A última pedra... em 2007!
Ao senhor presidente da Câmara Municipal de Lousada, que tem um protocolo com uma associação "tipo fenómeno do entroncamento" que conseguiu "edificar" um clube sem campos mas com um milhar de licenças de jogadores ou praticantes tipo "lista telefónica", cuja sede dista 50 km de Lousada, e inscritos que praticam a mais de 100 km e falam tão bem português como o presidente da «atporto» redige direitos de resposta, e que agora viu questionar em A.G da FPT essas mesmas licenças, perguntaria:
Claro que pode dizer que o tal clube "Lousada brisas do atlântico" nada tem a ver com a cidade de Lousada; se o fizer calo-me porque também aceitaria que o C.T. Porto dissesse que não é um clube da cidade do Porto, o C. T. Setúbal é de Viseu a E.T. Maia de Porto Santo…e que o oceano Atlântico fica no Pacífico Sul.
Será que os galegos pagaram ou foi a autarquia? Vale o seguro espanhol?
A Atporto vai pagar esses montantes com o acréscimo das receitas provenientes das chamadas «Act. Reg.»?
E se Lisboa não ceder, os clubes do Porto pagarão os custos dessas licenças? Ou será que os memmbros da direcção da "atporto" vão ao seu bolso e cobrem os custos?
Senhor Presidente da Autarquia de Lousada diga de sua Justiça: Vai deixar correr o "marfim", ou vai na sua posição de gestor e incorrupto autarca, mandar as autoridades averiguar o que se passou em nome de um clube que no mínimo, a associação do porto abusivamente usou do nome da sua cidade para conseguir mais valias, e que, mesmo tendo estratégicamente retirado os "estranjas" continua a contar com nomes de peso, mesmo que sejam só meia dúzia, e segundo parece, residentes fora do concelho(!).
Evidente que V. Ex.ª se tomar conhecimento deste "post" vai interrogar-se quem é o fulano; para que saiba, é o mesmo que ajudou os seus arquitectos a conceber um complexo de ténis dimensionado à realidade da sua cidade, que há muitos anos fez uma acção de formação de ténis nos campos vizinhos à piscina, enfim, que iniciou o processo com vista a um coerente e digno desenvolvimento do ténis que as pessoas de Lousada mereciam.
E o ano que agora chega ao fim, salda-se por alguns factores positivos na vida da modalidade:
* A vitória da Michelle no Orange Bowll
* A queda de um DTN que nunca deveria ter ocupado esses cargo
* A intervenção corajosa do jornalista Manuel Perez e as notícias do JOGO e do Jornal do Ténis, denunciando o que vai mal em terras Lusas
* A derradeira posição da FPT ao admitir pela 1ª vez que há ilegalidades que têm que ser punidas através de medidas drásticas.
Por fim uma nota de apreço às associações, que tomaram desta vez uma posição que vai para além de aprovarem os PO. e as R. Contas, com exclusiva finalidade de receberem os dinheiros provenientes do IDP, tendo desta vez a a coragem e a decência, juntamente com a Federação, de reconhecer que de facto existem ilegalidades nas licenças.
Foi pouco mas já é um começo…porque é uma pena que se fiquem só por aí e não exijam elas próprias que o MPúblico faça uma auditoria em profundidade.