quinta-feira, setembro 17, 2009

Una Dos y Três vendemos o CAR

Una Dos y Três vendemos o CAR

Merece uma musiquinha de um senhor que é só…

Doctor en Sociología y como Profesor Titular Numerario del Departamento de Arte de la UCLM, da clases como de Comunicación audiovisual, Producción, realización y operaciones artísticas y Producción audiovisual práctica en la Escuela Universitaria Politécnica de Cuenca de la Universidad de Castilla-La Mancha.


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Quando coloco em causa a FPT faço-o com base em dados inexistentes na “casa”, uma que tem um inquilino há anos e que não contribuiu em nada para o desenvolvimento da modalidade, verificando ainda que ao longo de 3 décadas não fora feito pelos seus técnicos qualquer estudo sobre a caracterização do quadro competitivo internacional, para que se concluir qual a baliza em matéria de ranking para que os nossos atletas possam perceber o trajecto desde o zero até lá.

Penso que essa falha aconteceu e acontece por duas razões

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A primeira por Incompetência e a segunda por Interesse.

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Incompetência porque na verdade os esses técnicos demonstram uma total ausência de conhecimentos no campo “analítico”, ficando privados de poderem perceber o comportamento e a variabilidade geracional da modalidade e dos praticantes ao mais alto nível.

Interesse, porque quem tem gerido a modalidade não lhe interessa que a qualidade suba, que apareçam atletas de alto nível, nem treinadores competentes; isso seria colocar a nu a sua própria incompetência e questionar a razão da ocupação dos cargos.

A pergunta que surge de imediato é: Qual a meta “em ranking” pensada para os nossos jogadores! E só no campo masculino é que coloco essa interrogação.

A FPT nunca avançou com um número, com um patamar com uma baliza; onde é que quer chegar!

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Aos os primeiros, 100, 50, 30 10 do mundo?

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Nunca se teve a coragem de balizar objectivos, preferindo-se dar como exemplo um kanking 80 durante 20 anos; perspectivo agora que se vai falar no ranking 60 para os próximos 20.

Da primeira vez atingiu-se o ranking sem sustentação, razão pela qual o atleta só esteve mais ou menos 7 meses no top 100.

Da segunda a histeria foi mais longe e atingiu o círculo Governamental com as infelizes e infantis declarações de um secretário de estado que não faz ideia nenhuma do que é Ténis.

Afinal que ranking podem atingir os Tenistas Portugueses?

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Top 10? Está fora de questão.

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Porquê? Porque a média de alturas dos atletas de top situa-se mais de 10 cm acima da altura máxima do melhor jogador português.

Quero dizer com isso que os jogadores mais baixos, não têm possibilidade de alcançar o topo?

Não, mas que é muito mais difícil não há qualquer dúvida.

Para se ultrapassar o critério altura terão que se concentrar num só indivíduo um conjunto de características que permitam suprir os défices da baixa estatura e com a política desportiva levada a cabo pelos cérebros competentes da FPT isso dificilmente acontecerá, porque os programas existentes tendem a excluir indivíduos que numa primeira fase não denunciam factores de sucesso, o que acontece com as crianças mais altas até aos 9/10 anos que sugerem numa análise apriorística carências nos motores que alavancam os critérios da coordenação.

Por outro lado, assenta-se nos praticantes de mais baixa estatura o quadro tipo do que é um talento.

Quem em Portugal se atreveria a apostar em Del Potro, ou Murray para um jogador de Top? Certamente seria excluído por défice de coordenação quando era (iniciado) sub 10.

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O exemplo de Chang, segundo me recordo, foi nº2 ATP (1,74 m) serve para contrariar a minha exposição?

Serviria se tivéssemos um atleta formado com base numa filosofia Matriarcal, o que me parece pouco provável de acordo com dois factores:

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1- O próprio sistema implantado em Portugal representa na sua génese a sustentação Patriarcal do comportamento.

2- O aparelho federativo/associativo está projectado mais para resolver problemas da sua própria sustentabilidade do que para desenvolver projectos e programas com fim à obtenção de resultados na alta competição.

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Falamos então de que tipo de Centro é este!

Qual a diferença deste para o que as próprias associações permitiram que a FPT fechasse?

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A diferença é que agora há campos cobertos?

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Antes não havia cobertos em Lisboa?

A MAIA não tinha cobertos?

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Temos agora um treinador/director competente?

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O Jan Soukup era incompetente?

O João Maio é incompetente?

A Câmara da Maia tem um técnico incompetente nas suas fileiras!

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Agora temos Dirigentes competentes e capazes de gerir a FPT!

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Os anteriores Presidentes eram o quê? Ignorantes! E votaram neles?

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Muitas são as interrogações, e muito poucas ou nenhumas as respostas com sustentação científica. A própria comunicação social na TV afirma que o novel nível do ténis internacional baixou e o treinador da nº 8 WTA V. Azarenka vai mais longe, e diz que o top afinal não é assim “tão forte como se julga”! E o pior é que ele poderá sobre determinado prisma de observação ter razão; e mesmo que não tivesse não serei eu a contrariá-lo!

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Mas porque baixou? Será porque cada vez mais, também lá fora como cá dentro, os técnicos são mal formados! Alguém já rastreou o quadro de técnicos e verificou o seu “histórico” desportivo na modalidade?

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Vamos então conseguir através de um CAR fazer melhor! Afinal qual é a meta de ranking proposta? Não aquela que se possa afirmar numa conversa às seis da tarede de uma sexta-feira, mas a que está comptemplada num Plano de Actividades aprovado.

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Chegaremos ao sucesso com o sistema actual!

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Faço Votos que sim…pelo bem das crianças.



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