segunda-feira, janeiro 02, 2017

Ladis e Schwarza




Fatima Vanina trazendo nos olhos o amor e na boca o conforto, aproxima-se do vulto sentado nas costas dum banco de pedra à beira dum lago de areia que outrora servira para os concursos de saltos, passa-lhe a mão pelos cabelos, afaga-lhe a barba mal nascida, abraça-o, e fala baixinho.

- Saudades das pessoas que ocupavam estas casas
- Saudades de Ladis e sobretudo da Schwarza por causa dela tenho uma marca nas costas

Vanina conhecia-lhe a alma, convivera com os manos, amara-os, sacrificara a sua vida por uma recordação, partira com eles à desventura e culpava-se por não ter sido capaz de os travar evitando tanta dor. Na sua nova ocupação Cito devia cuidado ao aprumo independente do estado ao que país chegara mesmo que estivesse de folga razão pela qual o chama à atenção numa espécie de pedido-ordem.

- Amanhã fazes a barba vais cortar o cabelo não te deixo sair de casa nesse estado pareces um guerrilheiro



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