sexta-feira, dezembro 31, 2010
quinta-feira, dezembro 30, 2010
terça-feira, dezembro 28, 2010
domingo, dezembro 26, 2010
O QUE TERÁ FICADO POR DIZER...!
A GRANDE “interview” |
http://www.ojogo.pt/26-358/artigo902833.asp
http://www.ojogo.pt/26-358/artigo902834.asp
http://www.ojogo.pt/26-358/artigo902835.asp
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Uma prece...
http://www.facebook.com/notes/adolfo-inacio-castelbranco-oliveira/nao-enterre-os-vivos/188061427875781?notif_t=note_comment
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sábado, dezembro 25, 2010
Porque já nasceu o menino,,,
Para postar uma foto identificada, mesmo que seja para ilustrar um verso, necessitamos de autorização do próprio ou pelo menos do proprietário do documento. Durante uns dias procurei uma imagem para ilustrar um pequeno poema que não encontrava o arranjo que melhor se adequasse Ei-lo ilustrado com uma foto que Maria Oliveira autorizou a postar (obrigado linda) |
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sexta-feira, dezembro 24, 2010
PORQUE ME TRAMAS |
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Nostálgico Natal que me asfixia
Mesmo erguendo mãos em prece,
Porque tudo me parece
_ O vazio celeste que não me guia
Meu sonho minha ágata anilada
Gargantilha que me engravatas
Impede de dizer bravatas
_ Corta qualquer tentativa ousada
Ó sono! Ó Algodão em doce rama
Melaço doce de compota bravia,
És nau que se avia
_ Neste Porto antigo que me trama
Quero partir, que já fui partindo
Tendo o corpo lá, longe da alma
Que não se acalma
_ Sentindo que dele está fugindo.
E deixei de ver a neve ao natural
Tão pouco voltei a ter no verão
Momentos de paixão
_ Que se vivia numa noite de Natal
E teu amor que distante já acena
Espera deitado meu corpo inteiro
Que não sendo o primeiro
_ Serei se morto de quem terás pena
Cito,
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E a quadra Natalícia continua...
Hoje confesso um terrível segredo, que me apoquenta nesta quadra festiva, onde a «família» tem um significado fortíssimo.
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http://www.facebook.com/photo.php?fbid=1245393352196&set=a.1093722680524.11507.1750271986 |
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quinta-feira, dezembro 23, 2010
segunda-feira, dezembro 20, 2010
Toda a gente sabe...!!!
Entrámos na semana do Natal, e ultimam-se os preparativos; muitos terão natal, outros nem "Na" nem "Tal" e outros ainda que já há muitos perderam a fé. Provavelmente debato-me entre o aceitar a quadra e o seu significado ou pura e simples passar por ela de olhos virados para a frente. |
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_ Independente do que possa sentir quero pedir uma prenda, e como prenda, nesta quadra, gostaria que os portugueses fossem premiados com uma dose extraordinária de inteligência e coragem.
_ É hora de percebermos que a traição tem limites bem como o laxismo.
_ A todos Um Natal de excepção; esta é a carta que enviei ao Pai Natal!
Olá Barbudo...
_ Durante muitos anos quis manter-me do lado de fora da portugalidade, ser um angolano renegado, um revolucionário das estrelas e cometas que iluminam o universo imenso - neguei-me a aceitar que a minha cultura era profundamente lusitana e lusófona, duma lusofonia que o mundo quis matar, desde a "esquerda soviética à direita ocidental americanizada ou europeia", e que não conseguindo pela força das armas na guerra que Portugal mantinha contra a corrupção e a criminalidade que se adivinhava para o futuro, e que veio a estar por detrás de um Golpe de Traição, que acabou cobardemente com o esforço e o sonho de uma Nação que se fez Império por mais de oito séculos, e que, uma mente brilhante, estava a reconstruir para que fosse autenticada internacionalmente a sigla EUL, os Estados Unidos da Lusofonia.
_ Hoje, e perante a violentação que os portugueses estão sujeitos, e se percebe que havendo uma revolta mesmo ordeira por parte da população, esta será esmagada pela força da armas dos exércitos privados, a menos que o resto que sobra do exército nacional e "público" dê um sinal claro às hostes "armadas" constituídas por políticos, que o acontecido a 25 de Abril recente passado, pode vir a ser corrigido, reconheço-me numa farda de honra quando cumpri serviço militar, e mais tarde em 1975 sacrifiquei a minha vida e a minha juventude para ajudar milhares de portugueses e angolanos a regressarem ou a refugiarem-se em Portugal.
_ Com o passar dos anos, anexo as lições que a história das ex-províncias Ultramarinas em África pós golpe de estado me proporcionaram, e olhando o actual estado deste país e da Europa que quiseram vender a baixo custo e que agora se percebe um valor insuportável as mentiras hediondas que os partidos políticos ao longo das últimas décadas deixaram transparecer somadas à tomada de posições inexoravelmente condenáveis, SINTO-ME TRAÍDO.
_ Percebendo ainda como é que os países foram sido desgovernados em favor dos interesses de grupos financeiros associados aos políticos de influência, extraindo que esta gente não tem formação da Governação nem sequer na gestão corrente de empresas, que só sobreviveram com a exploração de quem paga impostos e no fundo protege o estado e a nação de uma derrocada total que levaria ao confronto armado entre cidadãos de quadrantes contrários e dentro dos próprios núcleos, o actual Sistema Politico Partidário Parlamentar está em COMA PROFUNDO, restando começar a equacionar outra forma de governação, nem que seja tribal, ou da monarquia popular em que o rei governa por vontade e indicação de quem o agracia e o coroa, governando para o povo e por este.
_ Os Partidos são, debaixo de uma análise de mera inteligência filosófica, «Empresas de Capital Subsidiado», mas sem risco, sem abertura de falência, recebendo verbas para fazer o que voluntariamente e particularmente se propuseram, não necessitando de apresentar avalista, e por outro lado potencialmente podem ser consideradas associações cuja funcionalidade assenta, no permanente crime Lesa Nação e Lesa Povo.
_ Tendo em conta que a democracia, vendida como tal, define-se pela alternância no poder, e como tal, se dois partidos têm posições diferentes sobre os modelos de governação, então, sempre que um ascende ao poder, ou faz algo diferente ou continua a mesma politica – estamos perante um absurdo com a mudança de pessoas para manter a mesma linha de actuação.
_ Evidente que enquanto Oposição, um partido lutará para subir ao topo, e para isso, traçará uma estratégia para derrubar o Partido da governação, inviabilizando ou denegrindo a actuação de quem foi eleito, mesmo que esse trajecto aponte o sentido do progresso, como tem sucessivamente acontecido - mal chegue ao poder, os papéis invertem-se, a luta retoma novos contornos, mas mantendo o mesmo objectivo final
_ Se assim não for, se um partido não tiver como objectivo a conquista de votos para constituir governo, então percebe-se estar-se perante uma associação que esconde a audácia de obter a sustentabilidade para os seus membros,sendo esta efectuada através do valor recebido a coberto da lei do financiamento partidário, não se justificando perante o conceito de Partido, a sua existência.
_ Evidente que esta situação leva ao governo de Partido Único! No entanto, e vendo o inicio da exposição, tendo em conta que o actual regime está decrépito, tudo indica que teremos a curto/médio prazo esse tipo de partido, através de fusões mais ou menos disfarçadas, mas que no fundo têm como objectivo manterem a supremacia sobre eventuais formações de novos partidos para garantirem o seu futuro.
_ Pai Natal; peço-te por tudo o que escrevi e pode vir a acontecer, independente da riqueza ou pobreza existentes nos milhões de lares, na noite de 24 oferece aos portugueses, a IDEIA DA ALTERNATIVA, para Governar Portugal no futuro, dado que o actual regime “dito democrático” morreu no dia em que não permitiu que os apoiantes do então “regime Marcelista”, vinha a implementar pudessem concorrer a eleições.
_ Fica demonstrado pela negação da possibilidade de Portugal vir a ter uma Monarquia, ou Caetano pudesse vir a concorrer com o partido que o sustinha, em que afinal estamos perante a DITADURA DO PARTIDISMO
_ Boas festas para ti também, meu velho,
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domingo, dezembro 19, 2010
Na FNAC...em 2011
Apresentação do livro ao grande público | |
- Pensei no livro e tu não consegues escrever essa história – vais encontrar conflitos raciais pelo caminho, situações incontroláveis, rejeições por parte da tua família. Querido, custa-me dizer-to, mas vais magoar-te, vais sofrer – é uma história, um conto, mas envolve a morte da tua mãe. - Vou escrevê-lo! A mãe é minha, “mato-a” as vezes que quiser. |
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sábado, dezembro 18, 2010
segunda-feira, dezembro 13, 2010
Suspensão temporária
AVISO
Por motivos diversos até dia 18 não será publicado qualquer post
Grato pela atenção dispensada
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sexta-feira, dezembro 10, 2010
Há homenagens e homenagens...
Boa sexta-feira, e aí vou eu prestar Homenagem a dois Grandes Homens, na companhia de outros grandes homens lá para as bandas da Lourinhã. |
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quinta-feira, dezembro 09, 2010
A nação dos poetas...
BOM RESTO DE SEMANA
Apeteceu-me escrever um poema, dos que, depois de er, fica-me a sensação que não o devia ter feito. Mas pode mais o vício que o juízo, e a necessidade de exteriorizar o que fui acumulando ao longo da vida – é como o sistema de vasos comunicantes, que há medida que vamos envelhecendo diminuímos o reservatório e vertemos para o papel o que guardámos no espaço. | |
Foi o que aconteceu, e eis-me a partilhar o que às vezes me assalta sem controlo, sem medida, sem som, apenas com rima, métrica e sã loucura de um Cito que mantive intocável ao longo de cinquenta e sete anos – que tendo perdido a boina, não perdeu o vício de ser um lutador. |
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quarta-feira, dezembro 08, 2010
Bom Natal 2010
Mensagem de Natal
Hoje, 8 de Dezembro, celebro o Dia das minhas mães desejando a todos Boas Festas, especialmente para ti que verteste uma lágrima em desespero pelos que apenas têm noite, e à mesa no próximo Natal, as estrelas como família.
UM LUGAR A MENOS | |
Hoje, sentado frente ao PC, olhei sem querer o livro de Eça, “As minas de Salomão” lembrei-me do Suave Milagre, de quantos milagres o mundo necessita para que a Paz fosse o “pão-nosso” de cada dia, e a suave alegria de cada conto que há em nós. Neste deambular do pensamento vagueei por tempos que não voltam mais, a não ser na lembrança, bem antes da prima Alzheimer começar a embirrar com as nossas brincadeiras. |
Decorria “um ano e Cristo”, talvez já 50, a azáfama apertava com a chegada de mais um Natal á moda metropolitana, em quem a família extensa se uniria em torno das filhoses, rabanadas, e do mousse de chocolate que não podia faltar ou o sacaninha do Cito armava uma chinfrineira que nem Egas Moniz evitaria mesmo com corda ao pescoço.
O tradicional Bacalhau com todos o arroz de polvo acompanhados com filetes fritos enrolado em ovo e farinha do mesmo molusco, os aperitivos, os vinhos de entrada da permanência e da saída, e, claro, a estuporada missa do Galo...a tal que o danado do catraio abominava, não porque fosse obrigado a mamar a estopada do padre a falar de coisas que não lhe diziam respeito, mas porque atrasava a única parte interessante de um Natal de adultos: a entrega de prendas, num tipo de cerimónia quase tão mediática como a gala os Globos de ouro de Hollywood.
Cito detestava a missa, e sobretudo aquela comida, e só se salvaria de uma barrigada de fome com o cabrito assado que o Xico, o “empregado maior” da casa, assaria no quintal, junto ao coqueiro, com cuidado para não pegar fogo ao barco que estava estacionado anexo ao muro que dava para casa do seu “mano” Tomás, e antes de ir para a sua própria casa passar também ele o Natal dos Simples.
Aquele tipo de festa deixava-o stressado, e nesse ano ainda era notório porque já sabia que o Pai Natal era treta, e, mais que certo a bicicleta de duas rodas e selim “à homem” estava no papo!
Desde de manhã que consumia a cabeça à “mãe”, ao ponto desta o mandar desopilar, ir catar pulgas para casa dos amigos, que sarna, já chegava a que apanhava no resto do ano.
Foi o que o pingente encardido quis ouvir; depois do almoço pegou os “quedes” bola de catechu, sorriso de vitória nos beiços, e pernas para que te quero que o dia era largo e só voltava a ver pessoas chatas à hora da ceia, porque nesse dia, anulava-se o jantar.
Tinha tempo, seguramente sete ou oito horas de vadiagem peregrina, e pontapé na bola e nas pedras que também rolavam.
O calor apertava, a praia apertava com ele, e a escapadela até à Ilha, a pé, com os amigos, era como limpar o rabo a meninos – se ele e os amigos pensaram, quando terminaram o esforço de colocar as mentes a funcionar, já estavam na areia em tons de creme de uma praia de curtição, entre uma de chutos de avançado-centro e voos “à verdadeiro keeper”
O tempo estava divinal o horizonte em tons de paraíso matizado de vermelho suave e azul de forme, (sim, porque quando se tem fome e nos oferecem um prato de sopa vemos nele reflectido o céu), o oceano, a que eles chamavam a nossa praia, apalpava as nádegas ao universo mostrando aquele pôr-do-sol o início da estrada da vida de cada um, em que os sonhos se espraiariam pelos anos ajudando a construir, como aquele que ainda só colhiam as prendas, os natais das suas próprias famílias.
De regresso casa, entre ruas alcatroadas e o assanhar dos cães à passagem, corridas atrás dos machimbombos, uma assobiadela à miúda que brincava ao hualaup com o aro que ganhara no ano anterior, Cito imaginava-se a pedalar pelos passeios das avenidas, na companhia do Sebastião, o criado de casa, que para além de estudar pouco e brincar com ele, pouco mais fazia.
Sebas, ia ao pão, à loja, por vezes fazia um recado a uma das tias do “menino patrão”, jogava à bola e levava porrada da ama-Madalena, a lavadeira e 2ª oficial de plantão à cozinha lá de casa e mestra em dar uns açoites no palerma do Cito quando este fintava a “mãe”
Fora uma tarde de gritos, soltara o diabo do corpo, e o pior estava para vir: o banho antes de ir para a mesa.
_ Bolas para que tenho de tomar banho se amanhã não há escola? A velha é mesmo chata com a mania das limpezas; pelo menos hoje podia esquecer-se – já sei, vou pedir à Natividade que finja que me vai dar banho, e vamos jogar ao abafa!
Sabia que este pensamento não passava de um desejo, porque, se quisesse sentar o rabo à mesa, tinha de ter uma conversa como o OMO, que mesmo lavando mais branco como diziam, nunca lhe mudara a cor – e continuava nos seus pensamentos vertiginosos.
_ Nunca percebi como é que o menino Jesus fala todas as línguas! Será que ele também sabe quimbundo?
A tarde fizera uma vénia à noite, o banho, com sacrifício fora tomado a mesa estava pronta, e a família começara a chegar; já estava mais de metade, e a outra não tardaria, que a Rainha-mãe não suportava atrasos e muito menos por parte dos filhos, já que à peste do “neto” sempre facilitava – como era uma mulher inteligente preferia comprar um atraso pelo preço do descanso que este proporcionava depois do almoço, e durante todo o período das férias escolares.
A música entoava, escutava-se uma pianada de Mozart, depois veio Chopin, para acompanhar a cachimbada do tio, enquanto contava s petas sobre a última pescaria, a tal que os “velhos”, por serem tão bons nas coisas da cana de pesca, tinham esgotado o pargo em toda a costa africana – Cito deliciava-se com as histórias.
_ Não sei como os peixes voltam a nascer depois de serem todos pescados!>
A hora chegara; o avô encaminhara-se lentamente para a mesa, em sinal que, era tempo de agradecer ao Senhor aquela fartura.
Cerca de 30 membros estariam nesse Natal reunidos; já houvera mais mas alguns tinham “viajado” e não voltariam a sentar-se nem àquela e nem a qualquer outra mesa – haveria os que estavam muito distantes, e todos compreendiam que os gastos com as viagens seriam muito elevados para passar apenas um dia.
Cito, passa os olhos pela mesa, grande e estendida por todo o espaço da enorme sala de jantar envidraçada; alguma coisa não batia certo naquele momento. Na sua cabeça esgrouviada os sinos não badalavam, a palavra do Senhor era um dizer mudo, a família dele não estava completa!
Tios, mulheres e maridos dos tios e das tias, primos e primas, cunhados genros irmãos o Pitadas, o seu “personal dog” mas faltava uma pessoa. Não queria acreditar, que Sebastião ainda não tivesse chegado, sabendo que a patroa não alinhava em faltas não justificadas.
A sua cara abria-se de espanto, o sorriso metera férias, a saliva entrara em greve e os olhos pareciam querer tocar as sobrancelhas; contou as cadeiras e estavam todas ocupadas e deixou escapar um abafado rugido
A “mãe”, ao reparar no semblante do neto, perguntou-lhe em voz serena e tom moderado:
_ Falta-te alguma coisa menino?
Nem queria acreditar; de que raio era feito o Pai Natal, porque razão no quadro da ceia de Cristo estavam todos sentados do mesmo lado. Porque não havia mais mulheres se eles eram todos “velhos” – se aquela refeição deveria de ser de alegria para todos porque é que “Sebas” não estava, e nem lhe dissera onde ia.
Começara a fazer-se luz no cerebrozinho à medida que analisava uma a uma a carantonha dos que já estavam sentados e a dar ao corta-palha. Olhou fixamente para a “mãe” e respondeu:
_ Falta uma cadeira mãe!
Nesse ano, Cito recebeu a sua “xica” com tristeza, não deu “paleio” aos primos, e não quis adormecer nos braços da prima Rosa como fazia todas as noites, em que se enroscava nela, sonhando com a amiguinha que vivia na casa em frente, do outros lado da avenida.
Só na semana seguinte voltou a ver Sebastião – fora passar o Natal ao seu Quimbo
Adolfo CastelbrancoPublicada por Adolfo Oliveira 0 comentários