segunda-feira, dezembro 05, 2016

Há cigarras e cigarras,


 
Para todos os visitantes do mês de Novembro, com votos dum feliz Dezembro
 
 
 
LENDA DA CIGARRA E DO GUERRILHEIRO

I

         - Ó caloira adorava comer-ta peida
Ela respondeu-lhe que não, e avisa
         - Filho não vim à Queima para aturar um reles parvalhão mas se queres despejar os tintins terás por certo bom remédio, desenrasca um par de patins vai às putas, mas lá não há crédito por isso leva o guitame contado para não te dar um sufoco, não vá o chulo estar mal disposto alagar-te o rabo e virares bicha pouco ou a pouco
E sem lhe dar tempo de resposta adianta
        - Vamos embora Felizana que este é do tipo que só encosta pois para pescar falta-lhe a cana
         - Bem jogado querida Posefina parecias a mulher do Bonaparte imperatriz antes de ser rainha e este nem para foder tem arte.
 
II

 Na mesa ao lado rindo à fartura Maldonato Feijão puxa da caneta cerra veemente a dentadura e remói: – A este só resta a punheta ao gato das botas raparam os bigodes à Padeira sobrou Aljubarrota aos gregos o Colosso de Rodes, e a nós portugueses, na risota, resta de consolo as Tunas a cantar
fatídicos mergulhos na praia do Meco com serenatas tocadas ao luar e chouriço sem o controlo da DECO, e fazendo-se tarde ó malta estudante abram a pestana, votem em palhaços que há décadas vejo meliantes tratarem os adversários de abraços; por tal formem um partido novo com ou sem lésbicas e maricões que importa é dar esperança ao povo que resta para votar, só em malandrões.

III

         Claro que estou a ser cauteloso pois a vontade é chamar-lhes vigaristas, porém arrisco ir ao parar ao calabouço e esperar em cada fim-de-semana visitas. Mas se um dia precisarem de um conselheiro não vos apareçam dores de barriga que menos perigoso é um guerrilheiro que cigarras disfarçadas de formigas

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