E que me sobre a saúde,
TUDO SOBRARÁ
Viajo
num canoa sem remos, içadas velas
véu
de momentos, cortinas na janelas
de
onde um passo vacila noutro passo
aberto
por calçadas vincando negro traço
por
vielas onde colho u’ nova tristeza
antes
de sentado sem ela à mesma mesa
Outro
passo dado sem cautela, erro crasso
um
sorriso que se fecha em cortina de aço
corrida
sobre um manto de esperança
armadura
d’alegria em tempo de bonança
Por
conclusão levarei da vida silêncios
maus
cálculos em desportivos compêndios
que
ninguém quis ler nem comprou
ficando-ma
saldo tudo pois tudo sobrou
Cito
Loio
25
a 26 Setembro 2014
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