quinta-feira, outubro 14, 2010

ATÉ SÁBADO,

5ª feira de um Outubro Escaldante

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Esta é a ultima intervenção que faço neste espaço antes do Lançamento Oficial do meu 1º livro, no Clube Literário do Porto, a partir das 18:30 este Sábado

A força duma frase como <UMA PERSIANA NA JANELA> pode ultrapassar a dureza dos sentimentos

Este poema, ofereço-o a Adolfo Castelbranco Oliveira, pela coragem de colocar em vida uma morte sem testamento nem lamento

POR UMA LÁGRIMA DELA

Povo que a mim não m’enganas
Perdido entre tantos manganas
Que valem desafinado assobio
Sem te tirarem nem piar ou pio

Ó povo de aromas e de insenso
Faz-te à vida, faz-te com senso
Ou tirar-te-ão tud’o que é certo
Pra darem campas sem decreto

E recorda em Amália cantadeira
Fadista de alma forte e coração
Um corpo agreste em alma pura

Que num canto meu se perdura
Rebates sem badalo mera aflição
Mostrando-me em vida, a paixão

Cito Loio
13 de Outubro 2010

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