Assalto ao “TOP 1”
Corre por todo o mundo a febre do assalto ao posto nº 1 da ATP
Quem será o Seed nº1 no USOpen…
O sistema de rank ATP “debía cambiar”, afirmam muitos!
Até agora os senhores que dominam o ténis mundial eram uns génios; «juntavam a inteligência à esperteza» dirão outros; no entanto Federer não caiu por nenhum abismo e ainda é o nº 1 do rank ATP
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Presentemente temos um “típico golpeador de terra batida” que joga 3-4 passos atrás da “base line” ganhar relva e cimento “Tout-suite”, e com fortes possibilidades de, com sorte e saber, alcançar o Gran Slam em 2009. Chama-se Rafael Nadal.
Dá-me um enorme prazer, porque representa na perfeição, quanto pouco ou quase nada a o fenómeno da percepção tem sido estudado e avalizado nos conceitos e conteúdos da formação e treino de ténis
Quando observo o jogo deste “gladiador” antevejo a enorme dificuldade que os adversários têm em fazer aquilo que na gíria de diz “ler a bola” que nada mais é do que um exercício de visualização perceptiva; jogando contra Rafa está-se permanente numa instabilidade visual que dificulta a formação do “percepto” totalmente desenvolvido (extracto do trabalho A Percepção no Ténis).
Ao contrário do que por norma treinamos ou ensinamos, a quantidade de efeito e a potência dos seus golpes obriga a na mesma trajectória a refazer as contas ou seja, do 1º acto perceptivo ao final em que executamos a bola deve transmitir inúmeros estímulos que terão que ser re-apreciados (re-acomodados/) o que dificulta o ataque às bolas.
Para melhor e mais fácil compreensão basta pensar da formula N=A+B em que neste tipo de execução Nadaliana , existe demasiadas somas de A’ B’ e A’’ B’’ numa formula meramente abstracta
Estes tipos e golpe permitem também a Nadal recuperar o equilíbrio e a posição mais favorável para o golpe seguinte; a profundidade conseguida é claramente elevada e promotora de uma alteração da velocidade no impacto ao solo e os efeitos laterais produzidos tornam mais complicada a gestão da resposta; já do lado do Revés consegue variar entre um efeito progressivo e outro regressivo, para além de também efectuar golpes similares ao seu lado natural
Uma 1ª opção é evitar o ressalto!
Mas, o risco é demasiadamente grande e Nadal joga recuado, tem um “passing” de excepção e, como afirmei no site de Sean Randall, este jogador é um perfeito velocista, capaz de subir à rede após um “tiro desde la línea de fondo” só possível de ver no passado a Big Mac (Enroe)
2ª opção é fazer o mesmo tipo de jogo!
Força valentes…
A 3ª hipótese é o denominado All Court Game but…
Não há tempo com as novidades das competições a nível dos sub 8. sub 6 etc, com a velocidade com que se tem de preparar os jovens, a pressão permanente presão que os treinadores e pais estão sujeitos se acaso investem numa carreira profissional
4ª hipótese claro que sempre teremos a de “sacar e volear” o “Big Game”
Evidentemente que está fora de questão nos tempos mais próximo isso vir a acontecer, até porque da observação que tenho feito, só os jogadores de pares estão "neste momento" preparados para este tipo de sequência, mas não estão treinados para jogarem a 8,23m de largo, sem contar com os tiros cruzados exteriores, ou os restos em “modo” amortizado
Não
Esta observação com mais algum cuidado sobre o jogador, poderá ajudar a alertar os "experts" para a necessidade de se “rever métodos de ensino e treino”, dar mais tempo ao processo formativo, não pressionar a fase competitiva, e lembrar que os campos de ténis têm de fundo
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