Dia mundial do chulo...!
Numa sociedade moderna, onde se comemora tudo e mais alguma coisa, é lamentável que não se comemore o Dia Mundial do Chulo. Se de facto a prostituição foi legalizada em muitos países e até pagam impostos porque não atribuir a nomenclatura de Gestores da Putice aos abnegados chulos, que tanto fazem para manter o negócio equilibrado, sem défice para a Nação, e contribuindo para o equilíbrio mental dos seus ‘colegas gestores’ |
ONLIUANE
Cantam passarocos ao desafio
Telemóveis d’última gama
Sacando uma de vais ao Dissc’o
Ya, só depois do ginásio
Segundos, chega mais um titio
Acabado de sair da cama
Morfa um baita dum petisco;
É sobrinho do primo Damásio
_ Eh! Brother, como vais indo!
Já ‘vistie’ q’a dia tão lindo
_ Tchau, que m’espera o Arlindo
Depois o ronco duma Porcheta
Seiscentos cavalos, sem égua
Vidros escuros, climatizados
Jantes especiais, puro magnésio
No espelho, foto do proxeneta
Um crucifixo, vê-se à légua
Óculos de aros prateados
Nas mãos volante de tungsténio
_ Oi ‘beibi’, como vai o dia
Muitos clientes para a sacristia!
_ krido onliuane’ de carteira vazia
Vrum, vai-se o Zé das Tatuagens
Cento e cem, que se lixe a bófia
Entra-se com uns bons charros;
Ninguém resiste à corrupção
Voltas e voltas pelas garagens
Que não gostava de bazófia
Business is business, bué carros
Impediam a progressão
_ Desampara o asphalt, palerma
Se saio, vais dar à perna
_ Imbecil, teu lugar é na taverna
O dia de tarde começa a pernoitar
Zé gigolo aparenta cansaço
A vida nobre de chulo é dureza
Vendedoras de sexo!, difícil s’atura
No apartement, depois de cear
Percebe na carteira, fraco inchaço
A crise, trouxera a maldita pobreza;
Zé não as poria no’olho da rua
_ Desabafo, mantém a dignidade
Zé, olha q’inda tens boa idade
Muda-te pró ramo da publicidade
Recostou-se sonhando c’a televisão
Produtor único de telenovelas
Sempre podendo comer as’artistas
Sexo livre, sem concorrente
Era negócio certo, um dinheirão
Para ele e para as suas ricas ‘Nelas’
Conhecendo políticos e juristas
Talvez chegasse’um dia’a presidente
_ Chispa dia, onde está Aurora Boreal
Deve andar’ainda pela capital!
É intrincado ser galdéria em Portugal
Cito Loio
Cantam passarocos ao desafio
Telemóveis d’última gama
Sacando uma de vais ao Dissc’o
Ya, só depois do ginásio
Segundos, chega mais um titio
Acabado de sair da cama
Morfa um baita dum petisco;
É sobrinho do primo Damásio
_ Eh! Brother, como vais indo!
Já ‘vistie’ q’a dia tão lindo
_ Tchau, que m’espera o Arlindo
Depois o ronco duma Porcheta
Seiscentos cavalos, sem égua
Vidros escuros, climatizados
Jantes especiais, puro magnésio
No espelho, foto do proxeneta
Um crucifixo, vê-se à légua
Óculos de aros prateados
Nas mãos volante de tungsténio
_ Oi ‘beibi’, como vai o dia
Muitos clientes para a sacristia!
_ krido onliuane’ de carteira vazia
Vrum, vai-se o Zé das Tatuagens
Cento e cem, que se lixe a bófia
Entra-se com uns bons charros;
Ninguém resiste à corrupção
Voltas e voltas pelas garagens
Que não gostava de bazófia
Business is business, bué carros
Impediam a progressão
_ Desampara o asphalt, palerma
Se saio, vais dar à perna
_ Imbecil, teu lugar é na taverna
O dia de tarde começa a pernoitar
Zé gigolo aparenta cansaço
A vida nobre de chulo é dureza
Vendedoras de sexo!, difícil s’atura
No apartement, depois de cear
Percebe na carteira, fraco inchaço
A crise, trouxera a maldita pobreza;
Zé não as poria no’olho da rua
_ Desabafo, mantém a dignidade
Zé, olha q’inda tens boa idade
Muda-te pró ramo da publicidade
Recostou-se sonhando c’a televisão
Produtor único de telenovelas
Sempre podendo comer as’artistas
Sexo livre, sem concorrente
Era negócio certo, um dinheirão
Para ele e para as suas ricas ‘Nelas’
Conhecendo políticos e juristas
Talvez chegasse’um dia’a presidente
_ Chispa dia, onde está Aurora Boreal
Deve andar’ainda pela capital!
É intrincado ser galdéria em Portugal
Cito Loio
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