Li com a tenção

Li com a tenção o comentário do "tenisemportugal"
Agradeço os vários comentários que tem feito neste espaço; considero abordagens sérias denotando a preocupação sobre o respeito que estes meios de comunicação merecem
Conheço o Rui Machado há mais de 12 anos, sempre que nos encontramos falamos vagamente sobre coisas banais; a última vez foi em Setembro do ano passado, precisamente dentro do campo nº 4 do complexo do Monte Aventino onde que trocámos algumas impressões sobre ténis
Coisa pouca e vaga tanto mais que sendo atleta de outro treinador não me compete tecer críticas mesmo que positivas, sem a presença do colega. Questão de respeito deontológico
O Rui esteve em Espanha vários anos; tem 24 anos e sabe muito bem o que quer, para além de ter uma equipa técnica que também ela sofreu dentro dos campos enquanto jogadores, e por isso devem ter alguma experiência a transmitir; preocupação pouca em relação a ele
Também nada preocupado com os comentários feitos na TV nem me compete julgar quem os faz, e quando muito poderia questionar se as entidades empregadoras, que tal como noutras árias, se dão ao trabalho de saber o nível de quem contratam

Passa-se o mesmo no ensino superior, federações, governo, enfim com as mais diversas árias do desenvolvimento

Estou um pouco mais preocupado é com as fugas aos regulamentos, jogadas atípicas, prejuízos que conscientemente causam a terceiros, com o crescente compadrio que se verifica na modalidade sem que as associações façam o que quer que seja para parar a destruição dos valores de seriedade respeito competência e verticalidade
Preocupa-me que os clubes sérios e com técnicos e dirigentes capazes sejam atropelados por tudo o que de podre assolou o país e se sintam impotentes para parar a marcha da corrupção que está latente na actuação a cada dia por parte de quem tinha obrigação de defender a seriedade

Alarma-se receber um telefonema de um amigo, e me diga indignado que uma atleta foi contactada para o Centro Nacional de Treino e ele nem sequer sabia que iam abrir tal "elefante"
Preocupa-me que uma federação que vai ter eleições em 2009 se permita avançar com projectos sem se interrogar, se que vem a seguir possa ter ou não centros como objectivos programáticos
Ainda que a federação avance com um projecto que envolve contratações/verbas antes de ver aprovado o Orçamento e as Contas para 2009: "Que se tente condicionar os próximos 4 anos quando se tem 7 a 8 meses de mandato"
Preocupa-me voltar a ver jovens enganados por treinadores incompetentes
Assistir novamente treinadores do centro dizerem que “aquilo” é um clube
Escutar atrás das sebes frases como, “é igual ao pai mariq…”
Que certo jogador não presta sendo eles a fazerem as escolhas

Ver treinadores terem um trabalho imenso com os atletas e vê-los partir para as mãos de “afilhados”
Estou preocupado com uma direcção que mente; com isto e outras coisas que já denunciei

Sou candidato à Presidência da FPT; já o afirmei, mas para que isso aconteça "pelos actuais estatutos" é necessário uma associação propor os candidatos/listas aos órgãos sociais
Se há muita coisa que me preocupa esta não
Mesmo que não encontre "uma" associação, disposta a apoiar um projecto de transformação da actual federação numa instituição digna e respeitada, há clubes que estão disponíveis para novos percursos
Vou avançar para a presidência desta, ou para a criação de outra; para o caso de... já tem nome: Federação do Ténis de Portugal e será constituída por clubes sérios de gente séria com instalações para a prática da modalidade
E com vontade de construir o futuro

Se tiver que ser será e o IDP será confrontado com duas federações:
A actual, constituída por associações de clubes fantasmas jogadores imaginários e técnicos esquisitos
Uma NOVA; de clubes com condições para fazer “ténis em campos de ténis”

Apresento no início da próxima semana a 1ª proposta para a candidatura presidencial, e que tarta de uma proposta pré-eleitoral com o título «Caminhando se faz a eleição»

Não sei quem é o responsável pelo espaço tenisemportugal mas deixo aqui o convite: Junte-se a nós