quarta-feira, novembro 30, 2011

Não se cobra à entrada...!


 


ÀS VEZES POR UM FIO

Sempre levei fisga no bolso de trás
não fosse aparecer certo pardal
q’ usava em vez de penas camisa c’ dobrados
por crista, quico de pano feito no Estado.
... (O esporão, coiro de boi, irmão do tio)

Nunca me fiz rogado contra cassetetes, zás
uma fisgada no cagueiro do policial!
_ Depois ‘a salto’ por muros e telhados
pernas para que te quero – o gajo é cabo!
... (Lá escapulia; às vezes era por um fio)

Hoje, vejo escória carregar de matraca
a pobre da mulher em casa c’ ele entalado
sem dinheiro para a manicura!

Ao domingo hóstia pela mão do cura
pedinchando a Jesus q’ proteja o ordenado
dum marido, q’ de noite a ela s’ atraca

Cito Loio
 


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