O que nos rimos com o Púzia...!
Poema brincalhão, revisitando a infância, os amiguinhos, nossas loucuras, e sobretudo a cama elástica do nosso crescimento. Que me desculpem os que ficaram de fora mas não se trata de romance e não cabiam todos…! Felizmente a lembrança não ocupa espaço na memória | |
RISOTA NA CASOTA Corpo esbelto de mariposa Serpenteando pela calçada Vai fresca ó que gazela Vendo incrédula a rapaziada Esgazeados, quais Tarzans Juravam dar meia dúzia Tomás, Cito, e Manuel Púzia Só uma parte dos mil fans! Descia a noite prima do medo Oito anos, nove se tanto Ainda idade de muito pranto Se não fossem pra cama cedo No jogo erótico da cuspidela Esgalhavam’inhoca os otários Sem s’importarem c’os horários Em noite d’insónia, culpa dela De manhã, era só fanfarronice Nem imaginas o que lhe fiz Cala a boca ó aprendiz Deixa-te dessas cretinices Entre algazarra confusão Fech’a dentuça já te falta um Tu! Ficaste masé em jejum Com medo do senhor papão Enquant’os tolos se digladiavam Zi, Faty, Tizinha e companhia Imaginavam-se noutra orgia Onde os putos não entravam! Inexorável o tempo espreita Regista o tempo no calendário, O que não quisemos em diário Mas que só a nós respeita Agora c’novos meios de filmar Vendo-as mais femininas Recordo as doces Felisminas E o quanto nos fizeram sonhar Cito Loio |
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