Arranha-me
A ARRANHADELA
Sentiu tremores nas partes provocados por suculentas
lambedelas nos testículos ao mesmo tempo que um espirro languinhento alagava a
cara da matrona ao compasso duma estereofónica sinfonia em gargalhadas da
vagina relegando para secundário plano trinados duma guitarra no fado coimbrão “tem
mais encanto na hora da cuspidela”
Joseff Endurecido, não imaginava Patty Conafunda tão exímia
na arte do croché de boca cheia e rendas em ponto cu.
A casa de banho, escolhida por questões comerciais
para o desenrolar da cena, era apertada de mais para sexo tradicional mas
permitia desenvolver chupões em pé e passar o corredor a língua sem reclamações
ou refilanços dos debochados.
Súbito o artista, garanhão cheio de tatuagens na bunda
à boa maneira das reses dos filmes de índios e cowboys americanos sentiu uma
valente arranhadela no rabo estranhando o facto porque a companheira estava de
joelhos e segurava com ambas as mãos o pénis mostrando os olhos esbugalhados
pela ejaculação precoce que lhe enchera a boca de viscoso líquido razão pela
qual aquela agressão não fora de sua autoria, mais surpreso ficando por dar fé
não haver pregos nem artefactos pontiagudos no WC.
A porca miséria e a vida dum actor de filmes
clandestinos por vezes oferece grandes surpresas e no caso presente, Joseff
artista porno reparou, meio escondido atrás do bidé, a presença dum tareco de pelo
cinzento e taxa arreganhada e de imediato Joseff dirige-se ao bichano com dedo
ameaçador mas ao mesmo tempo complacente dizendo prefirir que lhe tivesse arranhado
o rabo a uma «Amélia» a arranhar-lhe a
alma.
Sobra da história a moral que resulta do episódio, e a
oferta de um conhecimento ancestral e dum outro de cariz científico.
Dizem os antepassados:
Os gatos têm 7 vidas
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Confirma a ciência:
Os bichanos têm unhas
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Inácio
6/9/2014
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