Às vezes dá-me para aqui...
Às vezes dá-me para aqui...
ESTE POEMA ESTRANHO QUE VOS DEDICO
Descansem _ não é nada bombástico
abordagem a assuntos que meta elástico
e algemas na cama – até é fantástico
durante uma bumba, sou sarcástico;
_ mas evoca o Santo de Numidía – Cartago
desconhecido dos Mídias – carago!
filósofo que deixou de Manés o q não trago
por maniqueísmo não cobrir estrago!
-Versa por bem 'filosofia neoplatónica
sem copos de Gim com água Tónica,
discussões sobre a placa tectónica
interrompidas pela orquestra sinfónica...
Deixem-me recordar “chato acadenismo”
tombado num obsoleto cepticismo
[(noli fonas in te ipsum uddi) não traduzo]
enfrentando c' armas do cristianismo,
[(in interiori homine habitat veritas) algo confuso]
já Bispo d'Hipona, o paganismo.
-Do (deum et animem scire cupis) augustiano
não sei (nihilne magis? Nihil omnino) arreado 'pano,
Deus escrever direito p' linhas tortas - Profano
desculpo 'barbárie sobre ' Império romano
Rejeitado o S. Agostinho sem contemplação,
igual fez a Lusitânia despida toda a razão
ataques aos sonhos q aportava 'coração,
renegando 'escolasticismo in débil tradição;
_ falta (porém) a corte de Córsoe, rei persa
que me recolha sem que lho peça,
e a dualidade cognoscitiva não m'impeça
escrever de tudo, e o que se não confesso...
E confesso adorar género de sereias
com suculentas vaginas, e ateias
que não se põem c' estranhas ideias
pós casamento; gostas destas meias?
-Assim declaro com honestidade
gostar de ti – e é pura verdade
certificado este sentimento pela idade
deste, q à noite se deita com a saudade
Cito Loio
“Indatado”
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