Queria ser como ele, saber dum rio!
Queria também saber do meu Rio, do meu Mar, onde me perdi tão jovem, guardando dentro a cor do sangue. Queria voltar a sentir o seu odor, estremecer ao seu riso, ser eco das suas palavras. Queria emudecer os seus lábios, calá-la com um beijo. Queria ser feliz, não voltar a rasgar a ponta do meu lenço. |
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NO LAMAÇAL DA GUERRA
Dói-me o corpo dói-me a alma
Lágrimas que não escorrem
Afogam sentimentos
Num turbilhão d’hesitações
Trazendo-me o salgado do mar
Dum mar onde já não me banho
Lavo os desejos de te tocar
De te ter, apertada ao peito
Peito que de dor, já se encolhe
Dói-me, pela saudade do teu riso
Fluidos’sons de uma ternura
Que não te pude dar
Perdido na voragem da selva
Onde com desespero
E restos duma ilusão herdada
Cego, rasguei o ventre
Que agora quisera recuperar
Para servo, aos teus pés cair
Queria saber do teu rio,
Que o meu secou ainda jovem
No lamaçal de uma guerra
Aniquilado’o ciúme no final
Queria saber do teu mar
Poder perder-me nas tuas’ondas;
Queria, e ainda te quero.
Cito Loio
(intemporal)
Dói-me o corpo dói-me a alma
Lágrimas que não escorrem
Afogam sentimentos
Num turbilhão d’hesitações
Trazendo-me o salgado do mar
Dum mar onde já não me banho
Lavo os desejos de te tocar
De te ter, apertada ao peito
Peito que de dor, já se encolhe
Dói-me, pela saudade do teu riso
Fluidos’sons de uma ternura
Que não te pude dar
Perdido na voragem da selva
Onde com desespero
E restos duma ilusão herdada
Cego, rasguei o ventre
Que agora quisera recuperar
Para servo, aos teus pés cair
Queria saber do teu rio,
Que o meu secou ainda jovem
No lamaçal de uma guerra
Aniquilado’o ciúme no final
Queria saber do teu mar
Poder perder-me nas tuas’ondas;
Queria, e ainda te quero.
Cito Loio
(intemporal)
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