segunda-feira, abril 15, 2013

Ao 1º Ministro com todo o respeito...


Senhor Primeiro Ministro

É a si em exclusivo que me dirijo dado ter sido o seu (não o meu) partido o mais votado, apesar da estabilidade governativa que ainda goza a ele a deve. Muito teria para lhe contar, mas prefiro oferecer-lhe um pedaço da minha alma, e que certamente entenderá a extensão do que a Mensagem transmite.

Ficou-me de muito novo a mania de escrever poemas por isso, às vezes com algum engenho consigo em 32 versos (parágrafos se pretender) contar a história deste país a que deram há muitos séculos o nome de Portugal fundado por um homem...de escudo (aquela coisa que foi substituída pelo Euro) e por uma espada que punia os criminosos...para além de lutar contra outros e mouros!.....desta vez vai sem música...


FUNERAL DO DESESPERO


Determinada, devagar, quao me merecese arrastando-se,
no braço uma mala cheia de intimidades
na mão contrária beata de cigarro gastando-se
quedando-se junto ao cais do InterCidades;
_ no canto do olho (talvez) a nascente dum rio
vista, q a felicidade vendera-a numa noitada
perdida de amores por um "pseudo" tio
irmão do padrasto presidiário c’ culpa provada

D’ história contava (forçada relação incestuosa
com o pai falecido) sem registo de notário
que a sociedade por vezes monstruosa
pune mais frequente a vítima que o salafrário

Felícia, desempregada, politicamente punida
pela suspensão do subsídio da segurança social
virara-se contra quem vivia da miséria, e escondida
promovia filas de pedintes de Janeiro ao Natal

Para além de ver enterrado seu único rebento,
vitimado por incurável e desconhecida doença
sujeito a drogas e interminável tratamento,
gastara por preces a Deus toda a crença
e o dinheiro poupado para manter a reles pensão
negando-se a pagar com sexo o alojamento,
alvitrada hipótese por um nojento chefão
encornado pelo gerente de banco, c’ conhecimento!

Deixem-me terminar com um breve episódio
por todas as Felícias a q se esgotará a esperança,
trocando o amor poético pelo escusado ódio,
ou por incapacitadas de se fazerem à mudança

Partiu o comboio sem q a vissem na bilheteira…
- Noticiava-se à noite em rodapé televisivo
suicídio de uma mãe enlutada e solteira.
- O telejornal, falava de futebolistas sem juízo!

Cito Loio



Lançamento de Loio e Schimuna dia 27 de Abril....hora, sempre depois das 18:29
Local..? digo depois e é surpresa,,,

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