Pró atlântico desaguava um Kuanza junto duma ilha, com esperança; _ deitado na areia, via, por um véu Alcina, Conceição, Lurdes, Mª do Céu sem enxergar quem me dera o ser
Esfregando os olhos até doer sustinha a respiração e o lamento. _ Procurada a voz trazida p'lo vento recebia silêncios de compaixão quando lia os avisos de recepção!
Aos toque da campainha do portão escada abaixo disparava em correria enchendo a varanda de fé tal a alegria; _ gritava, é a minha mãe chegou depressa, o lanche, já me vou!
Era Páscoa, farto o coração cegou e vítima única do meu anseio deixou de espreitar a caixa do correio. -Ao olhar-me, percebi a verdade q' hoje (dela) não conheço saudade.
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