O virus de Portugal...!
SENTIMENTO PUERIL
Saqueiem todos subsídios
aumentem impostos
cortem nos apoios, diminuam
regalias – já!
disparem pró rabo que o
buraco é de origem
_ Para filho da puta...hum,
filho e meio!
vou matar-ma trabalhar para
ficarem c’ remorsos;
decidido está q’ a minha
reforma será doada
Meus bens serão entregues
às ‘público privadas’
o sangue, transmutado para
salvar um ministro
esperma, ah! – ‘évidement’
coisa congelada
para q’ mais tarde o país
não o tenha a governar
no século vinte e dois um
perfeito imbecil;
_ Ave-maria, deixai-me
rezar antes q’ vá de caixão
Assim não será q’ há muito
vivo nos esgotos
carregando tijolos, uma
casa q’ minha nunca será!
a deles à janela, a amante
outrora virgem
Venderei de mim tudo, e de
tudo o que me alheio
sobrará espalhado por
montes e destroços
uma altivez sem cartão de
cidadão – conservada.
E se nada de mundano tiver
quando pegar asas
meu corpo definhado mostrar
um ar sinistro
o q’ restar desta alma servir
somente para nada
deixarei em versos o q’ a
mim se não quis dar;
_ perceberão dos livros o
sentimento pueril
e o amor profundo, q’ me
conduziu em revolução
Cito Loio
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