PRÓS DELITOS, TOLERÂNCIA
PRÓS DELITOS, TOLERÂNCIA A mulher que na vida mais honrei Nunca a cheguei a conhecer! _ Era jovem, quando me deixou Sem berço sem leite nem condição; Uma história quase banal Que norteou esta outra incompleta Montada em muda revolta, Lutas lutos, somente uma lágrima Gasta, em desmesuradas paixões Por ela, incontáveis vezes escrevinhei Ornados versos, tanto padecer Marcas de quem se elevou Pelo estrelar céu de escura solidão Lavando a tristeza no Carnaval Ao galantear gente selecta Entre duas valsas e uma volta Percebendo a cor da lástima De quem como eu andou a tropeções Por ti, olhar triste, para lá do infinito Sufocando com todo ar rarefeito Controverto, mas não admito Que digam, ser meu amor imperfeito! Porque já deitado à extinta fogueira Desnudo de qualquer petulância Só quero estar à tua beira Pedindo para meus delitos tolerância Cito Loio 19/22-Julho-2011 | |
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