Greve...grave
Greve Geral!...A
todos (que vieram do Ultramar e não só) que partirão para esta grave em consciência,
dedico este poema
INTÉ
Logo veio Miss Piggy, intragável
antes tivemos a Fada Má tempo dos contos da carochinha Cocas, depois de Príncipe Perfeito tudo só pró ‘nego’ adormecer Corria nos livros água potável doces, sumos de Maracujá nem pensar escamas de sardinha alimento sem jeito! Figurantes de bom gosto, dá pra ver Mas essas páginas envelheciam ao fazermo-nos adultos procurando outras lenhas carne e osso, dando umas baldas deitadas, às vezes de quatro. Sem darmos conta que se iam passeámos alegremente os Plutos conquistando Madalenas todas já sem fraldas gozando céu aberto, e no quarto C’ os anos fomos mudando d’ heróis guerras de verdade com mentira amantes, esposas c' filhos empregos, alguns com promessas uma terra imensa por fertilizar Já maiores cobriram-nos d’outros sóis ao som de baladas, tocadas de lira! _ Sorna, netos filhos cadilhos greves, governos a pedir meças com as reformas a definhar! (A) _ Olá companheiro Cito como vais! (B) _ Vou indo Lalinho, agastado; continuas a tocar guitarra? (A) _ Não, já não toco mais agora só dedilho pró Estado q’ me falta vontade para a farra (B) _ Não estavas na coisa pública numa...repartição de finanças constou-me, contribuições fiscais? (A) _ Reformei-me, hoje só coisa lúdica passeios c' a mulher e as crianças três netos; um favor aos pais. (B) _ Folgo saber q’ tens sossego eu, vou escrevendo remoendo acusam, maldizendo até! ...bazo, vou prá fila do desemprego recebo pouco, dá pra ir comendo! (A) _ Chau amigo, abraço, inté!
Cito Loio
23 de Novembro 2011
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