Exposta drástica à dor...!
MORREU-ME A LIBERDADE
(homenagem
a Camões)
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Provei
tantos lábios, forma cascata
invertida,
em tavernas e acendia
dentro, o
fogo ardente, e me consumia:
_ rasguei-me,
ignorando o que mata!
Enlodei
minha alma no sofrimento
amparado,
gritava ébrio, estou borracho!
_ que
caminho, se neste não te acho;
dá-te, para
q’ não finde em tormento
Ela em
chacota, de cartucheira ao peito
disparava
obuses de amor
com ideais
de igualdade e irmandade
Mas certo
dia de uma noite sem jeito
expôs-se drástica à feição da dor!
_ morta, levou-me
toda a liberdade.
Cito
Loio
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