Sempre a aprender.
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Por enquanto o lamento, sobre mexidas sem interesse; de facto as news sobre o ténis nacional são no mínimo um “dejá vu” – ao contrário, o que vem de fora é sempre surpreendente e merecedor de reflexão por parte dos nossos governantes, sem focalizar a atenção nos dirigentes de clubes ou associações o mesmo federação, mas sim nos que detêm cargos de responsabilidade no Estado, e que fazem orelhas moucas quando os assuntos não são “futeboleiramente” mediáticos.
Tenho acusado internamente aqueles que entendo serem responsáveis pela miséria a que mergulhou a modalidade, e que têm estado mais preocupados em golpadas para que eles e os amigos vão enchendo o bandulho à custa de torneios e continuam a beneficiar dos subsídios provenientes de um governo, mesmo face ao esforço que o PEC impõe, gasta verbas para que uns quantos se governem.
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Estes senhores, não sabem que uma da esperanças nacionais, Gastão Elias acaba de perder 60;60, que a Michelle Brito, com pena minha e desejando que me engane, entrou em queda livre, desaparecem jogadoras e jogadores de quem muito se esperava, abandonam jovens com qualidade porque os incompetentes andam a detectar talentos a metro, as selecções são trucidadas nos europeus, os Nacionais de Equipas é tido como parente pobre da modalidade, e realizam-se torneios internacionais juvenis sem enquadramento estrutural num “inexistente” plano global de desenvolvimento do ténis juvenil.
Aqui ao lado, a vizinha Espanha exulta com os feitos do meu amigo facebookiano Rafael Nadal, e o mundo rende-se à evidência que cada vez mais são cada vez menos os que percebem alguma coisa de ténis, e nem sequer conseguem perceber a humildade dos verdadeiros campeões. Por cá a esmagadora maioria dos “pseudo técnicos” são vaidosos, apenas porque existem, caminhamos a passos largos para a constituição de uma classe que não têm origem da modalidade, é incompetente, mal formada, mas que os “yes men” vão ocupando os lugares de apadrinhamento, enquanto os nossos dirigentes vão cantando e rindo, porque lhes convém ter ao seu redor a ignorância e o analfabetismo funcional para poderem continuar a auferir a luz de uma ribalta que a sua formação académica e profissional, tão pouco lhes permite alcançar.
Merecia esta modalidade também um olhar mais atento por parte de sua Ex.ª o senhor Secretário de Estado do Desporto, mesmo que o mediatismo só aconteça aquando inaugurações, ou Estoril Open e Sénior Tour do Algarve, já que os Procuradores Juízes estão mais preocupados nos casos de mediatismo televisivo, em que os meninos da Casa Pia passarão de vítimas a “chulos” dos coitadinhos dos pedófilos, e os criminosos de colarinho sebento passaram já a vítimas da Imprensa.
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Lamento senhor Dr. Laurentino Dias, confessar publicamente que me enganei rotundamente ao acreditar em si quando o ouvi pela 1ª vez no Hotel do Casino de Espinho, e me dei ao trabalho, por escrito, tentar com alguma da minha experiência de vida e de desporto, participar na construção de uma filosofia nova para o desenvolvimento da prática desportiva em Portugal – mas estamos sempre a aprender, senhor doutor, mesmo que com as pessoas mais novas, que é o seu caso.
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