Sem mal que não me acontecesse...!
sem mal que não nos acontecesse, de tal a profundidade dessas feridas que ainda hoje pagamos a «aventura de uns metropolitanos irresponsáveis», das mesmas famílias políticas que têm levado (afinal mais uma vez) este Portugal ao precipício.
SEM FALAS AO
ALVORECER
(homenagem a Camões)
Tisnou o
céu quando a mim arrancada
q' a ela o
olhar não chegou a ver!
Guardei sua
imagem, anos a padecer
até que
minha alma foi trucidada
Intentei a
espaços oferecer-lhe flores
sem
lágrimas q’ alimentassem rios
com desgraças
– ter ébrios compadrios
se falasse
ao alvorecer, de temores!
Mas
mataram-me o tempo no tempo
impedindo-me
que puro sentisse
tão lúgubre querença; e q’ a merecesse!
Quis Deus e
o homem q’ desaparecesse
sem que
dela me despedisse,
que cedo ma
furtaram, e ao seu alento
Cito
Loio
4
a 6 de Novembro 2011
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