PARA QUANDO
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POR DEFEITO
(Do Inácio com a força da solidão)
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A quem nunca andou por onde andei
e agrestes terras por desbravar viu,
desconhece haver lágrimas que chorei,
consentida piedade a quem me traiu,
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E curei nelas penas no colo duma dócil fera
por deitada junto a mim, que por amor
amaciou com lágrimas tempos de espera,
sem cobrar por tão atentado favor.
Crescido, fui ardendo em lume brando
ganhando carícias de mãos aveludadas,
ofertas de beijos com paladar a pranto
Envelhecido segui a arte de conquistador.
enriquecido com gritos doutras matas
provando de tudo por defeito ser trovador.
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Cito Loio
Iniciado a 9 de Junho de 2017
Terminado a 12 Julho 2017
PARA QUANDO O PRÉMIO CAMÕES
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