do Inácio para ti, kim
Tantos sonhos, tantos gritos, tanta Revolta Activa que deixámos de fazer; porque tinhas de ser mais uma vítima dessa fantástica Descolonização!Porque havias de ir para Timor?
Não te chegava Mavinga, Dalatande , Pedras Negras de Punguadongo, não te chegava os palcos da fama?
Não te chegava a Ilha ou o Mossulo, não te chegávamos «nós»
Não te chegava a Ilha ou o Mossulo, não te chegávamos «nós»
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Para quê Cuba, para quê «Che», para quê tanta luta, tanta perdição!
Porque um dia jurámos criar um "novo" País, quando os nossos sonhos de juventude tinham a força das tempestades, os nossos olhares se perdiam na imensidão dum Continente, que vai morrendo destruído pela insanidade dos arautos da civilização moderna?
Quantos jogos jogámos, quantas voltas volteámos, quantas gargalhadas soltámos num palco giratório lá para as bandas do Aviz
Ai, que me dói o pensamento ao rever, bailando entre o Inconsciente e o Subconsciente, as guerras de palavras que travámos, em tantas viagens interplanetárias que gizávamos, apontando o céu límpido da África profunda, visualizando filhos libertados, a opressão repudiada, e a igualdade conquistada
Não sabes, nem te poderei contar, o quanto difícil é lutar sozinho pela própria existência durante tantos anos, o quão difícil é sofrer durante mais de metade da nossa vida, e o quanto amarga é a solidão
Nunca mais te poderei dizer o quanto significavas para mim, mesmo na distância; nunca mais ouvirei, entre um sorriso de malícia, a tua voz "xexexe", és louco, deliciosamente maluco, eh! …mas bonito
Para quê Cuba, para quê «Che», para quê tanta luta, tanta perdição!
Porque um dia jurámos criar um "novo" País, quando os nossos sonhos de juventude tinham a força das tempestades, os nossos olhares se perdiam na imensidão dum Continente, que vai morrendo destruído pela insanidade dos arautos da civilização moderna?
Quantos jogos jogámos, quantas voltas volteámos, quantas gargalhadas soltámos num palco giratório lá para as bandas do Aviz
Ai, que me dói o pensamento ao rever, bailando entre o Inconsciente e o Subconsciente, as guerras de palavras que travámos, em tantas viagens interplanetárias que gizávamos, apontando o céu límpido da África profunda, visualizando filhos libertados, a opressão repudiada, e a igualdade conquistada
Não sabes, nem te poderei contar, o quanto difícil é lutar sozinho pela própria existência durante tantos anos, o quão difícil é sofrer durante mais de metade da nossa vida, e o quanto amarga é a solidão
Nunca mais te poderei dizer o quanto significavas para mim, mesmo na distância; nunca mais ouvirei, entre um sorriso de malícia, a tua voz "xexexe", és louco, deliciosamente maluco, eh! …mas bonito
do Inácio
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