Perfídia
Sábado 30 16 h na Praia da Aguda Dunas Bar
Poesia
(essa que já vou perdendo o engenho)
Magia
(que a vida me ensinou a não confiar)
Música
(que muitas mulheres já me deram até que fiquei surdo)
NÃO FOI POR VONTADE DE DEUS
Sorrisos
fingidos não m’alimentam
nem
amizade aquece nha cama,
havendo
outras que não me tentam
com
enganos ou pérfida trama
antes
batem asas arejando ’amores
…mudas
brisas alívio pr’as dores
Qual
musa dos selfies c’ ingenuidade
slogans
batidos c’ outros já gastos,
montaste
uma teia a linhas de falsidade
avivando,
para me aprisionar, rastos,
rindo-te
em recolhimento da carência
que
perto esteve levar-me à demência
Que
vida tua sem mim afastado de ti?
-
Caminharás sozinha, braço dado,
ou
que lar ‘escolhido pra teu consolo?
Por
inabordável, não viste o que sofri,
e
já esquecido, atrás muros relegado
faço-me
à noite sem te provocar dolo
Cito
Loio
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