sexta-feira, setembro 30, 2011

DAR UMA OPORTUNIDADE

PPC 1º Ministro de Portugal disse (via TV) sobre a nova medida que visa alterar contractos a termo que o governo pretende com a medida DAR UMA OPORTUNIDADE AOS QUE ESTÃO NESSA SITUAÇÃO.

Senhor Pedro Passos Coelho; o povo português não o elegeu para que o V.Exª e o seu governo lhes dê uma oportnidade, mas sim que governe em prol do país, e respeite aqueles que «lhe deram a oportunidade de ser 1º ministro»

quinta-feira, setembro 29, 2011

Lançamento do Livro de Paula Oz


Apresentação do livro "Alma viajante" - da Escritora Angolana Paula Lourenço (Paula OZ) Prémio de honra em 2010 na categoria de poesia dos sentidos em concurso realizado na Alemanha
Sexta-feira, 30 de Setembro às 21:00 - na Sede da C.L.A. - Casa Luso Angolana Associação Lusófona do Porto Praça das Flores, nº 3 a 23 Centro Comercial Fontenário, Loja 11 Porto.

Estão convidados


Uma pausa nas dificuldades, na política absurda...que grassa nesta Europa em que os 'países dos loirinhos' se negaram a destinar 500 ML de € para combater a pobreza nela própria!
Viva a CEE!
Viva o Plano Marshall

Ave-Maria mi ditosa senhora
Sou pecador nesta terra longínqua
Navegante sem bússola ou destino
Carregando bíblias de palavras
Ao viver num turbilhão sem paz!

Não aprendi rezas, ou sei como se faz
Mas pressinto’ dureza da luta que travas
Ver teu filho único, peregrino
Oferecendo’ que lhe sobra à míngua
De sua estranha alma sofredora

Já esgotado este tempo de nostalgia
Dou ao gozo, momentos de folia
Aberto’ coração à expurgada impaciência;

Renuncio sem alvíssaras à indecência
Entrego de mim a miséria q’ resta
Crendo no íntimo que o mundo ainda presta

terça-feira, setembro 27, 2011

Vai dar divórcio...!

PM português foi visto a entrar com uma alemã para uma casa de costumes duvidosos e arrisca represálias da parte de alguns países do continente africano, já que o próprio confirmara anteriormente ter casado com África

segunda-feira, setembro 26, 2011


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Tá bonito tá, com esta do D. JOSÉ POLICARO, é que ninguém esperava. 
Será que vai ser alvo dum processo de difamação ou acertou na mouche?

Apocalise!!! 

Brinquei com as afirmações de D Policarpo, quando na verdade o que apetece dizer é que o homem está carregado de razão.

Grave foi a vinda a terreno de alguns iluminados defendendo-se e defendendo a classe política de uma acusação que o homem não fez, numa demonstração inequívoca que o espectro está pejado de gente inteligente, mas que esta fugiu para os intestinos

O patriarca afirma que ninguém sai da política de mãos limpas, não falando em roubo, corrupção, compadrios etc. até porque Portugal já está classificado internacionalmente como o país mais corrupto da Europa, atributo que não necessitava de ser reforçado.

Referia-se certamente à governação e ao modelo a que os homens da política têm conduzido Portugal, ao ponto de andar-se a resgatar dívida soberana, vender a terra e as empresas que foram construída com o esforço de todos, e aí todos são culpados, uns por acção outros por omissão, outros por aproveitamento e influência, não escapando sequer a justiça, e o exército que têm tido um comportamento de completo estágio de férias paradisíacas.

Evidente que a igreja tem pecados, mas isso não é impeditivo para que arremesse pedras contra a política que empobrece as pessoas com argumentos absurdos, que visam unicamente querer convenceras pessoas que se permitirem serem escravizados dentro de 2 anos serão de novo livres e com empregos remunerados ao nível dos nórdicos.

Claro que a inteligência não tem preço nem diploma, razão porque não se vende nos “mercados” nem faz arte de cadeiras universitárias, antes é uma propriedade genética; ou se tem ou não, e os nossos políticos vêm demonstrando perda dessa faculdade

Compreendo a preocupação do patriarca sob o ponto de vista da igreja, pois com o empobrecimento das classes média alta e média, a baixa é atirada para a pobreza escondida e o Clero perde também receitas que permitem manter o status por um lado, mas também lhe permite dar cumprimento a um dos seus desígnios, que é o apoio, nalguns casos já ‘socorro’ aos mais pobres, catapultando o país para um estado de tensão permanente, e que pode propiciar confrontos sócias graves, onde a intervenção das autoridades poderá ser cega.

Mais do que criticar as afirmações de D Policarpo, aos políticos e ‘comentaristas’ aconselha-se analise à subjectividade do pensamento, e tentar perceber as suas preocupações. Tal não acontecerá porque a nossa classe política e os que a ela estão grudados, para além de apresentarem défices na capacidade analítica sobre o passado ,e as implicações que no futuro decisões menos ponderados podem originar, estão, por fazerem parte dos erros e das decisões, palacianamente instalados.

Porque alguns saem? Não sei mas não será difícil se for contabilizado o património à entrada e o adquirido até à saída, e sobretudo para que freguesias foram pregar, depois de abalarem...



sábado, setembro 24, 2011

QUEM COM DENTADAS MATA

Grito de revolta contra a injustiça que muitas classes profissionais, sérias e com provas dadas, estão a sofrer neste momento difícil em que Portugal se encontra.
QUEM COM DENTADAS MATA
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Destroem-nos sorridentes
olhando-nos c' se fossemos escória
animais raivosos sem história!
_ afinal são eles q' ferram os dentes

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Cito Loio

Façam como estes...não paguem
Eles que chamem a polícia e tropa, sobretudo os generais
 

quinta-feira, setembro 22, 2011

Vounessa

Amê brincá c'você; ah! já não se USA



ACORDO ESFEROGRÁFICO
 
Q' deu a este império que esmorece
Ferido por malhas q’um acordo tece;
Morde a língua, omite’essa letra
Q’o alfabeto virará uma grande treta

Alterar-se-á ‘Morgadinha dos Canaviais
Salut, taças de champanhe, bacanais
Comemorando lucros de milhões
Que encharcarão bolsos de ‘poltrões’

No horizonte imagino 'Aqu'lino' o tal
Conversando com o Antero dje Quintal;
_ Mon’amie j’éscrive c’ much style
Prés, guardo tutti num diminuto file

Camões sagrar-se-á el rey da pesada
Lusíadas, o book mais lido pla rapaziada
Bíblia, sebenta para qualquer drogado
Que o Luís só riscava bem ganzado

Termino; esta coltura é mesmo’uma nice
Batatas vinho coibes e carne c’ rice
TB, ministros modernos e muito receio
Na hora d’abandonar o pátio de recreio

Cito Loio

segunda-feira, setembro 19, 2011

Francamente...


No passado dia 12 dava-se início ao Campeonato Nacional de Ténis, escalão de Veteranos, em Vale de Lobo, tendo desta vez oportunidade para acompanhar as provas presencialmente, tendo sido confrontado nesta mesma semana com duas situações que merecem reflexão.


1- Domingo foi-me dada a oportunidade de ver o juiz árbitro do torneio proceder à entrega das taças aos finalistas e vencedores dos diversos escalões, sem que desse pela presença oficial de qualquer membro da direcção da FPT!



2- Para que a surpresa não se quedasse por aí, li no Jornal do Ténis que o Campeonato Nacional Absoluto fora adiado sem data definida!!!



Como se dizia no tempo da outra senhora...
Lá vamos cantando e rindo, levados levados sim...!


quinta-feira, setembro 08, 2011

Não tarda não!


MERCADOS CELESTES

Subi escadas q’ levavam ao firmamento
entrei sem tocar, para a sala do céu
vi três cavalheiros todos sem véu
reunidos numa espécie de parlamento

reconheci Pedro e um tal Judas Iscariote
um outro, velho, só preocupações
sobre ajudas que deram a uma nação
lamentando umas outras, fora do lote

acerquei-me perguntando o q’ se decidia!
responderam-me com prontidão;
_ caro senhor, os bons tempos já lá vão

percebi logo q’ até no paraíso já se temia
o aumento dos juros praticados
pois nem o céu escapara aos Mercados!

Cito Loio

2 em 1...

Lula da Silva coloca o dedo na ferida: andamos a pagar uma crise (para mim virtual) criada pelos mercados financeiros.
Comecem os Governos a cobrar avultados impostos aos Mercados e a crise desaparece.
Ainda sobre a entrevista ao Presidente do Irão : As armas nucleares são como o ciúme, não servem para nos defendermos; apenas para atacar.

terça-feira, setembro 06, 2011

Portugal ainda não está a arder...!

Há pouco mais de ano referia-me a um jovem que dava pelo nome de Pedro Passos Coelho, aquando da sua ascensão ao poder no seu partido, dizendo que não era flor quer se cheirasse. Afirmei-o tendo em conta o desdizer de um argumento de peso que usara para convencer os ‘laranjinhas’ que apresentaria uma moção de censura ao Governo do ex jovem Sócrates acaso fosse eleito.
 
Mas não é sobre isto que faço este post, mas por uma razão diferente, sendo que na génese, justifica a qualificação feita ao carácter do sujeito, nesse tempo, Aprendiz de Presidente de Partido, hoje Aprendiz de Ditador.

Porque teço este comentário?

Na 1ª página do JN, em caixa, dia 5 de Setembro, vinha uma afirmação imputada ao senhor 1º ministro onde este afirmava subentendidamente, "na admito que se incendeie a rua" ou coisa que o valha, escutei-o mais tarde na TV, entrevistado em Campo Maior provavelmente tendo como base comparativa que se passa nalguns países europeus, e que terá, mais dia menos dia, repercussões cá dentro, mas sem actos de vandalismo.

1-       Começo por dizer ao senhor PM que pode dormir descansado porque o Povo português não destrói o que ele próprio ao longo de séculos construiu.
2-       De imediato lembrar-lhe que foi exactamente o povo português que o elegeu, e alguns destes já publicamente manifestaram a sua desilusão face ao governo
3-       O que mais carece de momento este povo é saber que o PM pensa que ele é incendiário, o mesmo que chamar criminosas às pessoas, referindo-se a manifestações de rua – até à data sempre se as fizeram em respeito pela ordem pública
4-       Também lembrar que ao contrário de outros países europeus que se atolaram de emigrantes para construírem o país, agora querem expulsá-los e tratá-los como animais, Portugal não precisou; teve os retornados para ajudar a construir este país.

Em 1974 muitos portugueses foram insultados pelos seus compatriotas pelo simples facto de estarem no ultramar; 37 anos depois é uma nação que é insultada por um senhor que desconhece o sentido de pátria, e que coloca a EDP à frente do Estado como se este fosse a administração pública/função pública, a tal máquina odiosa que custa milhões de euros aos privados.

Lamento que o nosso mais alto governante não perceba que o 1º ministro de um governo é uma pessoa que pertence à CAUSA PÚBLICA, e que a partir do momento que é eleito passa a ser um funcionário público, porque dele se exige uma missão: a de governar a Nação

Evidente que este jovem não cumpriu serviço militar (o tal serviço adioso do exército fascista do tempo de Salazar e Caetano e que custa muito dinheiro mas que vai precisar dele para repelir selvaticamente as ditas manifestações); militou antes nas hostes universitárias, auferindo as benesses de liberdade que os tais “incendiários” lhe proporcionaram ao sustentar um regime democrático depois do golpe de Abril de 74, e isso era razão suficiente para perceber que o país tem um hino e uma bandeira, que ela representa a alma portuguesa, a alma de um povo que mesmo não votando no partido que o apresentava como candidato, depois de eleito, ficou na expectativa que o novo governo acabasse por extinguir o estado permanente de ameaça de perda de soberania e falência, como se fossemos trabalhadores de uma das empresas dos Mercados.

Não Dr. Pedro Passos Coelho; não somos um povo de criminosos e provámo-lo em África onde construímos países, misturámos raças (houve excessos! claro que sim mas se olharmos para a inquisição na Europa ou para o holocausto promovido pelo país da senhora Merkel melhor será fechar esse capítulo da história dita colonial) legámos ao mundo novos mundos, mas acima de tudo dissemos pelos cinco continentes que os homens não se medem pela cor da pele, e abolimos a escravatura, a mesma que agora passado séculos pretendem voltar a implantar na Europa e em certa parte do planeta.

Pode de facto dormir descansado que ninguém lhe vai incendiar a rua; quando muito manifestar-se-ão civilizadamente para exigirem que os respeitem enquanto cidadãos de um país soberano e que não estão dispostos a receber ordens de uma Alemanha qualquer

Se alguém aqui é INCENDIÁRIO será o 1º ministro; um PM que incendiou a esperança deste povo, queimou sonhos de muitas pessoas, e está a mandar para a fogueira famílias inteiras, apenas para dar dois beijinhos à senhora da Alemanha, ultrapassando o que a própria Troika pedira.

O senhor PM não precisou de sair para a rua para derreter o nosso alcatrão, para colocar este país a arder, derretendo tudo o que os portugueses embarcados nas caravelas e os que cá ficaram, conseguiram para a edificar o reino que tanto glorificaram.

Somos um país mesclado, somos um país que regou campos de lavoura, aqui e no estrangeiro, com as próprias lágrimas; cavámos o infortúnio para que os nossos filhos tivessem uma vida mais digna, e educámo-los no respeito à pátria de Camões, aquela que o senhor parece desconhecer, e desconhecer o que ela representa para cada um daqueles que foi morrendo aos poucos para que Portugal sobrevivesse.

O mundo está a mudar, mas o homem comum continua a ser comum, as pessoas normais continuam a ser normais; infelizmente, às vezes enganam-se, e elegem mal os seus governantes… Errare humanum est.


segunda-feira, setembro 05, 2011

Escrevi fábulas...!



FOI A VEZ DELA

Escrevi fábulas dando-lhes vida
Acabei sendo personagem principal
Da única que não fora inventada
Começada’à nascença, sem prólogo
Já no meio o final preanunciado

- Criei personagens sarcásticas
- Ridiculamente bombásticas
- Às vezes um pouco fantásticas
- Dei uma gargalhada, ahah!

Mas já percorro o último capítulo
Dum conto iniciado com choro
Embelezado por uns quantos açoites
Risos e afagos, amores virtuais
Esquecida na cama as desventuras

- E continuei a criar personagens
- Algumas vestindo-as de pajens
- Outras rotulando-as de selvagens
- Duas gargalhadas, ahahahah!

Apostando’ vida apenas numa delas
Dei corda para que dançasse
Ao som de um bamboleio africano
Matizando ‘vestido cor de sangue;
Quis beijá-la à troca dum sorriso

- Foi pra’ela q’ dirigi mensagens
- Entretido com 'espionagens'
- Dizendo; sê as minhas margens!
- Foi a sua vez de rir…ihihih

Cito Loio

domingo, setembro 04, 2011

Saxofome...!

Para já uma pausa política, senhor 1º ministro, mas nem lhe passe pela cabeça desbaratar o ouro dos portugueses para manter os vigários  deste país a viverem como deuses



sexta-feira, setembro 02, 2011

Último enterro...!

1ª série dos poemas dedicados a profissões
O funeral dum fazendeiro encerra este ciclo. 
Um poema difícil, construído em 3 partes.
 a ida
 a vida
a morte

 FUNERAL
DUM 
FAZENDEIRO


Permitam que vos conte em poesia
Uma história a ler com atenção;
Talvez recordem em nostalgia
Iguais contos com actos de ingratidão.

Couberam toda'as ilusões numa sacola
Junto às cuecas peúgas lavadas
Camisas poucas uma troca de calças;
O casaco roçado, as alpargatas
Levava-as cobrindo a pele já curtida

Crescera’o sonho’à altura dum continente
Terra quente de riquezas múltiplas
Contos de macumbeiros, outros arco-íris;
Uma pequena lágrima na despedida
Que a terra mãe, nunca a esqueceria

Amarras soltas dum navio, já a bordo
Um último olhar para a sua velha pátria;
Recordou o envelhecido universo
Viu tristeza, pouca esperança e cantou
Para o país, diminuto para tanta cobiça

[Ó terra nova, ó novas terras
Aquece todo o meu desconforto
Que desbravarei vales e serras
A pé firme chegado a novo porto]

Conquistou a pulso direito à felicidade
Plantando hectares de riqueza
Levou a cruz de Cristo ao fim do mundo
Amando o pôr-do-sol como o último
Inventando nova raça, para sua perdição

Bailou com novos amigos velhas danças
Misturando o suor com forte catinga,
Comeu o pão que o próprio amassara
Ao negociar com quem o trairia;
Férias! No velho país só para recordar

Do alpendre de uma larga vivenda
Viu crescer os filhos, chegarem netos
Pintada a vida sem pincéis de política
Que ao seu negócio bastava o trabalho
E única fraqueza sabida, a família

[Ó terra nova que já envelheces
Entre acácias floridas fios de sisal
Bem hajas e vê se aqueces
Quem longe deixou sua terra natal]
(longe deixou o meu Portugal)

Sobreviveu às guerras às injustiças
Defendeu a dignidade extra credos
Enfrentou trovoadas de obuses
Morteiros, duros demais para conduto;
Dividiu pratos de sopa com o gentio

Esquecido foi o sentido de ser emigrante
Mantendo a identidade de nascença;
Nunca imaginou ter de regressar
Convidado pelos tiros da traição
De um país que outrora o vira nascer

Na penumbra duma revolta sem sentido
Longe do tempo dos canhangulos
Com ódio se gatafunhou inexacta história
Do assassinato de Evaristo “o fazendeiro”
Q’ não realizou seu derradeiro sonho!

[Desde então jamais se ouviu cantar
“Ó novas terras dum novo porto
Que a letra fora trocada pelo metralhar
Dos que sentiram igual desconforto”]

Termina aqui este sofrido fado canção
De Evaristo do Nascimento Raposo;
Disseram-me, homem de enorme coração;
Afiançaram-me q’ nascera’em Trancoso


Cito Loio

 
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