Inquietudes...!
Algures, num instante, se escreveu este
poema referindo tempos distantes...
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NÃO TE INQUIETES,
Era um lago
de águas onduladas
chamava-se
lagoa Panguila,
às vezes a
mim! é o puto reguila!
_ Uma praia
de águas onduladas
deram-lhe o
nome de Corimba
e a mim?
Puto vaidoso, sem catinga!
Era um
monte elevado aos céus
de seu
registo morro da Cruz!
Lá me
perdia, apanhando Baiacus!
_ Já longe
de casa, pintei ilhéus
pano de
fundo a Tundavala.
Por favor,
dirija-se àquela sala!
Longe dos
resquícios de puto bardina
sem
catinga, homem por inteiro
mostrei
todo o meu ar prazenteiro
retorquindo:
não sei tocar concertina
mas disparo
qualquer, tiro a tiro
e não
aponto, hesito, sequer o miro!
Desceu a
noite, encerrei memórias
cansado de
tantas histórias
com heróis
de piercings, óculos escuros
expert’s em
guerrilha entre muros
conduzindo BMW c’ pneus Dunlop
disfarçando
euros num envelope!
Marca o
relógio meia-noite e meia
cópia do
banco, não tenho pé-de-meia
fecho a luz
– última chamada.
_ Não t’
inquietes, não passa nada!
Cito Loio
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