sábado, abril 19, 2008

Estoril Open

Final

Dados até ½ finais

FEDERER, Roger

DAVYDENKO, Nikolay

Rank

1

4

Total de jogos

88

89

Total de sets jogados

10

10

Sets perdidos

2

2

1ª ronda e ½ finais

2ª e 3ª ronda

Sets jogados nas 1/2

3

2

26 75 61

62 62

prognóstico reservado...

sexta-feira, abril 18, 2008

Em tempo de crise


Sábado, devem reunir-se (as associações) para apreciar o Relatório e Contas da FPT !!!

Uma promessa eleitoral:

No próximo mandato, os órgãos (livres) de comunicação, terão livre acesso às assembleias em que será estipulado um período de “perguntas e respostas” à FPT e ARs

Rigor e transparência é «Programa principal» da minha candidatura

quinta-feira, abril 17, 2008

Por quem torcerão


Roger Federer vai defrontar na 3ª ronda um português

Frederico Gil ou João Sousa…que disputam (hoje) o acesso a defrontar o nº 1 do mundo, numa espécie de torneio de exibição do tipo "um" contra todos"


Por quem torcerão os portugueses (aqueles que se deslocarem ao Jamor e os que ficarem em "casa")? … boa sorte

terça-feira, abril 15, 2008

Damn!

No próximo dia 19, precisamente no sábado em que se disputam alguns dos derradeiros encontros do Estoril Open, realiza-se a AG da actual FPT; como por norma a C. Social «não assiste» que se aproveite o "sigilo da reunião", para que em paz, e caso interesse ao senhor JM Vaz Pinto, possa pedir explicações ao presidente do Porto sobre o reencaminhamento dum e-mail (do correio particular) para o senhor Dino Almeida da Associação de Coimbra

De seguida e para que a surpresa fosse completa, apresentavam o tal «"propalado" relatório de consultadoria», independente do senhor presidente nortenho “achar” que… «é um tanto ou quanto deselegante com as associações»

Em relação ao Porto e no que respeita à "outra história mal contada" o presidente/dirigente podia elucidar a plateia, qual a história «bem contada, podendo dispor deste espaço para o fazer chegar ao Planeta Ténis

Sobre a opinião da evolução do ténis, e cito o que escreveu o filiado do Lousada T A, «são necessárias mais acções que prelecções» estou plenamente de acordo, e penso que a 1ª passava por se demitir…

De uma coisa podem os verdadeiros amantes do ténis estar convictos; no Manifesto Fénix não se contempla a hipótese de um vice-presidente enviar e-mail particulares ao correio privado de um qualquer presidente associativo ou de clubes, tratando de assuntos federativos, porque aos que comigo forem eleitos não se levantam dúvidas que o ditado português é bem elucidativo:

A verdade é como azeite…vem sempre à tona


Breves

Ao ler a notícia onde Rafael Nadal critica a ATP comecei a pensar o que seria por cá se...mas Nadal tem razão, bastando para tal reflectir sobre o facto de na mesma semana se disputarem 3 grandes torneios Estoril, Valência e Houston (o 4º foi alterada a data/ Mónaco), e em que o Estoril e Valência, não são propriamente em continentes opostos…
Outra razão que eventualmente poderia ser motivo de revisão é a colocação da Davis Cup que desta vez impediu mais alguns dos grandes talentos se deslocarem a Portugal

Dados

Média do rank

Cabeças de série

Quadros

Estoril

Valência

Principal

30,6

22,75

Qualificação

205,15

198,875


Curiosidades

Enquanto por cá decorre Estoril Open o mundo não pára, e eis que do outro lado do atlântico, nos ofereceram…

Ver Perfil em:
www.atptennis.com/3/en/players/playerprofiles/?playersearch=Ryan+Harrison

US MEN'S CLAY COURT CHAMPIONSHIP
Houston
, Texas, U.S.A.

April 14, 2008
Fifteen-Year-Old Harrison Joins Elite Company

© Emily Jaschke Fifteen-year-old American Ryan Harrison became the third youngest player (since 1990) to notch an ATP match win when he defeated Uruguayan Pablo Cuevas 6-4, 6-3 on Monday at the US Men's Clay Court Championship in Houston, Texas. After breaking Cuevas' serve three times in five chances in the opening set, Harrison converted on his one opportunity in the second set to go up 3-1 and closed out his impressive ATP debut in 57 minutes. Harrison, at 15 years, 11 months and 7 days, is the 10th player in the Open Era to win a match before his 16th birthday. He stands just behind current Top 10 stars Richard Gasquet and Rafael Nadal on the list of youngest match winners in the past decade. The two also won a match each at 15 years of age:

Youngest Match Winners at ATP/GS Tournaments (since 1990)


Player

Tournament

Days Old

1

Richard Gasquet/FRA

2002 AMS Monte-Carlo

5780

2

Rafael Nadal/ESP

2002 Mallorca

5809

3

Ryan Harrison/USA

2008 Houston

5821

The Texas resident, who came into the tournament with a career-high junior ranking of No. 7, made his way into the main draw after losing just eight total games in his qualifying wins over No. 4 Phillip King and Alex Reichel. He is the 10th youngest to appear in an ATP-level main draw since 1990.


segunda-feira, abril 14, 2008

Foz do Douro pode receber o Chipre

O Jogo,14/4

O seleccionador nacional e os jogadores estão interessados em fazer regressar ao Norte a Taça Davis. Daí que o Lawn Tennis Clube da Foz seja o local desejado para a recepção ao Chipre, nos próximos dias 18, 19 e 20 de Julho. Palco com grande tradição na "Davis" e com a superfície de terra batida mais adaptada às ambições de uma equipa que quer continuar a caminhada para a subida ao Grupo 1 e contrariar a grande mais-valia dos cipriotas: Marcos Baghdatis. Este foi o responsável pelo triunfo (3-2) sobre a Eslovénia, vencendo dois singulares e o par. Quanto a Portugal encerrou ontem, com um definitivo 4-1 a eliminatória com a Tunísia, no CT Estoril. Gastão Elias perdeu (5-7, 2-6) com Oualid Jallali e Leonardo Tavares impôs-se (6-3, 6-4) a Slah Mbarek

Algo preocupante é o estado actual de Gastão. O próprio não o esconde ao afirmar: "Estou a passar uma fase má, com falta de competição e quando jogo levo na cabeça. Hoje [ontem] notou-se isso e nunca fui capaz de entrar em jogo. Espero que no Estoril Open seja tudo completamente diferente, pois é um torneio que me dá uma grande motivação.


Boa notícia, o desejo dos jogadores e do seleccionador; infelizmente não são estes que decidem, até ver, onde se joga a «Davis» e cabe à Direcção da Federação a primeira e a última palavra. Espero que a actual direcção “pense onde quer meter” a próxima eliminatória, quais as razões da opção e as condições para o fazer de forma rentável e equilibrada,e que sirva de veículo promocional da modalidade…

Gastão, 18 anos, tenra idade, pouca maturidade, são factores de peso suficiente para desculpar as afirmações deste promissor jogador.

É sempre bom chamar à atenção quando falhamos , por isso, meu caro Gastão, para a próxima não digas, no Estoril Open seja tudo completamente diferente, pois é um torneio que me dá uma grande motivação...


Estou convicto que representar Portugal é muito mais motivador para um jogador que um simples torneio até para um “debutante”…de quem espero muito, sobretudo nos ofereças imagens por demais elucidativas como estas, de homens que sacrificam grandes torneios (como Miami) para estar a 100% na representação do seu país

OPEN VETERANOS TIVOLI ARADE 2008 VILLAS

CLUBE DE TÉNIS DE PORTIMÃO E ROCHA

REGULAMENTO
1. O OPEN VETERANOS TIVOLI ARADE, é uma Prova de Nível B inscrito no calendário de provas da F.P.T. com o n.º 629 e realiza-se nos dias 25 a 27 de Abril, no Complexo Municipal de Ténis, com organização do Clube de Ténis de Portimão e Rocha, com atribuição de alojamento aos jogadores dos quadros principais.
2. A Prova realiza-se nos escalões de +35 e +45 Fem. e +35, +45, +50, +55 e +60 Masc. nas modalidades de SINGULARES e PARES (para todos os escalões), aberto a jogadores(as) portadores da respectiva licença passada pela F.P.T. Nenhum jogador poderá participar em mais do que um escalão.
3. Os quadros de qualificação só se realizarão se o nº de inscrições o justificar, havendo lugar à realização das provas de qualificação no dia 24/25 de Abril. Todos os quadros principais e de qualificação terão a seguinte composição: Quadros principais Ent. Directas Qualificados Wild Cards Qualificações SM e SF Todos os escalões 11/12 4 0/1 16
4. O Hotel Oficial do evento é o HOTEL TIVOLI ARADE (4*), situado na Marina de Portimão. A oferta de alojamento abrange apenas os jogadores dos quadros principais, com base do quarto duplo para cada dois jogadores (suite júnior). Os acompanhantes terão um desconto de 50% sobre o preço do quarto duplo (65€/quarto), havendo ainda a possibilidade de quartos de maiores dimensões 4/6 pax (família).
5. O Jantar Oficial realiza-se no Sábado (dia 26), no Hotel Tivoli Arade (incluído na inscrição) – 25 € para acompanhantes (crianças até aos 12 anos - 50 % e até aos 6 anos - gratuito). No decorrer do jantar haverá lugar a um sorteio de prémios-surpresa entre todos os jogadores presentes.
6. Serão atribuídos troféus aos vencedores e finalistas nas provas de singulares.
7. Todos os encontros serão disputados à melhor de 3 partidas, com tie-break nas duas primeiras, sendo realizado um “super tie-break” na terceira partida.
8. As inscrições deverão ser enviadas via e-mail: ctpr@tenisportimao.com ou para o fax: 282413087, com indicação do nome, nº FPT, escalão, rank e se necessita de alojamento (nº pax – acompanhantes)
9. Taxas de inscrição: : Qualificação: 15 € ; Quadro Principal: 35 € (inclui Jantar Oficial e tshirt).
10. As inscrições terminam às 21h00 do dia 21 de Abril, com a realização do sorteio na Sede do Clube pelas 21h00 do dia 22 de Abril.
11. As normas de conduta, equipamento e demais disposições respeitarão os regulamentos da F.P.T.

sábado, abril 12, 2008

Ponto Final sem parágrafo

Da notícia no Jornal O JOGO ( Sábado)

Pedro Cordeiro
"Fomos sempre dominadores"

Pedro Cordeiro iniciou ontem a oitava eliminatória na condição de seleccionador e está confiante na obtenção do "seu" quinto triunfo. "Fomos sempre dominadores, mas não quer dizer que tenha sido fácil. Havia muito vento e exigiu muita concentração", sublinhou o "capitão" que se mostrava "satisfeito" pelos desempenhos de Frederico Gil e Rui Machado, apesar de este último, como referiu, "ter sentido alguns apuros no terceiro set diante de um adversário que não lhe dava jogo". "Confio na nossa dupla e queremos resolver a eliminatória já amanhã (hoje)", rematou.

Vamos lá ver se entendemos isto

...mas não quer dizer que tenha sido fácil...

Claro que foi fácil e até demais para o que se espera de uma competição deste género...em que no momento que publico este post todos sabemos que Portugal já venceu esta eliminatória com a maior das naturalidades e dentro do que era expectável

(Resultado ao final do 2º dia)

R.MACHADO (POR) def. W.JALLALI (TUN)
6-1 6-1 7-5R2 –

F.GIL (POR) def. M.JAZIRI (TUN)
6-3 6-4 6-3R3 –

F.GIL / L.TAVARES (POR) def. W.JALLALI / M.JAZIRI (TUN)
6-3 6-3 6-3

Porquê esta certeza mesmo antes do encontro?

Porque na planificação de um encontro existe uma «coisa chamada Percepção» que engloba a análise do quadro de adversários e que condiciona a estratégia

A menos que caísse o «Carmo e a Trindade» Portugal venceria com toda a naturalidade esta “poule” como veio a acontecer, bastando para tal analisar alguns dados elucidativos sobre as duas selecções, sem contar que jogávamos em casa, somos MELHORES, e a confirmar está o facto dos nossos jogadores não perderem... 1 único set.

DADOS

Portugal............................ Tunísia

Rankings Individuais

725..................................134

1010...................................411

1320...................................508

1832...................................615

Rank médio

417 ..................1221,75

Idade Média

22,25 ............................. 23,75

Ranking médio dos atletas em conjugação com a média de idades

Domingo é para cumprir calendário, e a partir do momento do encerramento da eliminatória, o nosso seleccionador poderá sem qualquer reparo dedicar-se à preparação da Michelle com vista a uma vitória no Estoril Open!


quinta-feira, abril 10, 2008

Nãoooooo!


Notícia “O JOGO” que Michelle Brito treina com vista ao Estoril Open, e que a convite do seleccionador Pedro Cordeiro, também capitão da Fed Cup(!), integrou o estágio da Selecção MASCULINA que se prepara para disputar a Davis Cup (Campeonato do Mundo de Nações) “HOMENS

Breves mas “claras” sobre isto:

1- A menina pode ser prodígio, mas o que que me interessa é que parece terem-se esquecido que a selecção vai representar PORTUGAL

2- Neuza, Frederica, Nogueira, Magali, Koehler, entre outras, "também" são portuguesas, já representaram o país, e algumas certamente vão «ou gostariam de» jogar o Estoril Open…

3- A partir de 2009 (independente da vitória poder estar praticamente garantida), nem é bom pensar em estágios “mistos” na véspera de uma eliminatória de um Campeonato do Mundo


quarta-feira, abril 09, 2008

O Blog ensina.

I

A
Há muitos anos que pondero a modernização dos processos formativos, e a marginalização de disciplinas que têm contribuído para o empobrecimento do jogo, pois que têm a sua maior valência nas modalidades basicamente focadas no desempenho físico para optimizar valências específicas em detrimento da valência jogo

Referindo a Etimologia da Biomecânica (p 4), e ao aceitarmos que se trata da ciência que procura uma explicação Física e Mecânica de alguns fenómenos vitais, percebemos que a ausência do conhecimento apriorístico destas disciplinas condiciona a sua compreensão num estádio mais avançado, pois não se torna necessário trazer ao terreno a «energia potencial elástica» (p 21), ou falar na lei de Hooke.

Não pretendo reflectir sobre «o curso óptimo de aceleração ou da força inicial» (p 35), ainda «as direcções de velocidades ineficazes e eficazes» (p31) nem tão pouco entrar em «conceitos da Activação Mental» do fórum da Psicologia, em que quando muito seria interessante abordar qualidade do «percepto», a capacidade de Recepção e Acomodação dos estímulos, a memória necessária para Organizar com a máxima fiabilidade a Resposta e a natureza do SNC e SNP que condicionam a figuração do desempenho, nem repassar J.H.Flavell, ou ainda afirmar que, se «A» tende para «B» e «B» tende para «C», «A» tende para «C»…ou não…ou ainda falar numa inteligência sensória-motora evolutiva

Também perante a qualidade esquelética, a tipologia individual, o traço da personalidade, o quadro competitivo a densidade das acções, a ponderação da intervenção da ciência a granel, na definição do indivíduo enquanto praticante ao mais alto nível, deve ser sustentada e equilibrada.

Num JOGO está-se perante «transferência contínua de responsabilidades», na tomada de decisões, razão que leva a pensar para a formação de base ou competitiva um novo formato, que englobe a formação no Jogo e não apenas no somatório de conhecimentos.

Podia por exemplo falar de Berlyne, Fraisse, Mandelbrot, Rustschman Vinh-bang ou Wohlwill, e muitos diriam: Este Adolfo é um “expert”, outros diriam um louco, outros não diriam nada por serem sensatos

Mas transmitir alguns conhecimentos adquiridos ao longo dos anos, como aluno, jogador, treinador, dirigente e formador/prelector e homem, é um prazer e um gozo…

B
Abordemos com simplicidade o Triténis e o Ténis, começando por definir ambas as modalidades, numa apreciação genérica e de ordem meramente filosófica/desportiva
Ténis é um confronto de atitudes e decisões sustentado pela contínua transferência de responsabilidades entre jogadores, no restrito cumprimento das regras.
Triténis é um jogo de equipas num confronto de múltiplas atitudes transformadas numa única decisão em cada jogada, no restrito cumprimento das regras.

Nas duas modalidades, utilizam-se instrumentos/raquetes segurando de forma diversa e tecnicamente definido como “Pegas”

PEGAS E A SUA IMPORTÂNCIA

Todo o «mundo» entende que uma Pega é fundamental no jogo de um «Tri-Ténista», pelas razões que se podem extrair dos pontos seguintes:

1 É o elo de ligação entre o Jogador e o Instrumento que joga (raquete no seu todo), e através do qual se aplica a força transmitida à bola, instrumento jogado.

2 Pela sua natureza condiciona a postura do próprio corpo (pernas pulso joelhos), influenciando o desenvolvimento e enquadramento gestual.

3 É peça fundamental na optimização do movimento e da potência.

4 Pode-se afirmar com segurança que uma Pega que respeite as características cinéticas e biomecânicas está na base de todos os golpes eficientes, face a situações táctico/estratégicas, e mensuráveis na eficácia

5 E é um dos principais fundamentos técnicos destas modalidades porque definem para além do exposto, o estilo dos jogadores, e a partir do qual se modela o padrão de jogo individual, ou na interactividade do processo colectivo a desenvolver.


Independente das denominações que proliferam no mundo da técnica elementar e que não são limitativas nos seus apoios, não se conhecem diferendos sobre esta matéria, daí destacar 4 grupos de referência:

Este de direita (ou semi-continental/semi-este)

Este de Revés”esquerda”/continental (este de esquerda/continental de esquerda)

Oeste/Oeste extrema-direita (Oeste de direita)

Semi-Oeste de direita/ (Este de direita)

Aconselhamento inicial

Num processo inicial da área da aprendizagem/formativa, deve-se adoptar as Pegas básicas para os diversos golpes, mas é de fundamental importância que cada executor/praticante, sinta a Pega nos diversos golpes solicitados e em particular nas mudanças de Pega impostas para as variadas situações em que são solicitados golpes desde a linha de fundo, ou da linha de ataque, ou mesmo em situações de excepção.

No entanto para aceitação das diversas Pegas deve ser numa fase inicial tida em conta as características individuais sem “pró-formas” permitindo que cada elemento aprenda melhor em função de conselhos ou metas propostas.

Mesmo assim apresenta-se quatro (4) conselhos a ter em conta:

Comodidade (enquadramento da chave de mão)

Mobilidade (capacidade de alternância)

Firmeza (bloqueio natural ao impacto)

Sensibilidade (vulgo “feeling”/reconhecimento táctil)

II

Perante a diversidade das Pegas não será estranho propor que cada jogador/praticante experimente diversas Pegas e que utilize aquela que melhor se ajuste às suas características.

Não será no entanto de descartar a hipótese de se conduzir o processo formativo para que os praticantes inicialmente não utilizem Pegas demasiadamente extremadas.

Evidente a melhor Pega será a que permitir optimizar os golpes tornando as decisões não só eficazes como eficientes, de acordo com a anatomia de cada indivíduo e a sua habilidade como forma de transformar uma movimento em bruto num golpe fino, como essência do processo de treino e a permitir que uma equipa possa interagir com prontidão em situações diversas.

Ensino Aprendizagem

Se aceitarmos a individualidade psico/biológica não temos dois praticantes iguais quer em conceito quer em sensibilidade ou qualquer dos restantes 3 factores descritos anteriormente, e por conseguinte dentro da mesma Pega criamos intrinsecamente «margens de erro» ou «factores de correcção» dentro do mesmo sistema, tendo em conta que por exemplo nem todos apertam a mão da mesma maneira, como nem todos temos a mesma linha da vida em cada palma da mão, e os dedos são diferentes de mão para mão, tornando o famoso «V» como um factor de dúvida como forma estanque de ensinar a pegar numa raquete.

Estas variações estão bem vincadas na modalidade colectiva do Triténis, em que cada jogador pode entre duas jogadas executar distintos golpes desde a mesma posição física do campo, ou mesmo fazer alterações de pega na mesma jogada, de acordo com a capacidade de alternar um ataque planeado num ataque rápido ou ataque directo.

Tendencialmente nesta última modalidade, dirigir-se-ão as pegas para o sistema continental mais ou menos modificado.

Três modos universalmente aceitáveis para definir Pegas e a sua forma de ensinar

Este de direita (colocar a palma da mão sobre as cordas, tendo em conta que a raquete deve adoptar uma posição perpendicular ao corpo do jogador e o aro de forma a que se apresente vertical ao chão)

Este de Esquerda/Revés (Relógio a apontar para cima)

Continental (Agarrar um martelo tendo em conta que o dedo indicador deve estar adiantado ao polegar, de forma a que cada dedo da mão exerça a pressão que lhe cabe no cabo)

Cont…no próximo mês

só por fora...

Bonga - Mona Ki Ngi Xica

Eu estou em perigo de morrer,
E eu já te tenho avisado disso.
Ela estará aqui e eu partirei.

Esta minha criança, as pessoas más vão depois dela.
Esta minha criança, numa maré de infortunio.
Deus deu-me esta descendência, trazida no mundo.
E ela ficará aqui, quando eu partir.

OBRIGADO !,Merci!, Thank you!, Gracias!, Grazié!, Dunken!, Sukran!,Chichii!, Domo!...

terça-feira, abril 08, 2008

Nua ou coisa parecida

segunda-feira, abril 07, 2008

O título que faltava

Começo a reflexão sobre a vitória de Davydenko em Miami, como um Expectável Não, mas merecida, depois do que tem passado este jogador, face às acusações que foi alvo sobre "corrupção"

DavydenKO a Nadal
M.P.
Vai ser com o maior título da sua carreira na bagagem que o russo Nikolay Davydenko irá surgir, na próxima semana, no Estoril Open. O russo e número quatro do ranking mundial encerrou ontem, em grande estilo, a presença no Masters Series de Miami com uma rotunda vitória, por 6-4, 6-2, sobre o espanhol Rafael Nadal (2º ATP). Num torneio memorável, o "metrónomo" nascido na Ucrânia, formado na Alemanha e a residir na Rússia, teve de salvar quatro match points nos dois primeiros encontros!...

Miami o título que faltava a Lleyton Hewitt (AUS)
ATP Ranking - Singles:1
(19-Nov-01)
SINGLES CAREER TITLES (26): 1998--Adelaide; 1999--Delray Beach; 2000--Adelaide, Sydney, Scottsdale, London / Queen's Club; 2001--Sydney, London / Queen's Club, 's-Hertogenbosch, US Open, Tokyo, Tennis Masters Cup; 2002--San Jose, Indian Wells TMS, London / Queen's Club, Wimbledon, Tennis Masters Cup; 2003--Scottsdale, Indian Wells TMS; 2004--Sydney, Rotterdam, Washington, Long Island; 2005--Sydney; 2006--London / Queen's Club; 2007--Las Vegas FINALIST (14): 1999--Adelaide, Scottsdale, Lyon; 2000--Stuttgart Indoor; 2002--Cincinnati TMS, Paris TMS; 2003--Los Angeles; 2004--Cincinnati AMS, US Open, Tennis Masters Cup; 2005--Australian Open, ATP Masters Series Indian Wells; 2006--San Jose, Las Vegas

Porquê falar de Hewitt numa vitória de Nikolay? Porque em tudo se assemelham enquanto modelo de jogo e de jogador; ambos apresentam características comuns, e uma certa forma «matriarcal» de Modelo Competitivo muito semelhante às jogadoras/WTA e que me leva a pensar no seguinte:
Os métodos e conceitos de jogo que muitas vezes aplicamos no (nosso) ténis terão correspondência com o que posteriormente os jogadores poderão desenvolver, ou que mais se ajusta globalmente às suas características?

O Blog Ensina
Para além desta apreciação meramente filosófica, quer um quer outro jogam, correndo a tudo quanto é bola, devolver tudo o que está do seu lado (preferencialmente para dentro) ir à rede cumprimentar o adversário no fim do encontro) num exercício em que o serviço/saque nem passa por ser uma arma fundamental. (Ténis é um confronto de atitudes e decisões sustentado pela contínua transferência de responsabilidades entre jogadores, no restrito cumprimento das regras)

Simples mas muito complexo de por em prática quando somos sujeitos aos “experts” que sabem muito de nada falando sobre “como se deve conduzir o processo de construção de um modelo de jogador”, quando são os mesmos que aplicam ao género feminino conceitos e formas tipificadas de um certo género masculino, (que pelos resultados parece que afinal também não anda lá muito bem cá por Portugal) situação que vai mudar a partir de 2009, com a entrada em vigor de cursos e reciclagens «sérias» para treinadores sérios e não para quem não exerce e que segundo parece, nalguns casos nem poderiam participar em determinados “cursilhos”

Afinal teremos que reflectir pois ...segundo o que se pode ler na Imprensa diária, JN Segunda-feira, 7 de Abril de 2008,
"Superior" está sem avaliação pedagógica externa há três anos
O Ensino Superior em Portugal está desde finais de 2005 sem avaliação pedagógica externa. O cenário só é pior porque a Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior não saiu do papel, apesar de Mariano Gago ter chegado a prometer o arranque ainda em 2007 e funcionamento a todo o vapor em 2008. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior culpa as instituições e estas a tutela
.

Yusuf - (Cat Stevens)

domingo, abril 06, 2008

Poema de Fernando Pessoa

quinta-feira, abril 03, 2008

De 1991 até hoje...


Em 1991, no Simpósio Nacional de Treinadores na Póvoa de Varzim, na altura em que se convocavam para prelectores pessoas com experiência e provas dadas, apresentei um trabalho MANUSCRITO e que fui recolher aos escombros da memória, e que transcrevo fielmente

.
A FORMAÇÃO NA COMPETIÇÃO
OU
A ÚLTIMA OPORUNIDADE NO TÉNIS


Ao apresentar este trabalho defini e limitei temporalmente o período da Formação; neste sentido considerei-o por reflexão, até aos 14 anos, suficiente flexível e inter-dependente do estado de maturação do indivíduo
Porquê um período tão longo e tão curto ao mesmo tempo, se compararmos com a própria existência sempre em mutação


"A curta duração deve-se talvez ao facto de no desporto, a exigência dos resultados aparece muitas vezes como factor limitativo da própria formação; a própria competição assim o determinará"

Ao propor o período dos 0 aos 14 anos contrariei propositadamente a prática comum do início da formação «iniciação» por volta dos 6 anos, idade determinada (talvez) pela razão do "senso comum"!!!
E porquê (?) O empirismo contemporâneo terá lugar quando confirmado posteriormente pela ciência

Colocada a proposta nestes termos, a introdução do período 0/3 e 3/6 anos constituirá certamente para todos nós um conhecimento quase inexistente e inacessível - Não o devendo ser – Efectivamente se rejeitarmos o espírito da tábua rasa teremos que ser portadores à nascença de mecanismos com informação própria e capazes de elaborar tarefas simples (algumas vitais)


Para além do que a razão conhece o período dos 0/3 anos terá tanta ou mais importância na formação global como outros períodos que posteriormente se considere estruturais e basilares de um qualquer processo funcional


Os conceitos, Assimilação/Acomodação aparecem-nos como pedra chave neste projecto (não é minha intenção o estudo de Piaget nem seria eu a pessoa indicada para o fazer) mas tentar compreender quão importante são estas idades , para não passar incógnito o seu valor.


Porquê? Porque tal como rejeitamos o princípio de Locke também se não se deverá considerar que a formação tem princípio no momento em que o indivíduo (criança) inicia a prática de uma qualquer actividade desportiva


De Piaget talvez pudéssemos extrair que o mundo cognitivo da criança responde aos estímulos exteriores e vai elaborando as formas e conteúdos segundo processos de maior ou menor complexidade; consideraria que a criança exercita no acto de treinar, aperfeiçoamento cada vez mais as suas reacções perante o mesmo tipo de estímulo, à semelhança do que posteriormente virá a acontecer no treinamento dos gestos mecânicos enriquecendo uma memória motora que será solicitada quase permanentemente


Neste processo a criança «pós natal» exibe certas capacidades inatas que se vão desenvolvendo e aperfeiçoamento


Resultando do processo de aprendizagem e do desempenho de certas funções «a nível motor» entende-se um outro aspecto mais lato, nominado por desenvolvimento psicomotor nas suas variáveis; a formação que não termina no período PN mas como foi aceite, continuará por um longo período


Lagrange enfoca sobre a psicomotricidade um período correspondente aos 3/6 anos, período do egocentrismo caracterizado pela experiência por parte da própria criança " da sua própria independência", e aqui ela será capaz de «organizações representativas baseadas em configurações estáticas e reuniões de acções». Gestos, manuseamento de instrumentos, jogos…(de Piaget)


Segundo Erickson é a idade rica para a aquisição da autonomia, sendo também durante este período alargado aos 10 anos de idade que introduzirei a "identificação do esquema corporal e a evolução do mesmo através do vivido corporal"


Pela mesma razão, anteriormente focada (estudo 0/3 anos) também o farei em relação ao período 6/10 anos, alargado aos 12 e aceite como a idade da objectividade e da sociabilidade (não ao isolamento desportivo) e que segundo Wallon, a criança dirige a sua curiosidade para o mundo exterior


O espírito lógico esboça-se por uma procura da casualidade (posteriormente com o início da puberdade dá lugar à fase da identificação do eu); Lagrange diz que "por ser um futuro adulto que devemos formar" através dos trabalhos escolares (clubes) e do movimento sugere que a criança se adaptará a novas situações, transferindo aquisições, considerando-se oportuno ensinar a antecipar, prever etc.


Até ao momento penso ter alertado para o percurso de formação, e dos cuidados a ter face às prestações no futuro; não se apresenta o achado científico destes períodos, mas tão-somente quis vincar a enorme dificuldade que sinto neste campo


A formação quer no campo psicológico quer motor (cognição e epitomologia) são mote para reflexão, e queremos ajudar a formar


Mas porquê a importância do estudo do comportamento sobre épocas tão longínquas como o período PN? Porque Flavell, Erikson e outros…porque segundo Muchielli «a formação é o desenvolvimento do domínio de um certo género de situações pelo treino…e que conduz a uma facilidade de adaptação»; ao contrário, «a aprendizagem está no oposto da formação porque se trata de aquisições de de um estereótipo pela repetição até à obtenção da automaticidade» pelo que esta cultura tornou-se ineficaz por estática e estagnada, não se enquadrando no mundo actual que requer do indivíduo uma formação constante para se poder integrar "num mundo que é móvel e exige adaptações constantes" e o treino não se destina à robotização


Por isso a formação deve ter em conta este conceito; a comparação entre uma situação vivida e uma situação futura, e que é o comparativo (atiras a bola para perto da linha de fundo A atira mais longe que B e C atira menos longe), marca a diferença entre a Aprendizagem e a Formação


Voltando atrás, a formação terá um papel na "competição", e será do processo formativo que a competição (indivíduo) requisitará à memória motora os dados que necessita (coordenação habilidade destreza). Martin apresenta-nos o quadro das capacidades relativamente ao período/até 14 anos, (considerado aqui limite)


Considere-se a formação um processo irreversível, tomando a exemplo o seguinte: o que fiz aos 14 e que deveria ter feito aos 10 anos não será assimilado da mesma forma, produzindo diferenciais de adaptação. Mais tarde a representação poderá ser distorcida


Ao iniciar o treinamento desportivo está-se a favorecer processos de adaptação técnica "se considerarmos que a melhor técnica será o resultado do somatório de todas as variáveis intervenientes e rentabilizadas ao seu máximo expoente e que se traduzirá pelo objectivo ÊXITO"


Na competição (jogo) todo o processo de treino será solicitado a …e este por sua vez (requer a leitura de Muchielli), partindo da premissa de que a todo o estímulo corresponde uma reacção (o Ace é um estímulo em reacção ou uma reacção desorganizada) e a uma sucessão de estímulos semelhantes corresponderá põe sua vez uma cadeia de reacções hipoteticamente similares


Voltando a Piaget, o indivíduo no período pós natal estará sujeito a estímulos diferentes com reacções diferentes, e ainda segundo Wallon a criança no período da objectividade dirige a sua curiosidade para o mundo exterior, podendo correr o risco em adulto este proceder de forma idêntica, perante uma "situação" que deveria ter sofrido o processo de adaptação para responder de forma efectiva e não se confrontar com a "procura da casualidade" (a slice muito baixo falhar sempre o passingshot em spin) ou não ter a seguinte noção:

1º Exemplo: comando-perceptivo-motores-temporais
Termo comprido-------------dura muito tempo
Termo curto-----------------dura pouco tempo


Pergunta:
Quando ponho a bola (bater) no fundo do campo (base line) comprida, tenho muito tempo para me preparar (alerta) para o próximo golpe (estímulo)

2º Exemplo: comando sensório-motor
Noção de amortecer----------amortie
Análise do papel dos músculos e articulações


Questão:
Saltar do banco para o chão ---------amortie
Bater na bola (amortie) --------------sem fazer barulho


Conclusão:
Destes dois exemplos passa-se do universo discritivo para a prática, cuja razão científica é confirmada pela prática comum ou vice-versa; importa que o resultado seja comprovado


Voltando um pouco atrás referencio que a um estímulo responderá p "sujeito" com um processo de reacção, Físico/técnico/mental etc… mas reforçando agora que aquele deve assentar numa "forma global de formação" e não num qualquer estereotipo de aprendizagem, correspondente às exigências das aquisições desportivas entre outras a possibilidade de Prever/antecipar….JC Killy dizia «eu esquio sempre com 100 metros de avanço"


Verificamos também que a educação psicomotora permitirá resolver ou atenuar certos défices, e facilitará a adaptação. Da criança à sua vida de adulto, fazendo face aos diversos estímulos e não necessitando da robotização


Refrenciando de novo Martin, reconhece-se que pertence ao período da formação propriamente dito, a maior disponibilidade da criança para a recepção de novos conceitos formas e desenvolvimentos, e também porque a "capacidade de adaptabilidade" é nelas superior


Talvez se possa começar a entender a «razão do erro» da má prestação no no peródo pós formativo.
A nível mental, Singer estabelece dados de comportamento do indivíduo perante o mundo que o rodeia e o mundo que ele próprio regula, o seu mundo; reserva o direito de atribuir causas aos factores externos, a exemplo, espectadores/pais etc… e que aparecem como factores inibidores para um perfeito e equilibrado desenvolvimento desportivo


Lamentamos muitas vezes certas faltas de capacidade de A em vencer…serão físicas/técnicas/tácticas/mentais ou outras? O seu achado real resulta numa procura profunda e isenta.

Exemplo:
Questão
Jogador X está por várias vezes "quase" a ganhar…mas!
Afirmação corrente: é uma questão mental
Pergunta: mas qual o problema? Pensemos…

Mais especificamente o ténis; "Pensar o Ténis"; tomamos cuidado na elaboração dos programas de treino, munidos ou não de baterias de testes, trabalhamos "muito" e concluímos que os objectivos do treinamento, constituíram-se em derrota (pela 1º vez utilizo este termo). Reanalisamos o trabalho e concluímos que tudo está correcto (falando de competição)


Voltamos ao (período óptimo da formação) «revisionamos» os dados e não obstante nenhuma falha; efectivamente o trabalho foi correcto ou não foi "se considerarmos o início da formação quando o indivíduo pegou na raquete pela 1ª vez. Mas vamos considerar que houve falhas


Dá-se a descoberta no passado mais recente da razão do erro no presente (não me atrevo a considerar sobre a possibilidade ou não de recuperação, deixando em aberto essa hipótese, mas penso que se deverá questionar sobre o que somos como formadores e o que são de facto os formandos)


Mas vou considerar que, na 2ª análise não houve qualquer falha! Vou recuando no tempo até possivelmente encontrar uma resposta na própria hereditariedade; não quero contudo ir tão longe, mas tão só voltar ao princípio, e justificar a importância e a relação "Formação/Competição"


Será que Piaget se debruçava no período pós natal sobre a formação da criança no ténis? e que muitos autores referem metodologias do treino e ténis, alguns em 10 lições, e todos nós deixamos transparecer modelos e concepções, deste ou daqueles autores…e outras valências – treino físico – treino técnico – treino mental; e a biomecânica, a nutrição, estatísticas sociologia… diferentes métodos de formação (estereotipo ou não) e que são no fundo de um todo indissociável e comprometedor


Ao iniciarmos os trabalhos com a criança convém reflectir sobre que ela não é um homem em tamanho reduzido (nem sequer é organicamente) mas sim um projecto de homem de homem que devemos evitar a todo o custo evitar erros de cálculo


Se focarmos a importância dos métodos a utilizar ao nível da formação global, estes virão na sequência dos estímulos sobre "metodologias" e que sobre isto, cito Piaget, "os métodos usados para colectar e organizar dados experimentais sobre o desenvolvimento variam muito de acordo com o conteúdo estudado (todos os esquemas de treino servem a todos os atletas?) a metodologia que utiliza no estudo da "percepção" é radicalmente diferente dos métodos utilizados a exemplo:


- A representação gestual dos Drives serão diferente (métodos) daqueles que utilizaremos nos Voleys e essencialmente distinguidos, não tanto pela forma mas mais pelo conteúdo, porque dependem de aspectos da percepção – organização espaço/temporal e alerta!
- Não vamos fazer depender do formando toda a responsabilidade do desempenho pois nesse sentido cabe ao formador separar o comum e recorrente do ocasional


Importa sim identificar as características estruturais que muitas vezes crianças da mesma idade possuem e poder-se definir um estágio próprio para cada um; porque decorrem faltas e para melhor compreensão do significado dos perigos e dificuldades do instrutor, cito um ponto de vista bem claro de Piaget - transcrição (acima de tudo, sou da opinião que na psicologia infantil e na (psicopatologia) é necessário pelo menos um ano de prática diária para se ultrapassar o período de hesitação do principiante. È tão somente difícil, especialmente para um pedagogo, não falar demais quando entrevista uma criança! é tão difícil não sugerir! e acima de tudo é tão difícil encontrar o equilíbrio entre a sistematização decorrente de ideias preconcebidas e as incoerência decorrente da ausência de qualquer hipótese directiva!....)


O que muitas vezes somos tentados a fazer, ou seja, auto afirmarmo-nos perante a criança, que somos nós "adultos" os detentores de toda a razão «Quem não tem telhados de vidro atire a 1ª pedra»


Resulta que na formação (ténis) somos tentados muitas vezes a induzir o jovem a estereotipar os movimentos de acordo com as nossas próprias concepções, sendo muito mais perigoso que todos o façam segundo um único modelo, limitativo e contra a natureza - passando do abstracto ao experimental, não podemos entender como um determinado "jogador" repete sempre o mesmo erro, quando as causas que promovem são a mesma.

Exemplo:
Golpe-----passigshot-------efeito-----------erro
Cauas----aproach/slice + baixo ressalto
Alternativa:
Lob defensivo-----lob passante------amortie


Possivelmente uma destas alternativas poderia constituir-se êxito.
Talvez a explicação possa ser atribuída ao facto, á atribuição de que ao E A (estímulo) responderemos com R A e não fomos treinados para reagirmos no tipo R B/C ou D; tão pouco durante a formação não foi dada a possibilidade da liberdade de escolha, para respondermos correctamente à diversidade de questões (situações de jogo por exemplo)


Em campos diversos, como por exemplo o treino físico, se passa algo semelhante, pois verificamos e interrogamos, porque razão não "consegui" alcançar uma bola (aparentemente fácil) se treinei a velocidade (todas)


Talvez, e aqui deixo a dúvida no ar; o treino anterior teve ou não como essência uma base global, um objectivo final «ou apenas o puro desenvolvimento de uma valência física (muscular) isto é se o comportamento adaptativo no início da vida ou no adulto, pode ser representado em termos de organização de um sistema total ou se constitui apenas de esquemas simples isolados, não interdependentes de outros factores (conceito de jogo por exemplo, "por equipas")

O ténis será para todos nós um jogo que requer um alto QI; ao tomarmos consciência de características importantes, e cito «a organização/adaptação está subdividida em duas fases, mas intimamente relacionadas e que são a assimilação a acomodação». Dir-se-á que elas são a essência da inteligência mas são também as características que vigoram no funcionamento biológico em geral e exemplifica-se por


"A organização poderá ser vista na comparação de um movimento rudimentar de um bebé, ou u julgamento complexo e abstracto de um adulto sobre um Drive primitivo (mecânico/puro/simples) ou mesmo na complexidade de um passing shot"


Ao encontrar analogia entre duas situações tão distantes (no tempo/idade) aceitei por princípio a relação estreita entre "formação" (3/6 anos) e a competição (+ 14)
Voltemos ao princípio e analisemos a questão seguinte par tomarmos melhor conhecimento do pensamento exposto anteriormente


Situação:
A criança aprende que os objectos do tipo argola são sugados de modo diferente de outros objectos sugados no passado
(caracteriza-se uma situação)
Transfer/ténis
- A diferenciação expressa permite aqui: ajudar a resposta ao serviço, nos 10 anos, e o mesmo acto em adulto, quando intervém a força máxima, tempo de reacção e antecipação


Estruturalmente os dois exercícios são diferentes e suportados pelo conceito de esquema
No 1º temos uma reacção simples e no 2º existem elementos de comportamento que estão inter relacionados (a velocidade a antecipação ou a capacidade de prever)


No 1º caso uma R. simples e no 2º uma R multifacetada (c. social e mais…)
Conclusão. No período de "formação" (a exemplo 9/10 anos) a criança não compreendeu o significado de resposta (resto ou devolução do serviço) e não criou uma estrutura capaz de responder na competição a intenção e diversidade das respostas (o que é de facto uma resposta ao serviço)
Tomemos outra observação e façamos reforçar a importância da "formação versus competição" «se o ténis é um jogo, e é, terá forçosamente um modelo (modelo de jogo)


1- São diferentes os que jogam e por tal – modelos de jogo diferentes
2- Modelos de jogo diferentes – modelos de jogadores diferentes
3- Os modelos de jogadores são diferentes para o mesmo modelo de jogo ou…
4- Um modelo de jogo – para cada modelo de jogador


No entanto em todos os diferentes modelos de jogadores e jogos, encontramos estruturas idênticas, solicitações e reacções similares; nesta ordem de grandeza temos certamente uma tarefa complexa, resultado do somatório das tarefas mais simples e por vezes idênticas (na formação segue-se sempre do simples para o complexo) pelo que resulta, os pontos comuns das tarefas complexas (jogos) poderão ser consideradas em conjunto (independente dos modelos de jogadores)


Se a coordenação elasticidade velocidade etc, são tarefas simples relativamente ao jogo, elas poderão de certa maneira considerar-se desenvolvimento geral, pertencente aos dois quadros em presença (formação e competição)


Se reconhecermos que existem importantes pontos em comum aos dois períodos, não podemos de forma alguma cortar o cordão umbilical que os liga mas sim interligá-los na acção "formação na competição e competir formando"


Conclusão
Pretendi com esta pequena reflexão, mais do que trazer o debate para a área da ciência da formação (ténis) ou expressar conceitos sobre psicologia do desenvolvimento treinamento desportivo e outros, reforçar isso sim, a importância de alguns períodos da nossa vida, muitas vezes esquecidos, e ou pouco cuidados na sua análise e que de certa maneira - poder-nos-ão ajudara a compreender e justificar as questões que nos parecem à priori injustificáveis ou incompreensíveis


Não pretendi fazer lei mas contribuir um pouco para o enriquecimento de conceitos, apreciação de métodos, e ajudar a organização em conjunto um ideal que a todos deve ser comum; ajudar a formar os nossos jovens, ajudando-os a atingir os seus próprios objectivos


Um treinador que muito mais que um conjunto de conhecimentos; deverá ser um guia prático

Ao finalizar gostaria de transcrever uma citação de um m poeta, segundo Hadfiel, «en L’Enfance et L’Adolescense»


Citação: vós (podereis) podeis dar-lhes o vosso amor, mas não os vossos pensamentos, porque eles têm os seus; podereis abrigar os seus corpos mas não as suas almas, porque elas habitam no domínio do amanhã. Podeis tentar parecer-vos com eles mas não procureis torná-los a vós semelhantes, porque a vida não volta atrás e não se alonga no passado (fim da citação) Adolfo Oliveira

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