sábado, junho 29, 2013

Tarzans de BD

SÓ DE BANDA DESENHADA

Não sou tipo de fanfarronadas
dos q papam suculento repolho
metendo depois ‘pirilau de molho…
_ mas levavas uma pranchadas!

ÓÓ, não falas c’ Gertrudes enjeitada,
e como não sou dessa laia
o que murcho sobrou não te caia!
- Tarzans só de banda desenhada


Cito Loio



Logo no Onital café às 21 horas ...Vai ser bonito vai!!!!
(Rua Latino Coelho x  rua Santos Pousada)

sexta-feira, junho 21, 2013

DEUS É INSANO

  29 de Junho Sábado

....a partir das 21 h no 
no CAFÉ ONITAL
(cruzamento  Latino Coelho c'  Santos Pousada

...vai ser bonito com a 2ª apresentação do livro 
 Mel e Gindungo...depois de comer uma Francesinha. (garanto que são de qualidade...



O tema para debate  é...



DEUS É INSANO


Por vil demais sabido debochado
virou costas Deus ao pé rapado
fez-se chefe mor do patronato
accionista maioritário da NATO.

Figura d’ aspecto mesquinho
assumido ser o maior padrinho
de eleitos governantes corruptos
protegidos por policias brutos,
delicia-se com cenas “porno”
oferecido aos judeus sabido forno
depreciado ‘genocídio d’ inocentes
executado pelos seus agentes

Deus (creio) ser como vil padrasto
e de tanta malvadez já gasto
enviou, criado o homem à sua imagem,
para terra ‘diabo em romagem.

Este perfeito aluno seguiu-lhos passos
rompeu breve c’ Ele os laços
tomou a igreja como seguro abrigo
para em sacristia ter ‘mulher do amigo!
_ maior defeito não se lh’encontra
por vingativo quando se confronta
com a bondade feto feito criança
decretado por Roma (!) a matança

Afinal, Deus é, espelho do homem
mais sanguinário q o lobisomem,
descrevendo seus  crimes por sadismo
glorificando-os no catecismo.

Tão pérfido egoísta e insano
que até criou o ser humano….

Cito Loio
21/Junho 2013














quarta-feira, junho 19, 2013

Para nha KIM CARMO

Vamos fazendo as nossas confissões mais íntimas,expurgando fantasmas, revivendo momentos de sã loucura
Faz  40 anos que dancei pela última vez com a Kim Carmo Baião , não no palco do Aviz, ou na festa de finalistas do Salvador Correia, mas nas areias escaldantes da praia do Tamariz
.
Por ela e para ela, um dos mais difíceis e dolosos poemas que escrevi

PARA KIM

Acesos  os holofotes,  brilhando
estival 'fevereira' noite de folia,
brutais sons 'batucantes', delirando
vi negra aloirada, não dormia
e volteando-me com passos de magia
girei num palco de cinema
_ saltava ela - calmo percebia
soltas páginas dum pobre poema.

« Faz uma letra para esta dança
com sorrisos de valsa fecunda
para abraçados numa eterna aliança
contornarmos a próxima rotunda!
_ diz Cito, haverá traição 
ter por escondida liberdade fé?
-Já se afunda esta espécie de nação
por remar contra a maré
não vendo doutos dirigentes
que vindo, ventos do frio leste
trazem c 'ideologias, doentes
e canhões infestados de rubla peste...»


Jetê, rodopio, anda, atura-me
diminuto palco para tanta euforia!

« Vê esta espargata...segura-me,
deixa-me sonhar a independência
rolar na praia dormida na areia
mostrar-me à indecência
desnudar-me d' escamas, ser sereia...
»


Escurece a sala caídas as letras
dum poema antigo q não terminou;
_ no céu, loira, entre estrelas pretas
luze a dançarina q mais m' encantou


Cito Loio

Para ti e  tão imortal como esta música 


sexta-feira, junho 14, 2013

Amanhã Sábado 15 Centro Comercial Trindade 1º andar às 15:50


Amanhã terá lugar a 1ª apresentação (depois do lançamento) do livro Mel e Gindungo
Espero que a malta do Karaté não "amande" pontapés na atmosfera , que o pessoal não se "encolha com amores pornográficos" e ... que a voz não me doa

Fiquem-se com este e garanto que vou declamar este  jajaja´

Homenagem a Fernando Pessoa

CUIDADO COM AS VIAGENS

(António)
Sai um copázio de branco maduro
preferência, fresco, sem pé
um rissol com cheiro a marisco
que a mais (hum!) não arriiiiiiiisco

(Zé)
É para matar o vício ou tá duro?
- Saiba, cá na tasca do Zé
freguês tem crédito d’ honestidade,
e juros, (!) desconto na solidariedade

(António)
Agradecido amigo mas ná m’apetece
empachar (a estas horas) o bandulho
chegando-me não dormir (aiai) c’o barulho

(Zé)
António, caro senhor, coisas q a cona tece;
_ sei q altas horas chega a tesão
depois do 'tal maridinho' ir-se d’ avião!

Cito Loio



terça-feira, junho 11, 2013

Sábado...entre o amor e o porno


sexta-feira, junho 07, 2013

Camões e só ele... maior que a Pátria



No próximo dia 10 ...é o seu dia mas antecipo o feito
Poema dedicado a Adolfo Inácio para comemorar o 10 de Junho


Quando em 1965 o castigaram por ter escrito um poema, não sabia a professora de português que aquele menino nascido em 1953 a quem assinalaram na certidão de nascimento raça mestiça, publicaria quase 5 décadas depois um livro de poemas, homenageando Camões, e o dia da Raça (!)



MAIOR(ES) QUE A PÁTRIA

Choraste, Camões, ao Ganges em sussurro!
- Ele, sem a paz, destruído 'futuro,
secou lágrimas «em folhas de mandioca»

Escreveste (só) das mais belas epopeias!
- Ele, evocando d’ oceanos sereias
perdeu-se com elas por desviada a rota

Diferente, foste Poeta, imortalizado.
- Ele, varrendo misérias desesperado
viu o nome mergulhado na lama

Da pátria assinalaste «armas e barões»!
- Ele, como tu, ganhou dela magras rações
esperando ‘enxerga como última cama...

Cito Loio




Já agora antecipando na Galeria Trindade dia 15... às 16 h «vamos quebrar tabus» com Cousas, Mel Gindungo….Artes Maciais etc

segunda-feira, junho 03, 2013

Verdadeiramente o 1º


Este é o meu 1º (verdadeiro) poema em Espanhol, porque foi pensado em Castelhano coisa em mim rara...ihihih
Por isso entendi oferecer-lhe uma música impressionante e ao mesmo tempo uma homenagem a Freddie
(que me perdonen lós espanholes)...




CON VERDAD

No se mira de Cartagena á Siracusa
pero m’ encanté contigo en Madrid;
_ abrazándote de pronto te vi
en Barcelona, temblando frágil y confusa

siguiendo pasaros la propia ruta
tuve de cambiar sueños y sin ellos
sube, por destino perderlos.
-Borré el pasado de forma abrupta

Extraño, pero aún me gusta pasear
irme por los caminos del pensamiento,
adherir en metro me asiento!;
_ dejar un nuevo sueno sobrevolar

Hoy puedo recordarte – sin penas
llenar con tu música la soledad
mientras el viento sopla – decir verdad
que me restó sin ti, escribir poemas 

Cito Loio
2/3/ Juño de 2013

domingo, junho 02, 2013

Dia mundial do Sr Passos Coelho...!

Democraticamente o… dIA dOS pUTOS

Comemorou-se (1/6/) o dia da criança.

Escutava o senhor Marques Mendes a descascar no senhor M.Soares pelo facto deste ter dito que o Governo não tem legitimidade democrática...e de facto não tem, até pelas razões que o primeiro invocou para criticar o segundo, quando diz que o Governo cometeu uma INFANTILIDADE”

Evidente que atitudes infantis são cometidas pelas crianças/infantis até à adolescência, não aceitáveis e até bastas vezes criticadas pelos adultos.
Mas na verdade uma infantilidade é algo feito ou dito sem consciência crítica, não podendo ser julgado quem as pratica, isto à luz do juizo formal do adulto, mas «devendo» ser desculpáveis por estes.

Tenho assim por minha convicção que afinal o Governo tem legitimidade porque como ao cometer uma Infantilidade esta deverá ser desculpada pelos eleitores...e só os “adultos” (maior idade) VOTAM

Quanto ao Senhor Soares pelo que me toca ainda estou vivo!;_ felizmente em África ensinaram-se a nadar, caso caísse ao Atlântico

Já agora como tb tem culpas no cartório esta é para si Dr Soares  


SENTIMENTOS COM CAPAS NEGRAS

Porque me sinto (deprimido) - triste?
-Por não ter a caneta em riste
nem escrever canções de revolta
e saber d'irmãos (chorando) nha volta

Triste ainda por estar cansado,
escutar palavras estranhas dum fado
falando de capas negras em contestação
e dos caminhos errados da revolução

Cito Loio





E antes que me julgue poeticamente que tal ler o que me escreveram relativamente ao Livro de poemas MEL e GINDUNGO, sendo esta a primeira Crítica que me chegou sobre o referido livro.
Muito obrigado Fernanda Correia pelas palavras e pelo (seu bom gosto...!!!)

sexta-feira, maio 31, 2013

Vantagem de Moreira da Cunha



Um abraço para um grande homem c' 30 anos de amizade que para além de ténis transporta dentro a arte e o engenho da escrita...

Moreira da Cunha

...talvez saiba interpretar como ninguém este Poema


LEI DA VANTAGEM

Indo em slice pelas ondas do suspiro
sprintei nas asas do pensamento
e bebi suores e adrenalina.
- Isolado á espera fui gastando-me
sem ouvir ranger articulações
gastas por jogos ainda por concluir,
sons festivos, risos de gozo
adivinhando arfares q’ inda m’ envolvem

Esmerado no sonho criei conceitos,
combati suspeitas, entrepus recursos
anulei pareceres de juízes foras-da-lei
fustigado por rajadas de pó-de-tijolo
varrendo courts c’ linhas brancas
vencido por marcas, bolas dentro, fora!
- Arrumei raquetes e termobags
perdendo da glória o rasto…!

Por cruel, o destino viu-me na penúria
aplaudindo crápulas um match-point
anulando-me um smash vitorioso
seguido ‘drive-volley qual winner final!

Três ou cinco sets, pouco importará,
completo q seja o quadro do “torneio”
onde pontos são lucro dum campeonato
em que só Diabo tirará vantagem


Cito Loio

terça-feira, maio 28, 2013

Mia Couto...parabéns

Prémio Camões
Não sei como homenagear 
Mia Couto!
Talvez a melhor forma seja dedicar-lhe um Fado e algo que Luís Vaz talvez não fizesse por tão medíocre a minha arte

LUSITANIA EPOPEIA

Canto Único

1)
Conto-vos gratuita esta amásia história
em formato escrito pouco habitual
despretensiosa, e quase um tanto original
evocando ‘simplicidade (às vezes) glória
em retratos de uma verdade absoluta
tirados por bravos que se fizeram à luta

2)
- Corria o ano de mil cento…coisa e tal
um jovem (!) arreava na própria mãe
enxerto de porrada e beijos também!
- Corporalizado sonho fundava Portugal
ainda sem se entoarem hinos ao mar
ou fado participar nas lutas ao luar

3)
Moço forte de espada de aço em riste
estocadas directas, até ao centro
marcava nos pinhais terreno adentro
fronteiras num mapa que ainda existe
desconhecendo a pátria um dia rendida
e a língua ultrajada, na terra vendida.

4)
De caminho para sul vencendo o mouro
desenhava com mestria a Lusitânia
vergando quem em si lançasse a infâmia
tentando corrompê-lo a coberto douro
num exemplo às futuras gerações
cantado q se veria em diversos pregões


5)
Guimarães fora primórdio da epopeia
que daria ao povo, multiplicada a raça,
títulos de grandeza, e de sua graça
inúmeras histórias; _ quem souber as leia!
- Falam de brancos, negros, mulatos
verdade c mentiras em múltiplos relatos

6)
De Henrique a Teresa, indo-se por Urraca,
rezou o pergaminho, aliando Egas Moniz
nem sempre sabido, c desfecho feliz,
misturando-se palácios à indígena barraca
na ocidental praia, avistando no horizonte
arco-íris onde s’ edificou simbólica ponte

7)
Estocada em cavalgada, rei e reinante
definiu sua pátria Afonso o primeiro
Conquistador” e gentil guerreiro
remontando a aparição de outro infante
que dos Algarves ordenaria seguir nova rota
desbravando-se mares com simples frota

8)
Dificultava o mouro do território ordenação
impelindo o jovem já elegido monarca
dirigir atenções para registo de uma marca
num esforço homérico erguida a nação
remetendo o Condado pra terreno histórico
num modo, q o Papa reconheceria lógico

9)
Entre lutos, decapitações, casamentos
foi germinando, adverso a mundos e marés
país inexperto com cabeça tronco e pés
numa península assolada por ventos
esgrimida nova linguagem com expressão
irmanada a Castela, já c Portugal no coração

10)
Afonso Henriques já reinava resolvendo
sucessão ao trono: Sancho nascia!
a quem no berço o pai já lhe incumbia
defensa da sagrada terra, como se prevendo
que um dia, exércitos munidos de canetas
assaltariam a pátria-mãe s’ toques de cornetas

11)
Na vertical do lugar escutava-se fero bramir
das espadas num afrontamento ao infiel;
_ mas se a vitória lusa era provável
outros desafios se veriam c bravos a fenir
oferecendo peito às balas contra o terrorismo
em terras desconhecidas, sem baptismo!

12)
Cavalgava nobre ao Porto dono da terra
Viana, Vila Real, Lamego, Aveiro, Coimbra
sabido mais além ter Setúbal e Sesimbra
após passar Lisboa, avistando a serra
fronteira do Alentejo, além de Viseu
agradecendo ao senhor tudo o que já seu

13)
Que trovador tão épicos tempos cantaria
se capaz d’ esquecer do sangue vertido
contendas ferozes, e como prémio recebido
feudos;_ a outros a morte bastaria.
- Nascia o mais antigo país da velha Europa
um desmembrado à causa doutra tropa.
 
14)
Mas Afonso I, ignorante em futurologia
dava corpo ao manifesto reunindo a corte
pejada de duques, clero, gente torpe
bastardos esquecidos duma mãe q gemia!
_ mais a poente, a plenas águas atlânticas
os arquipélagos d’ estranhas semânticas

15)
Tão curta a vida para um tão longo penar
entristeciam o coração do jovem rei
crente, devoto, mas impondo nova lei
que em Portugal era crime roubar, matar
desconhecendo-se até então a gravidade
da corrupção, mesmo à sombra da caridade

16)
Legava ao povo o primado da decência,
honra às gentes independente a condição
leis feitas pelos ditames do coração
em serventia a Deus devendo-lhe obediência
do povo, q mais tarde carregaria nos costados
o genocídio, decretado por mercados.

17)
O mar que s’ acostava na berma das praias
trazia às areias perfumes africanos
de mulheres trajando vestidos sem panos
nada comparadas às civilizações Maias;
_ Lá para longe sentia o rei haver mais mundo
Fora do alcance. – Afonso calava fundo.

18)
A velhice traía-o nas voltas da lua a cada mês
enfraquecendo músculos, mais q a alma.
- Pegando “o bravo” noutra mão uma palma
corria pelo filho já perdida a pequenez
fraquejando dia após dia, vendo de perto
fim para um sonho, que se anunciava certo

19)
Solidificara a nação, e varão já experiente
reinava com fito de prevenção solidária
defendia seu povo, de vis intenções partidárias
visando aumentar para uns expediente,
e para a maioria, morte sem caixão.
- Afonso deixara claro, notório rotundo não!

20)
Portugal erguera-se sem distinção ou casta
_ mães, todas, pariam c’ a mesma dor
filhos, lutando ao lado do amo e senhor.
-Olhando a planície o rei pensou que vasta!;
_ a caminho d’ Antárctica para lá de Gibraltar
só era permitido, c’ Sancho na garupa, sonhar

21)
Num tempo em que se media o tempo
cumprida por vales e montes missão, de retorno
sentiu Afonso chegada hora do abandono
por nada servir a coroa vindo desalento.
- Dizia o conquistador e por já ‘conquistado’
levai-me senhor e perdão por ter pecado

22)
Das Cantábricas montes da vizinha Espanha
aos Pirenéus de uma Gália confusa
os trovadores encontravam a sua musa
nas batalhas travadas, e da guerra ganha
em território diminuto sem heresia
tornado independente pela força da mania

23)
Das exéquias que se não tussa ou muja
preparava a morte, cruz e espada ao peito
homem e guerreiro que vivera a seu jeito
sem permitir ver-se armadura suja
- Se curta era a vida para tão larga vontade
restava o adeus à pátria com saudade

24)
Deixaria vincada forte firme personalidade
primeiro rei dum povo q grande se faria
ombreando com Galizza Castela e Andaluzia.
- Bastardo ou não c’ título d’ honestidade
defendia a moral contra gente corrupta
negando à história ser filho de prostituta

25)
Enlutada, mulher amante mãe d’ alma ferida
não foi cantada em poemas c’ Viriato
mas falando nas procissões de um pacto
que obrigara Roma a dar-se por vencida.
- 6 de Dezembro de 1185, contas q Deus fez
batalharia Afonso, vencido, a única vez


Cito Loio 




domingo, maio 26, 2013

No, pagliaccio non son

   

Palhaço sério não ocupa cargo de PR , por isso Dr. Sousa Tavares o senhor foi de uma injustiça tremenda e indelicadeza sem precedentes...


Se gostar de Poemas ofereço-lhe reste onde perceberá as verdadeiras diferenças entre homens.







QUE O TOMASSE DE VEZ

(reforma dum palhaço)

Fez-se capitão sem velas ou veleiro
onde ao leme se via timoneiro,
qual palhaço em circo de ilusões
submerso em aplausos e ovações,
pescador de paixões intangíveis
sorriso q sabia indisponíveis
decifrando verdades e mentiras,
promessas q disfarçavam iras!

Despida a pele por não ser aldrabão
retirado o disfarce à falta de razão
mostrou-se sem armaduras solitário
envergando penas de canário
cantou fados e marchas militares.
-D'altaneiras gruas como andares
viu em 'lezírias' mulheres verdejantes
entrincheiradas junto a meliantes

Sem igrejas mosteiros catedrais
teve promessas q morreram solteiras
outras padecendo de viuvez!

Negando amores q suavam demais
deu 'génio pró não perder nas feiras
esperando q 'amor o tomasse de vez.


Cito Loio
16/05/2013

segunda-feira, maio 20, 2013

Evento Fundação Eng António de Almeida



O evento marcado para amanhã 21/5 na Fundação Eng. António de Almeida foi adiado para data a indicar

quarta-feira, maio 15, 2013

TARDE CULTURAL


Meus amigos, aqui Fundação Eng. António de Almeida (Porto) estarei no próximo dia 21 a partir das 17:00 em representação da CLA para uma tarde Cultural, apresentando poemas com travo a Angola 

Daí, e porque a nha mãe/avó por lá "ficou"...esta é-lhe dedicada com a certeza que não o declamarei  nesse dia. Estando onde estiver ficará com vontade de me dar um par de açoites....


NAS ROSEIRAS D' ALBERTINA

Noites negras em branco procurando
amor sem regras por vontade expressa
e incrédulo ao luto questionando
o porquê deste vazio - qual era a pressa!

Noites brancas negras parceiras
tantas levo da infância já contadas
"ferindo-me nos picos das roseiras"
por minha avó nem sempre as ter podadas.

Cito Loio
11/5/2013







domingo, maio 12, 2013

De joelhos...

Sou benfiquista desde os tempos do Vila, do estádio velho junto ao Rádio Clube de Luanda, saltando os muros do Cine Tropical nas tardes de matinés dançantes,mas não deixo de dormir por causa dum campeonato...
Já perdi "tantos" e muito mais importantes, por isso recomendo ao senhor Jorge Jesus o seguinte:

Em vez de se ajoelhar leia este Poema...atentamente


FOI NA BATALHA

Resolvo a vida ainda q sem folar
valor dou ao anho assado
com dedais de vinho adamado
- Mas que não falte sal ao mar!

Dispenso amêndoas litúrgicas,
trocando-as por subtilezas
em rápidas intervenções cirúrgicas
sustendo rios d’ incertezas

Desconhecendo bispos pregados na cruz
reforço ‘crença de não ter existido
Jesus trazendo divina luz
logo após se ter o sol fundido

Conto-vos, Cristo ter dado a vida
no mais cruel dos confrontos,
corpo em chagas batalha perdida
a libertar pobres da garra dos monstros

Cito Loio
1 a 8 de Abril 2013



quinta-feira, maio 09, 2013

Mel e Gindungo



Momentos do lançamento do livro

Mel e Gindungo


A braços com Dora...quando se interpretava o poema

.....Josy c' by








CINCO GRITOS DE SILÊNCIO


No silêncio agnóstico da solidão
pinto amorenado, imaculado retrato
colorido e d’ estranha dimensão
sabido, que nele, me firo e maltrato.
- Mas nasci tresloucado ou c’ génio
azarado, condena feita à nascença;
_ mesmo vencendo, por prémio
ganhei títulos de nobreza sem avença
vendo-me trajado por múltiplas penas.
- Confesso saber do travo amargo
elogiando as mulheres de Atenas
por suportarem pesado fardo…

Crestado nas labaredas da desilusão
hirta carne como frio aço,
mergulho ‘gestos carregados de paixão
rodando lençóis que nunca desfaço
- Entre lágrimas em desespero afogado
procurei-a em todas as que amei
revendo sonhos, perdidos em qualquer lado
onde o desejo, por perigos, ditou lei!


Cito Loio
01 a 10 de Maio 2013






 
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