quarta-feira, abril 27, 2016

PAUSA

Uma pausa.
Cansa escutar permanentemente notícias más.
Até para a semana




!!!

segunda-feira, abril 25, 2016

Revolução de Abril ou Golpada de Capitães

Hoje comemora-se o 42° aniversário da 1° Eutanásia colectiva.

Um bando de fedelhos deu uma golpada nas aspirações e sonhos em milhões de pessoas de um país miscegenado espalhado pelos 4 cantos do mundo.

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Canta camarada canta 
que teu cantar já não encanta.
Onde está a praça cheia de gente!
- Estará Zeca Afonso contente?

Cito



sábado, abril 23, 2016

Adolfo Inácio Castelbranco Oliveira: Panamá versus Marcelo

Adolfo Inácio Castelbranco Oliveira: Panamá versus Marcelo

Panamá versus Marcelo

Marcelo continua o mesmo...
Cada vez mais parecido com um comentador no activo.
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Um pequeno senão: tem dificuldades em descascar laranjas, ou será que não está para engolir citrinos com sabor amargo?

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Espero que não apareça o seu nome ligado aos Panamá Pappers

....
Inácio

terça-feira, abril 19, 2016

Resolvia ...resolvia

BANCA um problema que se resolvia em 72 horas e ainda se salvava o sector da Construção Civil
 
Já imaginaram a quantidade de prisões novas que tinha de mandar construir...

 
E mais garanto, houvesse nova votação para atribuir o título de o Maior Português Salazar desta vez ficava em 2º lugar

sexta-feira, abril 15, 2016

Pago com Alzheimer

BANIF...!

Doppo virá o BPI o MILLENIUM MONTEPIO a CGD blábláblá...a banca alemã a italiana francesa dinamarquesa blábláblá...

...e será que ninguém explica onde o Banco Central Europeu vai arranjar dinheiro?
Manufacturaçáo legal de dinheiro sem sustentaçáo material?

Podemos nós fabricar notas nas impressoras da última geração? Não! Ok,  vivamos de empréstimos, e quando só houver velhos pagamos a dívida com Alzheimer

quarta-feira, abril 13, 2016

Dia do beijo

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Rebolo na cama esperguicadamente, disparando contra um mosquito desplicente e comprimindo as palpebras cumplicente solto ais de suspiros languidamente.
Do umbral da porta virtualmente uma imagem sem idade, memoria sorridente diz - BEIJA-ME - angustiadamente, e vejo-a tombada por balas heroicamente.
Ratatata, nada peço...
Rebenta um trovao, alarmadamente reparo que sonhava jovem, inocente; desligo o candeeiro desencantadamente e abracado ao sonho crispadamente sinto que dela serei, eternamente mesmo que atormentado seja ausente.Ó como raia o sono e eu quase demente descubro a dor de a nao ter presente.
E volto a escutar Ratatatata, e peço.
Dá-me uma gota de ti, só a parte que perdi.
E adormeço definitivamdnte...

Cito Loio

terça-feira, abril 12, 2016

SEM ADAMASTORES

Castro Mendes...
Ministro da Cultura.

Espero que exiga que a palavra "perentório" volte a escrever-se Peremptório, nem que tenha de aplicar uns bons tabefes a certos eruditos do AO.
De grosso modo e mesmo que a força dos euros nao permita desejo um mandato sem adamastores pelo caminho.

sexta-feira, abril 08, 2016

Com todo o respeito, senhor Alegre



Numa curta declaração à TSF Manuel Alegre diz que tem "pena" que João Soares deixe de ser ministro da Cultura "pelo seu peso político e pela sua exponencia no trabalho que já tinha feito na Câmara de Lisboa" e pelo que "já estava a fazer" no Governo.

***
Com todo o respeito, senhor Manuel Alegre, fiquei surpreso quando em entrevista a uma TV vV.Eª disse, referindo-se ao governo de P.P. Coelho, que até na Ditadura quando havia manifestações o governo recuava!!!
Fiquei com a sensação, caso o anterior governo fizesse mais um mandato, o senhor acabaria por elogiar Salazar e apelidá-lo de democrata. Será que gritaria, Viva o Estado Novo!
Claro que entre nós existem diferenças, mas não querendo que fiquem pontas soltas ofereço-lhe este poema, já que, mais do que eu, o senhor é poeta...esperando todavia que goste




QUANDO JÁ ME SINTO A MORRER


Sem resistência, atroadas balas de canhão
foi parada imatura contra-revolução…
- Subida a foice e o martelo por uma grua
coloriram com sangue a minha lua
arrastando por praças e avenidas a voz
cantava povo sem remorsos contra nós
vendo mortos quem dera cama mesa e pão
e combatia detractores d’ancestral nação.

Mas não me perguntem haver remédio
para causas quem já nem provocam tédio
passada que foi minha luta por versejar
poemas com perfil e relatos doutro navegar
que por gigantescas ondas na rebentação
desafiei ‘capitães de Abril c’ determinação
mergulhando em desejos de liberdade
erguida a pena escrevendo com serenidade.

Crescendo vi Manifes, silêncios agoniantes
contra vis impostores, patriotas farsantes,
a imprensa calar mortes pré anunciadas
por políticos com chorudos ordenados;
_ e vi-me envolto por irreflectidas canções
que obrigaram a calar sentidas emoções
guardadas do tempo q’ainda revolucionário
na mira duma G3 chamaram colono ordinário

Crescendo, fui c’ o Sol crescendo até crescer
sentindo que já morrendo acabarei por morrer.



Cito Loio
(Poema sem data nem valor)



Homenageando Pedro Barroso


quarta-feira, abril 06, 2016

Uma questão de justiça




Agradeço por este meio ao JN a publicação na página da Opinião Espaço do Leitor no passado dia 31 Março do meu artigo referenciando um imperdoável esquecimento

Atentamente,
Adolfo Castelbranco

terça-feira, abril 05, 2016

SEGREDOS


QUEM

ANDA  CHUVA...
recordando  tempos em que na Ponta da Ilha da cidade de Luanda  entoávamos canções do Zeca







SEGREDOS DE OUTRORA

Permitam guardar segredos d'outrora,
pois desembalado, feito já humano,
transgredi ao tempo a lei que imposta
transtornava 'quimeras da meninice.

Por gastos trilhos ido e chegada a hora
ante adventos sem final vi-me profano.
- Obtido de Deus inconcebível resposta,
levou-me a questionar o que Lhe disse.

-Tristezas vivas que não me deixam sorrir
são todas as que por vós nunca chorarei,
lágrimas secas deste rio secado pela dor...

Imaginad'eterno poeta restou-m'esgrimir
versos contra a o que jamais calarei,
seja ou não um dia acusado vil pecador

Cito Loio

domingo, abril 03, 2016

Contra mão


Nunca parei na contra mão ate ao dia que me rasteiraram.
 Mesmo assim mantive as boas maneiras, porque me recordei que...
  

Construí cidades tendo por pano de fundo sorrisos de pessoas que não confundo, demonstração de afectos sem maldade, gente igual a mim, idosos, tangendo meia idade pintando quadros com alvas pombas, corando o rosto com imperceptíveis sombras. Alguns, eram pescadores de barcos sem velas, solícitos pregadores de coisas belas, carpinteiros com cursos tirados na vida especialistas na busca de comida embaladores de filhos sem licenciatura aguardando o adeus chegada a altura. Crescido, indo por uma rua, ainda na memoria, vi-a sorridente entre confusa multidão, trazendo pendurada a mala de mão e no andar o convite que me faltava para poder dizer _ eis o que esperava!. Abandonei por ela deveres escolares, mulheres ostentando ricos colares, indígenas coroadas com missangas conquistadas nas inovadas reviangas, e torneando largos que escondiam a paixão desprezei-as ao querer ir alem do coração. Fazendo-se noite ao rompimento do dia limpo o rosto por mergulhado na fantasia, dei fé dispensar-se ao céu as queixas, nas cidades não existirem gueixas, serem as quimeras loucuras de poetas e as costas apetecíveis alvos para setas


Do Inácio


sábado, abril 02, 2016

OS cães do FMI

Perante a notícia sobre o que o FMI e "quer para Portugal", além duma mágoa profunda e impedido de dizer a essa gente , assaltou-me a saudade imensa, (tão imensa quanto a imensidão dos mares antes por nós navegados até que um 25 de Abril veio condenar a bravura de Vasco da Gama ao serviço de El Rei D. João II - 1497-1499) do meu último cão, solto aos ventos no final de 1975 _ um verdadeiro rafeiro sem pulgas direito a reforma ou ordenado pago pelos impostos dos cidadãos deste único planeta habitável, escrevi este profundo lamento, grito íntimo, rouquidão dum brado entoado pelos muceques de Luanda quando de G3 descansada no colo, fazia escusada ronda.



AO MEU CÃO PITADAS

Corri empoeirado escutando ladrares
rafeiro companheiro, inseparáveis,
esperando-me fiel à saída dos andares
após 'encostos' a senhoras amáveis.

Sem resmunguice abanava o rabo
mais lavado do que muita dama de elite
servida por "chofer", emproado cabo,
(a quem às vezes lhes faltava 'apetite).

Vinda a revolução a mando doutros cães
sem abraços de adeus fomos separados,
ele carpindo, eu feroz sustendo 'raiva.

Longe soariam revolucionários parabéns,
entoações de risos pré encomendados,
durando meu luto até que tudo se saiba.

Cito Loio

 
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