Sr. Miguel Macedo, é para si este poema...
PREÇO DA SOPA
Entristeci-me
perante a declaração do senhor Miguel Macedo anunciando pelas razões que só a
ele cabem o seu pedido de demissão do cargo de Ministro da Administração
Interna,
Pena não tenha
declarado que este país precisa, não de um Banco Novo ou vistos gold mas sim dum
partido novo o “VENCEMOS”.
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Porém perante tanta tristeza arranjei engenho sem arte para escrever este poema a pensar no seu futuro e que lho ofereço publicamente com o respeito que me merece
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Há muito que choram
‘ruas do país
vendo nas alçadas d prédios
tristonhos
profundas rugas nas sujas
paredes,
e de abertas brechas
nos alicerces
treme desuna a
pátria de pobreza
ruídas serras e
montes, secos os rios
vales onde se afundaram
esperanças
Ó Lusitanos!_
mirrou-se-vos a raiz
esfumados num Abril
os sonhos?
- Cativo, teus
marujos noutras redes
já só navegam nas
próprias preces,
enquanto ‘povo clama
por pão à mesa
ajoelhado `força de
mercados ricos
pagando sopas c’ sonhos
de crianças
Longe dum tempo e dum
tempo ido
tomava pequeno almoço
à inglesa.
Veio a revolução, e
empobrecido
já nem merendo sentado
à mesa.
17/11/204
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