PORQUE ME TRAMAS |
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Nostálgico Natal que me asfixia
Mesmo erguendo mãos em prece,
Porque tudo me parece
_ O vazio celeste que não me guia
Meu sonho minha ágata anilada
Gargantilha que me engravatas
Impede de dizer bravatas
_ Corta qualquer tentativa ousada
Ó sono! Ó Algodão em doce rama
Melaço doce de compota bravia,
És nau que se avia
_ Neste Porto antigo que me trama
Quero partir, que já fui partindo
Tendo o corpo lá, longe da alma
Que não se acalma
_ Sentindo que dele está fugindo.
E deixei de ver a neve ao natural
Tão pouco voltei a ter no verão
Momentos de paixão
_ Que se vivia numa noite de Natal
E teu amor que distante já acena
Espera deitado meu corpo inteiro
Que não sendo o primeiro
_ Serei se morto de quem terás pena
Cito,
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