Há cigarras e cigarras,
Para todos os visitantes do mês de Novembro, com votos dum feliz Dezembro
LENDA DA CIGARRA E DO GUERRILHEIRO
I
- Ó caloira adorava comer-ta
peida
Ela respondeu-lhe que não, e avisa
- Filho não vim à Queima para aturar
um reles parvalhão mas se queres despejar os tintins terás por certo bom
remédio, desenrasca um par de patins vai às putas, mas lá não há crédito por
isso leva o guitame contado para não te dar um sufoco, não vá o chulo estar mal
disposto alagar-te o rabo e virares bicha pouco ou a pouco
E sem lhe dar
tempo de resposta adianta
- Vamos embora Felizana que este é do tipo que só
encosta pois para pescar falta-lhe a cana
- Bem jogado querida Posefina
parecias a mulher do Bonaparte imperatriz antes de ser rainha e este nem para
foder tem arte.
II
fatídicos mergulhos na praia do Meco com
serenatas tocadas ao luar e chouriço sem o controlo da DECO, e fazendo-se tarde
ó malta estudante abram a pestana, votem em palhaços que há décadas vejo
meliantes tratarem os adversários de abraços; por tal formem um partido novo
com ou sem lésbicas e maricões que importa é dar esperança ao povo que resta
para votar, só em malandrões.
III
Claro que estou a ser cauteloso pois a vontade
é chamar-lhes vigaristas, porém arrisco ir ao parar ao calabouço e esperar em
cada fim-de-semana visitas. Mas se um dia precisarem de um conselheiro não vos
apareçam dores de barriga que menos perigoso é um guerrilheiro que cigarras
disfarçadas de formigas
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