Que nos resta agora?
que criadores
de monstros não soubemos
amansar a
besta humana,
esta, que
ficou aquém da Taprobana
Nós que
vimos rios a partir do mar
pássaros fazerem
ninho no dorso
de
rinocerontes, sem alegórico corso,
vendo o
filme, “advinha quem vem jantar”
Que territórios
afinal não mantivemos,
e por escondido,
nunca dissemos
o tamanho e
a cor do sofrimento
previsto que
não fora tanto agastamento.
Nós que
idos, aprisionámos o próprio ar
só para cumprir
mandatos reais
entre choros
de hienas e latidos de chacais
perecemos,
longe desse tempo impar
Adormecidos,
longa viagem sem Stop
vimo-nos
parados frente a um Shop!
_ Frente a
nós a Gare do presente
dentro,
sentimos tratar-se doutra gente
Do império
(pensei) já nada perdura
que outras
caravelas se fazem à conquista
de paraísos
achados em páginas de revista
de onde
retiraram a amargura
Por cansado
faço uma pausa!
_ perguntem-se
sobre a vera causa
deste remoer
constante!
(c’ sotaque
brasileiro)
- Senhor, porque
está tão distante?
Olhei-o como
se (ele) fosse D Pedro
pedaço da pátria,
há séculos emancipada
filho do
amor a bordo duma jangada
prova viva
dum acto sem medo
- Aqui, por
resposta, sou mais do que eu,
como tu,
totalidade de quem me concebeu,
somatório de
duas partes separadas
pela cobiça,
e pelas forças armadas!
Cito Loio
13 a 17 de Agosto 2012
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