À memória de Cabral

Neste 9 de Agosto passou um mês sobre a morte de Fecundo Cabral À memória do cantor do poeta sobretudo do homem

NEGÓCIO ESTÁ BAD

Sons, vícios na boa do pensamento
Palavras carenciadas de significado
Poesia das quintas, sem predicado
Dito’às sextas, expressão de lamento

Vem o sábado sai mais um poema
Rápido depressa, quero ser o mais lido
Por mim_ mesmo que seja repetido
Não notarão! Tenho tempo de antena

Pateta imaginando-se Cabral em pessoa
Escorre o mar salgado sem ver a praia
Fala de musas, odaliscas, e cambraia!

_ E o Rudy dos If’s da ginja com broa
Escorre da Google, ‘keep your head
Flausino vê lá, que o negócio está bad!

Remate
Lendo q’um certo poeta morreu tísico
Garante o emprego, e trata do físico

Cito Loio