segunda-feira, fevereiro 09, 2009

Castelbranco Oliveira


Caminhando se faz a eleição


Pelos milhares de km que calcorreei na minha vida em busca da Utopia

Ricardo Choquinha Pedro


Quero ser Presidente da FPT


Escrevia como introdução a 17 de Setembro de 2008 estas pequenas palavras: O trajecto de “Adolfo Castelbranco Oliveira” para as eleições será difícil e duro

Eça de Queirós escreveria “caminhando sobre um chão empedernido, até ao fontanário que se ergue por detrás da velha escola, onde em bancos de pedra escaldante se sentam os anciãos desta velha e moribunda aldeia

Estou ciente que encontrarei toda a sorte de “resistentes” à candidatura, gente que na penumbra tentará evitar que a competência vença; também há 32 anos não encontrei um sorriso quando desembarquei na Portela e ninguém me conhecia

Passado tantos anos, readquiri a força que me permitiu atravessar um Oceano e desembarcar numa terra que não me vira nascer, mas oferecendo desde então parte do tempo da minha vida para que o ténis não se esgotasse na mediocridade das incompetências

Se eventualmente não encontrar os apoios necessários para avançar, (mesmo depois de receber elogios pelo projecto) e pela competência demonstrada durante 3 décadas, traído pela seriedade que é meu pecado, traçarei um percurso alternativo envolvendo as pessoas que convidei para a Equipa Presidencial, juntando-lhe todos aqueles que se identificarem com as linhas mestras inseridas no manifesto fenix

Se for apoiado e perder, será apenas mais um dos muitos percalços que tive na vida

Se ganhar serei o mesmo Adolfo que se habituaram a ver como um lutador, na busca incessante do melhor para a modalidade

Que não se repita 2005

Nas últimas eleições a maioria das Associações votou contra o projecto que elaborei com base na experiência, preferindo apoiar o Fair Play; sei as razões de algumas delas, mas entendo que passado 44 meses, mais de 1300 dias foi tempo que bastasse para reflectir no “inocente” erro que eventualmente (agora efectivo) foi cometido

Darei a conhecer, brevemente, alterações que pretendo introduzir e que se prendem com o Formato Institucional da FPT; fá-lo-ei desde este espaço porque os Clubes/Academias/Escolas (e todos os que estão na modalidade colectiva ou individualmente) têm o direito de saber o que um Candidato tem para oferecer, para que não se repita 2005; então, muitos clubes com direito a voto na FPT não tiveram a oportunidade de comparar programas eleitorais

Os tempos são de mudança e de colocar em marcha os projectos inovadores; é tempo de olhar o futuro de forma séria e de dar a conhecer o que espera a todos os que acreditam na modalidade

Entendo que Federação como entidade privada e tendo o Estatuto de Utilidade Pública, deve reger-se por REGRAS que permitam conduzir a modalidade ao nível dos países mais desenvolvidos

Alta competição não é 1000 “in the world”

Contento-me com jogadores no Top 10; para isso é necessário que a federação também atinja essa meta no Ranking do Dirigismo

Gostaria de ver ordenado o top da tabela mundial com alguns nomes…portugueses

Utopia, dirão; Utopia foi o que fez de Charlie Chaplin…Charlôt, que fez de um só homem, actor realizador argumentista poeta escritor músico, enfim o Génio que não sou

A Federação Internacional tem regras e procedimentos que por vezes não seguem a mesma linha filosófica de actuação dos governos dos países; é necessário correr riscos, e como prática resultante do modelo aplicado até agora, salvo raras excepções, os resultados não têm sido de elogiar

O Ténis deve escolher um Rumo que conduza ao Sucesso, formatando-se através de órgãos dinâmicos e facilmente deslocalizáveis: Somos uma modalidade com especificidades e só mantendo essa característica podemos competir com as outras federações e alcançar as metas que delinearmos.

É urgente alterar a estrutura “vigente” dos órgãos sociais federativos

O actual organigrama federativo mostra uma entidade Pesada, Inoperante, Rígida e por vezes Obsoleta

Ao quantificar a intervenção dos diversos órgãos sociais compreende-se facilmente que existem pelo simples facto de estarem estatutariamente criados; pretendo alterações, que a serem aprovadas na A Geral permitam que os instrumentos de gestão tenham força suficiente para esgrimir contra as adversidades que se perfilham no futuro

Vou levar comigo gente competente

Deixo aos Clubes e Associações Regionais e Representativas, as alterações Pré-eleitorais que entendo serem “obrigatórias” introduzir no Ténis Institucional para um desempenho equilibrado da Federação no combate futuro ao “vídeogamismo” desportivo

Reside na Direcção e na forma de eleição do presidente a maior das inovações do MANIFESTO FÉNIX

Proponho uma alteração de forma, conteúdo, funcionalidade e responsabilidade para a gestão da Federação; se for permitido este órgão terá menos Membros “eleitos” e mais Pessoas “Escolhidas”, sufragadas em A. Geral e propostas directamente pelas maiores Associações de Clubes e Profissionais, mesmo que a nova lei permita que seja um só homem a escolher a sua equipa

Tudo farei para ter concorridas Assembleias-gerais Ordinárias e Extraordinárias

Vou criar uma “verdadeira” Directoria Técnica Nacional

Quero gerir a mais moderna eficaz e dinâmica Federação Europeia

E para que este objectivo se concretize, são necessárias algumas das alterações que proporei no futuro, (ainda só a nível nacional), para dotar a FPT de flexibilidade, dinamismo processual e resultados dignificantes

As instâncias internacionais são hoje também alvo de censura da parte dos Jogadores Profissionais, e por isso, a eleição de um candidato com ideias inovadoras e vanguardistas, que se bate pela essência de qualquer desporto será a melhor ferramenta para induzir as Federações de outros países a mudar a sua atitude para com aquelas instituições



A decisão sobre o futuro...

...cabe a quem o constrói

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