sábado, março 15, 2014

Poema à minha terra...





UM TUDO ABSOLUTO







Quero dedicar um poema à minha terra natal
Inspirado nas lendas dum império capital
Depois de ler Antero Tarquínio, apelido Quental
Dorme na mão de Deus eternamente!”

Seguindo para Camões, gravar serenamente
Erros meus, má fortuna, amor ardente”
Um poema inigualável retrato impoluto de Deus
Deleitado com Bocage, na malícia dos versos seus:
Quantas vezes, Amor, me tens ferido?” E aos meus!

_ Ai, há quantos anos que eu parti chorando”
Que de Guerra Junqueiro, perdido fui deixando
Saudades duma terra que sigo amando;
Saber q’ “As palavras que te envio são interditas”
Ó Eugénio de Andrade – aqui reescritas,
Q’ a minha pena se sublevará das almas aflitas

Terá este poema por autêntico um sabor fino
Igual ao suor que extraía da pele, ainda menino
Guardado para unguento quando me animo

Sim! Que seja este poema meu o da consagração
Conduzido q’ fui entre eventos da revolução
Cravando no peito estrofes de emoção
Temperado o aço pelo calor dum amor sublime
Depositada nas tuas mãos, seguro e firme,
Minh’alma gentil, querendo q’ por ti nada termine

É poema maior, que te ofereço, um tudo absoluto
Confiança indescritível, além do negro Luto
Q’ a ti não sendo nada, em mim foi quase tudo


Cito Loio
2 a 3 de Setembro 2011

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