Finalmente conseguimos...!
Vão
143 anos
http://oficinadahistoriad.blogspot.pt/2008/12/abolio-da-escravatura-em-portugal.html
Dando um salto histórico, li esta frase precisamente hoje “10/10/2012: «Os primeiros 20 anos do Estado Novo foram francamente positivos, a partir daí tudo passou a ser discutível...»
Ah! Fiquei de boca aberta quando vi a ponte Salazar…”pensava que era de madeira”; perdoem a ignorância.
Retomando o assunto, concordo
Governar assim era obra, tanto mais que dentro do país havia gente que beneficiando de boas posições sócio económicas e querendo o poder "custasse o que custasse", aliava-se incluso aos inimigos, como hoje, algo que já não espanta.
Mas quem sou para analisar o que outros melhor sabem e têm entendimento sobre a matéria comparado comigo c' apenas 59 de idade e 40 de desilusão e ainda por cima só conheci a Metrópole em 1973, uma metrópole com Ferraris, Vivendas lindas, Centros Comercias, Metro, Clubes de futebol Gloriosos, Ocenário Vasco da Gama, Jardins Coimbrãs, Foz do Douro, TAP, companhia de navegação Nacional e Colonial (noutro tempo a Congeral), Sede de Bancos, Escudo (eu tinha só angolares que nada valiam na pátria dos desgraçadinhos) Fábrica do Braço de Prata, Cuf, Lisnave, grandes Hospitais, estradas impec, pubs dancing´s boîtes cabarés jajaja cacilheiros (eu tinha o Capsoca tactactac) enfim a par de muita miséria, tal como os meus irmãos das matas que carretavam a água à cabeça, "liam" à luz da fogueira, antes de engrossarem as hostes das FA...com direito a comida roupa calçado e algum (pouco é certo) dinheiro.
Depois por cá nem beneficiavam da exportação de Uva e Azeite Pêssego e outras coisadas, Leite em Pó da Nestlé, para terras distantes pois era proibido plantar certas coisas nas "colónias"
Juntava-se a toda a desgraça a reserva acumulada de ouro, para além de retenção do $$$ proveniente da venda do petróleo de Cabinda, diamantes, minério a dar c' um pau, a maior costa piscatória da europa/portugal insular e outros, Lisnave…
Claro que ainda se tem de somar um exército que estava tão farto da “guerra” que metia o “xico” para fazer várias comissões arriscando levar um balázio no rabo, facilitismo dado que o buraco já estava feiro …e anexando a este pensamento XYV % dum exército composto por negros mulatos e outros de cor indefinida mas apelidados de fdp racistas colonialistas (c’ 20 anos) fascistas e outros ilustres termos que aqui não cabem.
Enfim, o tempo de Salazar foi um atraso de vida, uma ditadura de miséria sem liberdade para falar mal contra o regime.
Hoje somos um povo rico, que só deve aos Mercados, vende o quintal aos vigaristas que fabricam dinheiro sem correspondente material, blá blá blá. E por mais evoluídos temos o serviço nacional de saúde em colapso (vindo do anterior regime), pois há que o substituir pelo Privado, dado que só quem tiver money terá direito a medicamentos em caso de epidemia, e de preferência comprados na Alemanha ao dobro do preço que as nossas farmacêuticas venderiam…!
½ século depois, naturalmente, somos muito mais evoluídos que os nossos pais, avós padrastos e madrastas…e temos, casamentos gays, metrosexuais (não sei se é assim que se escreve) jogadores de futebol depilados, casa dos segredos e putas em directo nos ecrãs televisivos
Indubitavelmente hoje somos mais qualificados mas temos que meter o canudo num saco de viagem e ir pregar para outra freguesia
Recuperámos a
democracia (Grega) a par de gente em barda a passar fominha de cão vadio
Finalmente hoje, somos europeus porque antes éramos só os Parolos Portugueses, emigrantes de Mala de Cartão
Mas hoje votamos em liberdade e damos liberdade a quem nos elege para mandar a polícia carregar sobre quem, por ter já fome, se manifesta.
Hoje finalmente encontrámos o CAMINHO DA ESCRAVATURA…!
Finalmente hoje, somos europeus porque antes éramos só os Parolos Portugueses, emigrantes de Mala de Cartão
Mas hoje votamos em liberdade e damos liberdade a quem nos elege para mandar a polícia carregar sobre quem, por ter já fome, se manifesta.
Hoje finalmente encontrámos o CAMINHO DA ESCRAVATURA…!
1 comentário:
extraordinário, um grande abraço
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