Nem Ministério do Desporto tiveram vontade de criar
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2) - Novo Regime
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Extraio da leitura do novo Regime Jurídico, que os legisladores não contaram com a crise entretanto instalada, que está para durar, e que retira um certo “ar paradisíaco” aos decretos publicados
Havia necessidade de rever “em alta” tudo o que estava para ser publicado em Diário da República, evitando-se ainda mais divisões administrativas
O tempo é de falta de recursos e falta de moralidade; a cada dia somos confrontados com escândalos mais ou menos previsíveis, e o Ténis não está incólume; está ainda em stand by
Escusava o Governo de se apressar, porque não «tínhamos» pressa alguma em que nos oferecessem uma lei que dificilmente trará benefícios, e antes pelo contrário permita criar entraves a um “SIMPLEX” para a Actividade Desportiva e o Desporto, que entendo ser a melhor solução para o futuro próximo da modalidade
Sou dos que pensa que, quanto mais academicamente evoluídos, mais nos apercebemos da incapacidade de governar com equilíbrio, mais somos confrontados com “jogadas de engenharia financeira” que levam a sociedade não só à “crise” financeira, mas mais grave, a da confiança
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Pelo que expus entendo que é uma “obrigação” no momento difícil que se depara ao Ténis, e a outras modalidades, dizer presente, e pedir à minha equipa que me ajude a elaborar NOVOS ESTATUTOS, NOVOS REGULAMENTOS para que possa traçar para o Ténis, um NOVO REGIME
Têm havido algumas dúvidas e uma certa confusão sobre a “Cédula de Treinadores” o que me admira, porque não vejo a dificuldade que existe nesta matéria e penso que a FPT já deve ter informado todo os treinadores que a atribuição deste documento é da competência do Instituto do Desporto de Portugal
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Se o não fez devia tê-lo feito, passado que foram mais de 3 semanas da publicação do decreto-lei que regula esta matéria
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Para quem não se lembra foi nº 1 do mundo
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Não brincava quando sugeria Nuno Marques (aos 38 anos) para a Davis Cup
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Nunca pensei é que Wilander levasse a minha afirmação a peito
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EL CAPITÁN SUECO SUEÑA CON EL EX NÚMERO UNO DEL MUNDO PARA DISPUTAR LA ELIMINATORIA ANTE ISRAEL
Wilander pide a Edberg... ¡que juegue la Copa Davis!
Las lesiones y la falta de relevo generacional han hecho que el capitán piense en Edberg para jugar la Copa Davis · Es uno de los tenistas que más veces ha defendido los colores suecos en esta competición · Se mantiene en forma jugando en el circuito de veteranos
DAVID MENAYO23/01/09 - 21:17
sábado, janeiro 24, 2009
Até dia 26 não será exibida directamente qualquer página neste espaço
Tive por motivos diversos de alterar uma reunião que ia ter lugar de forma informal com o presidente da A de Árbitros, há cerca de 4 semanas
Este facto não é no entanto impeditivo para publicar mais uma das nossas intenções para o próximo mandato, desta vez no que respeita, à Arbitragem
Há cerca de 5 anos conversei com o árbitro Paulo Oliveira, e fiz-lhe sentir que entendia haver necessidade de criar organicamente uma divisão para os árbitros de forma a classificá-los por atribuições, que nada tinha a ver com os níveis formativos
Recentemente, um amigo de longa data, deu-me o seu sábio contributo sobre a necessidade de dar mais e melhor formação e estes agentes desportivos; tem toda a razão e entendo que a arbitragem carece na sua formação de princípios pedagógicos e didácticos, pelo menos na formação inicial, que não estão contemplados nos cursos de formação
No entanto e de momento quero deixar como fundamental neste processo de reestruturação do edifício federativo, dar mais e claros sinais aos árbitros, pelo que proporei:
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À Dª Tª Nacional: Que elaborem um regulamento interno com vista à criação duma Divisão de Árbitros que sejam responsáveis por todos os torneios A, B e Campeonatos Nacionais de Equipas Às restantes Associações: Que votem sim, à criação duma bolsa para cursos do nível (Silver e Gold ) para árbitros que prestem gratuitamente serviço nos C. Nacionais durante 2 anos seguidos ou 3 alternados
Em 2008 e neste espaço, no momento em que iniciava a corrida para a presidência da federação, anunciei que Barack H. Obama corria para se sentar na cadeira de Presidente dos Estados Unidos da América e Rafael Nadal seria o nº 1 da hierarquia mundial
Neste exacto momento em que observo a tomada de posse de Obama, e leio que o nº 1 ATP, Nadal, vence o 1º encontro no Australian Open, deixei escapar um sorriso perante este pensamento:
Que os portugueses sejam tão crentes quanto foram os Espanhóis que acreditaram no seu jogador e inteligentes como os Americanos que acertaram na escolha do "maior" para seu líder
A criança é um ser eminentemente sociável; podia começar assim um tratado de filosofia (!) sobre a vida das pessoas nos primórdios do desenvolvimento da humanidade
Mas fico-me pela preocupação, ao recordar um célebre programa do Dr. Jô Soares, Viva o Gordo.
Dizia: Tem Pai qu’é Cego
De facto preocupa-me a cegueira de alguns, que até o tempo e a vida “abrir os olhinhos” vão continuando a chocar contra todo o disparate que se lhes depare…comprando Fardo por Pierre Cardin
Não me podem acusar ser contra torneios “under ten”, porque na década de 80 organizava torneios internos no BFC de encontros de 8/9/10 anos a custo ZERO e, posteriormente já na qualidade de DT da ATPorto levei a bom termo um torneio lúdico/desportivo em parceria com o prof. Paulo Rodrigues do Núcleo de Ténis do Colégio do Rosário na altura; não posso precisar se houve taxa de inscrição, mas que não houve o carácter de exploração comercial que se está a fazer com este escalão nos tempos que correm, disso tenho absoluta certeza
Quanto ao BFC, havia nesse tempo mais de 400 crianças e jovens nas escolas, participando na Sport Goofy o maior número destes alunos, que só em 1983 e por causa deste “enorme” evento a Federação teve 5.000 federados, segundo António Flores Marques, que me fez reviver momentos de glória desse passado, ao facultar-me estes preciosos dados; o meu agradecimento
Porque considero uma forma nefasta de comercialização, a que reveste actualmente estas provas?
1-Primeiramente estes eventos deveriam incluir-se num vasto programa de Fomento, e não se servirem da sigla PNDT (infeliz per natura) para motivar a participação dos meninos (as)
2-Depois porque estas provas estão revestidas de um “desnecessário” interesse financeiro se atendermos aos valores que envolvem uma inscrição.
Cerca de10 €, mais ou menos 12 dólares por menino (a); é pouco, dirão, mas na verdade…
3-Esta importância é o triplo de um bilhete de cinema infantil com a duração de 2h30’ tempo suficiente para os pais fazerem as compras numa grande superfície
4-Certamente o dobro da taxa nas urgências dos hospitais, e muitas vezes ficamos à espera horas a fio, isto se não formos internados para que nos salvem a vida
5-Compra-se 10 pacotes de leite meio gordo da Ilha da Madeira, bom para a luta contra a descalcificação
6-Esta importância/dia não recebem muitos desempregados, para viver
O que é que temos a ver com isto tudo? Nada; serve ó para lembrar que se pagar 25 a30 dólares num torneio internacional pontuável para o ranking mundial com prémios monetários, jogar pelo menos uma ronda à melhor de 3 sets “normais” e com direito à prova de Pares
Mas num torneio de meninos de 10 anos, pagar-se 10 € para jogar 1 jogo, (ou 2 que seja), à melhor de 1 «short set», é brincar com a Crise e destruir o Quadro Competitivo; desconheço que em parte alguma do mundo as regras ditem, mesmo estes escalões, que o jogo de ténis se disputa a 1 set até aos 4 jogos, com bolas Tip 3 (!) e em campos normais (?), e francamente também não compreendo porque se usam estas bolas de voo lento em campos normais, se a estes jovens (9/10 anos) se permite disputarem torneios Sub12
Evidente que a FPT é culpada destes enganos e do logro em que se cai, ao oficializar este tipo de eventos, associados a planos de detecção seja do que for, quando se devia integrar estas acções na divulgação do jogo e na iniciação competitiva à modalidade; não havendo (mas vai haver) um Plano Nacional de Fomento credível sério e qualitativamente reconhecido, em vez de se pregar aos 7 ventos um plano de detecção de talentos
E se não bastasse tanta incerteza nos processos formativos/competitivos, temos um locutor da rádio tentar saber junto aos Secretário-geral//Director Técnico Nacional e “outros cargos que se desconhece”, quais as Razões de não haver Campeões no Ténis
Já agora senhor locutor da TSF; a principal razão estava à sua frente