Só por vergonha...
Este poema é dedicado ao meu amigo Eduardo Azevedo Couto
Saberá o quanto o aprecio e desejo sucesso como treinador de ténis mas no futuro especialmente como psicólogo
DONO DA RONHA
Hoje evitei que me vissem de rastos
ou percebessem gestos nefastos,
e encolhendo os ombros
fosse mais um por aí aos tombos
Hoje evitei que me vissem de rastos
ou percebessem gestos nefastos,
e encolhendo os ombros
fosse mais um por aí aos tombos
Jantado (sorte) perdi toda 'inspiração
que poeta rima baixo tensão;
_ barriga cheia rouba o engenho,
provado ditado pela fortuna q não tenho
-Martelava na cabeça os famintos
estendida a mão pra senhores distintos
recolhendo moedas aceitando sorrisos
q' estômago vazio não conhece inimigos.
Hoje comi sopa dum Tupperware,
deliciosa, feita pela mão de mulher.
-Por velho dono de muita ronha
não chorei, só por vergonha...
(-Hoje anotei razões porque 'u pobre sonha!!! )
Cito Loio
8/11/2013
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