quarta-feira, setembro 08, 2010

Musas...

Sublime, lacrimejante, redobra de fé, catarses do sofrer dum Cito perdido num mundo que se destroi e corroi pela cobiça - o renascer de um sentimento que vamos destruindo a cada década, cada amo, mes dia, hora minuto!

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Deixem sobreviver por breves segundos para que lhe possa dizer!!!

AMOR DE MUSA

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Quando a musa se apaixona
Redobra a arte ao seu poeta
Faz do engenho mero axioma
E nada vê nem nada a afecta

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Roda, gira, louca sem destino
Torna-se serena e aventureira
Amante visitada pelo caminho
Revolucionária e companheira

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E pede, não tardes, que mata
Viver angústia sem saber final
Que os teoremas vão dar nada
E dói em ferida a pitada de sal

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Cito,

5 de Setembro 2010

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