...!
É verdade, não tem título
Serena, sopra a fresca arrelva
Uma aragem que suaviza
Como brisa trespassa a selva
Longe do mar calmo d’Ibiza
Monte Carlo, em linha recta
Antes os Pirinéus, Mont Marsan
Uma viagem quase directa;
É noite, chegamos de manhã
Vou célere, de Elvas à Covilhã
Revejo Évora, nada m’afecta
Anadia, não esquecendo Lousã
Beja, ó! Nada me completa
No Porto de trem até à Galiza
Lembro a cidade de Huelva
Canárias que o tempo suaviza
E outros mundos sem relva
São tantas’s viagens milagreiras
Histórias com fim por contar
Algumas a passarem fronteiras
Uma morta, foi a enterrar
O mundo, no seu gira que gira
Deu voltas, contas perdidas
Lembrando-me “quem dá e tira”
Anciãs frases ‘inesquecidas’
Cai retentiva’um amor de feridas
Que não saram a toque de Lira
Sequência d’outras, parecidas
A chagas; porque não m’admira!
Fecho’canto, ninguém irá cantar
Em festas de vitória, canseiras
Sem esquecer a palavra amar
Aprendida com as brincadeiras
Cito Loio
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