Também eu...
TAMBÉM SANGRAMOS
(soneto aos poetas)
Saiu à rua todo prazenteiro,
no seu passo felino, elegante
alternando sombras, ligeiro
num pulo aqui, outro adiante
No pulso lenço de seda c’ cheiro
de perfume, dera-lh’a amante.
- Sorrira não fora o primeiro
e se último, não havia garante
Esvoaçado ‘cabelo descolorado
pelos anos pela amargura
de saber-se ora abandonado
rodava da esquerda à direita a mão
evitando ver-se abatida figura
e doloroso sangrar pela comoção
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Cito Loio
25/08/2014
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