Ao 1º Ministro com todo o respeito...
Senhor Primeiro Ministro
É
a si em exclusivo que me dirijo dado ter sido o seu (não o meu) partido o mais
votado, apesar da estabilidade governativa que ainda goza a ele a deve. Muito
teria para lhe contar, mas prefiro oferecer-lhe um pedaço da minha alma, e que
certamente entenderá a extensão do que a Mensagem transmite.
Ficou-me
de muito novo a mania de escrever poemas por isso, às vezes com algum engenho
consigo em 32 versos (parágrafos se pretender) contar a história deste país a
que deram há muitos séculos o nome de Portugal fundado por um homem...de escudo
(aquela coisa que foi substituída pelo Euro) e por uma espada que punia os
criminosos...para além de lutar contra outros e mouros!.....desta vez vai sem
música...
FUNERAL DO DESESPERO
Determinada, devagar,
quao me merecese arrastando-se,
no braço uma mala cheia de
intimidades
na mão contrária beata de
cigarro gastando-se
quedando-se junto ao cais
do InterCidades;
_ no canto do olho
(talvez) a nascente dum rio
vista, q a felicidade
vendera-a numa noitada
perdida de amores por um
"pseudo" tio
irmão do padrasto
presidiário c’ culpa provada
D’ história contava
(forçada relação incestuosa
com o pai falecido) sem
registo de notário
que a sociedade por vezes
monstruosa
pune mais frequente a
vítima que o salafrário
Felícia, desempregada,
politicamente punida
pela suspensão do subsídio
da segurança social
virara-se contra quem
vivia da miséria, e escondida
promovia filas de pedintes
de Janeiro ao Natal
Para além de ver enterrado
seu único rebento,
vitimado por incurável e
desconhecida doença
sujeito a drogas e
interminável tratamento,
gastara por preces a Deus
toda a crença
e o dinheiro poupado para
manter a reles pensão
negando-se a pagar com
sexo o alojamento,
alvitrada hipótese por um
nojento chefão
encornado pelo gerente de
banco, c’ conhecimento!
Deixem-me terminar com um
breve episódio
por todas as Felícias a q
se esgotará a esperança,
trocando o amor poético
pelo escusado ódio,
ou por incapacitadas de se
fazerem à mudança
Partiu o comboio sem q a
vissem na bilheteira…
- Noticiava-se à noite em
rodapé televisivo
suicídio de uma mãe
enlutada e solteira.
- O telejornal, falava de
futebolistas sem juízo!
Cito Loio
Lançamento de Loio e Schimuna dia 27 de Abril....hora, sempre depois das 18:29
Local..? digo depois e é surpresa,,,
Sem comentários:
Enviar um comentário