DESCULPEM A DUREZA
Bom Domingo de Natal.
e...
DESCULPEM A DUREZA
Das palavras apenas vos peço desculpa pois de encanto inicial ficou-me a rudeza sentindo nas veias um rio turbulento que derrubou a ponte que nos ligava ao colocarem em verso a palavra fim sobre as feridas que me consumiam. Já só, tomei para mim refinada culpa sabendo terem quem quisessem a mesa, enquanto peregrino dormia ao relento, e aprisionado sequer imaginava que bailariam exibindo roupas de cetim, longe dos sonhos que me adormeciam. Mas ainda em vida, numa estrada sem curvas escrevo poetizando meu próprio epitáfio mergulhando o sonho em águas turvas, e sem estrelas, a coberto das calemas, grito uma ultima vez - vamos Inácio que só os poetas morrem consumidos em penas.
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Cito Loio.
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