CASTRADO NUNCA...
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SEM
CASTRAÇÃO
Tolhido
tão cedo pela morte não
assistiu
geraram-se
filhos por cruel mudança
que
esta lusitana gente sem
esperança
à
hecatombe, desfardada, não resistiu.
Voltasses
Ary, e cantavas
um dia
d'Abril;
_
vinte e quatro, talvez o vinte e dois,
por
ora as
touradas fazerem-se com
bois,
toureiros
engravatados de
ar
senhoril.
Emudecido
quedaram
vivas as tuas obras.
-Sepultado
entre
cravos de democracia
não
viste quão c'
espinhos 'pátria perderia
por
desconhecer o
veneno das cobras.
Se
castrado ignoro, mas não relincha
o
teu cavalo à solta, ó poeta novo,
imortalizado
na memória
dum
povo
que
de tão empobrecido...já só pedincha
Cito
Loio
(19
a 20/1/2014)
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