Mais um choque com cobertura...
Mais um choque com cobertura
MANUEL PEREZ
Com o recurso aos segundas linhas, João Sousa e Leonardo Tavares, a Selecção Nacional encerrou ontem a passagem pela PostFinance Arena, em Berna, e leva na bagagem um rotundo 5-0 favorável à Suíça, na segunda ronda do Grupo 1 da Taça Davis. Desfecho aguardado, se bem que existisse a esperança de conquistar o ponto de honra, tendo em conta que Roger Federer não actuou no último dia.
João Sousa (198º ATP) perdeu, 6-3, 6-4, com Marco Chiudinelli (206º), um jogador que esteve dois meses sem competir, e Leonardo Tavares (311º) fez o que pôde diante de Stanislas Wawrinka (15º), cedendo 7-6 (7/1), 6-0.
Esta eliminatória, se bem que antecipadamente "entregue" aos suíços, voltou a evidenciar a falta de afirmação do tenista português em recintos cobertos com pisos rápidos. O nosso histórico, quer individual quer colectivo, não é nada famoso. Na Taça Davis, Portugal disputou a 14ª eliminatória nessas condições - sempre fora de portas - e continua a deter apenas um triunfo: Estónia, em 2005. Pedro Cordeiro reconhece que "não se pode fazer grande coisa para inverter uma situação que tem a ver com as características do jogador e do ténis português". O seleccionador gostaria, contudo, que o Centro de Alto Rendimento "pudesse um dia mais tarde ajudar a Selecção a ter jogadores mais adaptados a essas condições".
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Jogadores mais adaptados ao piso rápido e coberto!
Penso que a resposta está explicita no próprio desabafo do capitão!
Interrogo-me por isso como poderá um Centro de Alto Rendimento ajudar a ter os tais jogadores...
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