Poema à minha terra...
UM
TUDO ABSOLUTO
Quero
dedicar um poema à minha terra natal
Inspirado
nas lendas dum império capital
Depois
de ler Antero Tarquínio, apelido Quental
“Dorme
na mão de Deus eternamente!”
Seguindo
para Camões, gravar serenamente
“Erros
meus, má fortuna, amor ardente”
Um
poema inigualável retrato impoluto de Deus
Deleitado
com Bocage, na malícia dos versos seus:
“Quantas
vezes, Amor, me tens ferido?” E aos meus!
_
Ai, há quantos anos que eu parti chorando”
Que
de Guerra Junqueiro, perdido fui deixando
Saudades
duma terra que sigo amando;
Saber
q’ “As palavras que te envio são interditas”
Ó
Eugénio de Andrade – aqui reescritas,
Q’
a minha pena se sublevará das almas aflitas
Terá
este poema por autêntico um sabor fino
Igual
ao suor que extraía da pele, ainda menino
Guardado
para unguento quando me animo
Sim!
Que seja este poema meu o da consagração
Conduzido
q’ fui entre eventos da revolução
Cravando
no peito estrofes de emoção
Temperado
o aço pelo calor dum amor sublime
Depositada
nas tuas mãos, seguro e firme,
Minh’alma
gentil, querendo q’ por ti nada termine
É
poema maior, que te ofereço, um tudo absoluto
Confiança
indescritível, além do negro Luto
Q’
a ti não sendo nada, em mim foi quase tudo
Cito
Loio
2
a 3 de Setembro 2011
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